CAPÍTULO 5: Prisioneira

Com o desmaio repentino de Lúcia, o rei observou a oportunidade de finalmente colocar em prática o seu plano.

— Querido!(entrando desesperada na sala do trono)

— O que foi minha esposa?(fingindo preocupação)

— A nossa filha... ela foi encontrada inconsciente no quarto... (lutando para respirar)

— Calma respira fundo, eu já peço para Thomas levar ela para sabermos o que houve.(sorri a abraçar a esposa)

— Mesmo? Eu quero ficar com ela!(em lágrimas)

— Não pode, lembre que ele precisa se concentrar.(acalmando ela)

— Mas... o que eu farei!(olhando para ele)

— Descanse, eu mesmo cuidarei para você ser informada.(beija a testa dela ao sair da sala do trono)

Lúcia foi levada até uma sala esconde onde foi mantida acorrentada ainda inconsciente. Como se fosse um sonho Clara se conecta com Lúcia

— Outro sonho?(Lúcia analisa o rosto da pessoa a sua frente)

— E como o meu tio disse, esses sonhos ficariam mais reais.(encarando a jovem)

— A nossa aparecia é a mesma, como isso é possível se sou filha única?(ficando de frente uma para outra)

— Preciso que me diga onde está.(começando a sumir)

— Acredito que estou numa sala escondida.(tentando falar onde está)

— Fica calma encontrarei você!(sumindo)

Quando Clara abre os olhos, vê que Paula estava muito perto do seu rosto. Ao notar que ela havia acordado se afasta.

— Você está bem?(pergunta num tom preocupado)

— Sim, mais a quanto tempo que estou aqui?(vendo que a caverna estava meio escura)

— O dia inteiro, já está de noite.(ajudando ela a levantar)

— Aí! O meu tio deve está preocupado comigo.(saindo a correr para fora da caverna)

— Vai com calma você acabou de... (parando de falar ao observar o tio de Clara bem na sua frente)

— O que você fazia com ela até essa hora?(com um tom de raiva)

— Para tio, preciso que foque em mim agora.(ficando entre os dois)

— Muito bem! Mais vou querer saber o que aconteceu.(olhando entre ambos)

— Você sabe onde fica o castelo "Haste" ?(olhar sério)

— Haste? Não...(ficando nervoso)

— Tio o senhor mente muito mal, por acaso a tia Amélia... (se calando)

— O castelo Haste não é o lugar feliz que todos pensa ser.(olhar sério)

— Sabe onde fica?(finalmente Paulo fala)

— Tive medo que esse dia chegasse.(olhando para o céu)

— Isso é um sim?(perguntam os dois de forma simultânea)

— Sim, mais não direi.(levando Clara para casa num piscar de olhos deixando Paulo sozinho)

- Os adultos são assustadores.(voltando para a caverna)

No castelo Haste o rei andava de um lado para o outro esperando boas notícias, mais a responda vinda de Thomas não era a que ele esperava.

— O QUE!?(gritou)

— Não sei o que deu de errado o meu rei, mais é como se a princesa fosse apenas uma metade.(olhando para o corpo de Lúcia)

— Metade? Não podemos curar-me apenas com isso?(olhar desesperado)

— Infelizmente não, parece que a princesa é apenas uma humana.(passando a mão no próprio rosto)

— Do que me serve ela ser humana!(quebrando uma janela)

— Calma o meu rei, algo me diz que a princesa consegue se conectar a sua outra metade.(usando o seu poder para consertar a janela quebrada)

— Espero que sim ou será o meu fim.(olhando entre Thomas e Lúcia)

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