Uma semana depois Lúcia já estava confortável e ajudava na casa, com o aviso do seu tio diariamente Clara treinava.
- Se continuar nesse ritmo você pode ter sérios problemas.(caminhando até ela com uma garrafa de água)
— Lúcia tem razão, descansar também é bom.(segurando uma cesta de frutas)
- Não sou um pássaro Apolo.(pegando uma maçã)
- Que bom que encontrei vocês juntos.(aparecendo com um calendário estrelar)
- Algum problema tio?(olhando para o calendário)
- Infelizmente sim, as estrelas estão se alinhando novamente é sinal de que... (ficando em silêncio)
— Os 12 dias se aproximam.(complementa Paulo)
— 12 dias?(Lúcia olha para eles buscando informação)
— Significa que a lua de sangue ficará no céu nos próximos 12 dias.(responde Clara com um olhar sério)
No castelo Haste o rei cantarolava de alegria por saber que a lua de sangue estava próximo, sinal de que os seus poderes retornaram.
- Sabe que será apenas temporavel?(fazendo com que o rei ficasse sério)
- Por 12 dias.(sorrir)
- Já desistiu de usar a rainha?(olhando para a rainha imóvel no trono)
— Ela não me serve mais, eu preciso da essência daquelas duas.(estalando os dedos fazendo a rainha sair do transe)
— Isso deu-me uma ideia.(indo até o rei para explicar o seu plano)
Clara continuava o seu treino, Paulo treinava alguns dos seus feitiços peculiares e Lúcia observava.
— Inveja?(o tio de Clara toca o ombro de Lúcia)
- Não eu... (ficando com vergonha)
- Não precisa fingir, muito menos se preocupar, minha irmã era como você.(olhando para a forma que Clara treinava e depois para Lúcia)
— Ela também não tinha poderes?(curiosa)
— Não que eu lembre, mais acredito que não tinha, mais isso não a tornava fraca.(sorri a lembrar de como a sua irmã era)
— Aqui, quero que use.(tirando o seu medalhão)
— Mas... esse medalhão é igual ao da Clara.(olhando para o que Clara usava)
— Sim, a Clara não sabe, mais os dois medalhões funcionam de forma diferente.(colocando nela)
- Tio o céu está repleto de nuvens escuras.(olhando para o céu)
— Algo não está certo.(ficando de pé e olhando para as árvores)
— Filha... (aparecendo do nada)
- Mãe... (Lúcia caminha até ela, mas para de andar ao ver seu pai)
— Então era aqui que vocês estavam.(sorri apunhalado a mãe de Lúcia pelas costas)
— MÃE! (gritou a jovem fazendo com que ativace o seu medalhão)
— Aí... (Clara sente uma pontada no seu peito)
— Essa não, Paulo tira a Lúcia daqui!(grita o tio de Clara)
— Não mesmo.(Thomas sorrir ficando na frente de Paulo e Clara)
— Sai do caminho!(jogando uma semente na direção dele)
— Planta pegajosa!(grita Thomas)
- Vá Paulo, não olhe para trás.(ficando na retarguarda)
O rei encara Clara e gargalha, a sua risada fazendo com que as plantas pegajosas libertassem Thomas
— Se concentre Clara!(grita o seu tio, para que a jovem superasse a dor do seu peito)
- Não se meta, sua luta é comigo!(jogando uma bola de fogo em direção a ele que desvia)
— Isso é pela minha IRMÃ!(jogando uma grande nevasca em Thomas congelando ele por completo depois destruindo o gelo)
- Golpe baixo.(apunhalado o tio de Clara)
- TIO!(grita Clara fazendo com que o rei fosse jogado para bem longe)
- O que aconteceu aqui?(Paulo olha ao redor e depois para Clara)
— Isso não vai ficar assim.(disse com ódio)
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Atualizado até capítulo 39
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