Com a criança novamente nos seus braços, o homem misterioso volta para o castelo, mais o motivo não foi remorso por querer abandonar uma criança.
— Aqui está ela o meu rei.(entrando com a criança nos seus braços)
— Esplêndido, mais alguém viu?(se levantando do seu trono e caminhando até eles)
— Não, mais qual o motivo para querer ela de volta?(entregando a criança)
— Qual é Thomas ela tem o meu sangue, eu não abandonaria.(sorriso macabro)
- Vou fingir que acredito, o que dirá a rainha quando ela acordar ?(esfregando as mãos com nervosismo)
— Nada.(levando a criança para o berço)
— Não me dirá nada o meu marido...?(esforçando até chegar perto da sua filha)
— Querida esposa, deveria descansar.(olhar sério, enquanto caminha até ela)
— Ficarei bem.(pegando a menina e saindo)
Sem poder fazer nada para contrariar a sua esposa, o rei fica apenas olhando, mais quando ela está fora de vista ele fica raivoso.
— MALDIÇÃO!(grita, quebrando tudo que observa na sua frente)
— Calma o meu rei... (usando a sua magia para acalmar ele)
- Obligado... (ficando calmo)
— Pode explica-me ?(enquanto organiza a sala)
— Aqui.(entregando um livro para ele)
— Lenda da lua vermelha?(confuso olhando para o título do livro)
— Sim, nele contem um feitiço que pode-me fazer voltar ao normal.(suspirando enquanto olha para as próprias mãos)
— Não se preocupe irei verificar se não é um mito.(saindo da sala)
Enquanto isso, no meio da floresta Amélia discutia com o seu irmão sobre uma ideia maluca que ele teve para esconder a sombra da criança.
- Péssima ideia.(andando de um lado para o outro)
— Mais pensa bem uma criança nascida de uma profecia será a cura perfeita para você.(segurando as mãos da irmã com um olhar esperançoso)
— Ela não é um objeto, apesar das circunstâncias, ainda é um ser humano indefeso.(com uma lágrima descendo pelo seu rosto)
— Desculpa, não queria fazer-te lembrar daquele tempo.(abraçando)
— Eu sei... (limpando os olhos)
— Mais o que iremos fazer com ela?(olhando para a criança)
— Cuidaremos.(sorrir pegando ela nos braços)
No castelo, Thomas está na sua biblioteca avalia se o livro é verdadeiro, quando um verso chama a sua atenção "Na maior idade o esplendor aguarda a sua joia". Com essa informação ele corre até a sala do trono.
— Majestade... !(tentando respirar)
— Não entre sem ser anunciado.(olhando para uma pintura)
— Sou eu majestade.(voltando a respirar normalmente)
— Diga Thomas.(olhando para seu fiel súbito)
— Tenho uma boa e uma má notícia, qual a vossa majestade prefere?(sorrir, sabendo que o rei gosta de “suspense”)
— A boa.(animado)
— A escritura é verdadeira.(fazendo o livro flutuar até o rei)
— Esplêndido, com essa notícia nem preciso saber da pior.(abraçando o livro)
— Está mais para uma condição.(alisando o queixo)
— Que tipo?(ficando sério)
— O senhor deve esperar a maturidade da sua filha.(abaixando a cabeça)
— Já esperei esse tempo todo, posso esperar um pouco mais.(admirando o seu reflexo no espelho)
— Só espero que não tenha contratempo.(fala para se mesmo)
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Atualizado até capítulo 39
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