Beberiquei novamente a cerveja desejando jogar ela em Dulce.
Afonso certamente havia sofrido uma certa amnésia desde que entrou na cede, todos estavam festejando e ele se esfrega em Dulce Maria na pista de dança
- Mas você não liga Annie. Você mesma disse isso.
Respirei fundo ignorando o ódio e a adrenalina nas minhas veias, e encarei Maitê sorrindo
- Não, eu não ligo.
- Mentirosaaa! -cantarolou Christian se sentando ao meu lado - Se não ligasse não estaria ai matando ambos com os olhos, Barbie.
- E pela sua cara é mas do que óbvio que aconteceu alguma coisa a mais que você não quer falar. E por isso você está ai, quase morrendo de ciúmes.
-Ciumentaaa! - cantou Christian
- Eu não estou com ciúmes.
- Ah não, imagina é a gente que está.
Revirei os olhos desistindo de brigar com Christian e Maitê e lembrando da conversa com meu pai mas cedo. Eu estava liberada para ir embora, e iria fazer isso assim que o Halloween chegasse ao fim.
- Está considerando a ideia de ir? - perguntou Maitê me encarando -sua expressão mudou, não é mais no seu amante se esfregando com outra que você está pensando.
Senti Christian me olhar atento e respirei fundo engolindo o resto da cerveja e abandonando o copo na bancada.
- Assim que o Halloween terminar. Acredito que seja a melhor opção.
- E você acha que seu policial Zinho vai te receber de braços abertos após você ter deixado ele sem explicação?
- Não pretendo voltar para FBI ou para Christopher. Eu só quero sair daqui. Antes que as coisas fiquem mas complicadas do que já estão ficando.
O rock tocava alto no salão, e a visão de Poncho com Dulce estava me deixando enjoada. Desisti de tentar me embebedar ou provocar o mesmo, eu iria embora amanhã a noite, e as coisas iriam voltar ao seu lugar. Como nunca deveriam ter saído.
- Eu vou deitar, estou cansada. Nos vemos amanhã May, Chis?
- Se você não nós abandonar antes...
....
- Cadê a Anahí?
Perguntei assim que me aproximei com Dulce da onde Christian estava, de pronto ela fechou a cara se tornando desagradável, exagero que eu fiz questão de ignorar.
- Ela foi para quarto. Estava cansada, e acho que iria arrumar umas coisas na mala...
- Mala? Ela não pode sair da cede Christian.
- Na verdade ela pode, Henrique conversou com ela pela manhã, ela está liberada para ir embora. Quando ela quiser e pelo que ela me falou planeja ir o mais rápido possível.
Respirei fundo, isso só podia ser uma brincadeira de mal gosto. Era isso. Uma brincadeira de Anahí. Me virei para sair do salão quando senti Dulce me segurar.
- O que você tem haver com isso? Deixa ela ir! Não vai fazer falta, as coisas eram muito melhores sem ela de qualquer jeito .
- E o que você tem haver com isso Dulce? Me solta. Talvez você deve-se parar de mendigar amor com uma pessoa que já deixou claro que não quer nada com você. Pelo amor de Deus garota, supera. E vê se para de se intrometer tanto na minha vida, Porra.
Me soltei de Dulce saindo do salão o mais rápido que consegui, se Anahí estava achando que ia sair tão fácil assim, ela estava muito enganada.
___
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Por que você vem aqui?
E por que está me rondando?
Sinto muito
- Alfonso o que você tá fazendo aqui?
Perguntei assim que sai do banheiro e tive a visão de Poncho deitado na minha cama me encarando
- Te esperando.
- Você não estava com Dulce?
- Está com ciúmes?
- Não!
Revirei os olhos decidindo ignorar ele e indo para a frente do espelho do meu banheiro novamente para pentear meu cabelo molhado.
- Você Vai mesmo embora? Porque?
Por que você vem aqui?
Quando você sabe que torna as coisas difíceis para mim?
Quando você sabe ah
Por que você vem?
Alfonso se posicionou atrás de mim tomando o pente da minha mão e penteado meu cabelo.
- Porque eu preciso.
- Não, você não precisa, Annie.
Respirei fundo olhando ele pelo espelho.
- Não quer que eu vá Alfonso? – ele parou de pentear e colocou a escova em cima da pia me virando para ficar de frente a ele.
- Não, eu não quero.
Senti minha respiração acelerar e dei um passo mais perto dele.
- Porque?
Você teve que se esconder em meu quarto
Só para ler meu diário
Era só pra ver só pra ver
(todas as coisas que você sabia que eu tinha escrito sobre você...)
Ah tantas ilustrações
Ah mas
- Eu não sei.
- Eu também não quero ir... na verdade eu nem sei mais.... Me faça ficar, Poncho.
- Como?
- Me faça ficar. Me faça esquecer que eu tenho que ir. Me faça esquecer de tudo.
E ele me beijou pela primeira vez. Eu sabia que as coisas só iriam piorar dali, não havia mais alto controle quando por falta de ar encerramos o beijo e Ele me encarou com seus olhos recheado de desejo e então desabotoou minha camisola e deslizou-a pelo meu corpo, até deixá-lo cair, fazendo um barulhinho suave ao pousar no chão de mármore.
De sutiã preto de renda, fiquei de frente para ele, enquanto me devorava com os olhos verdes queimando de desejo. Passou a mão pelos meus ombros e, com os dedos, traçou a curva dos meus seios. O toque, delicado e reverente, me fez doer de desejo; não consegui mais me segurar.
- Poncho... – Inclinei-me para mais perto.
- Que foi, baby? O que você quer? – Ele virou minha cabeça para um lado, deixando meu pescoço à mostra. Foi ali que me beijou. A combinação da barba com aqueles lábios macios era pura eletricidade. A sensação de prazer cresceu a um tal ponto que eu estava completamente perdida, entregue ao desejo. Não tinha mais volta: eu o queria. Demais.
- Quero... Quero tocar em você. – Passei as mãos pela camisa branca e afrouxei o colarinho. Ele me abraçou e observou, enquanto eu desfazia o nó da gravata roxa; meus dedos se mexeram para cá e para lá e, em um minuto, ela estava no chão, na companhia da minha camisola. Comecei a desabotoar a camisa.
Ele assoviou quando meus dedos tocaram a pele exposta.
- Porra, agora sim! Encosta em mim!
Joguei a camisa chique na pilha que crescia no chão. Olhei pela primeira vez para o peito dele nu e quase caí em prantos. Alfonso era compacto, cheio de músculos, com um tanquinho arrematado por aquele músculo em V, o mais delicioso caminho da felicidade que eu já tinha visto na vida. Inclinei-me para a frente e encostei os lábios bem no meio do peito dele. Poncho botou as mãos, uma de cada lado, na minha cabeça e segurou-a, como se não fosse nunca mais deixá-la escapar. A força dominante que ele exercia era bem clara. Quando se tratava de sexo, quem mandava era ele. Estranhamente, saber disso me confortava. Eu me sentia segura quando estava com ele.
Ajoelhando-se, deslizou as mãos pelos meus quadris e depois pelas minhas pernas. Quando chegou a minhas meias, tirou- -os um de cada vez, suavemente. Subiu as mãos novamente, Em seguida, me beijou bem na cintura, logo abaixo do umbigo. Minha barriga deu cambalhotas, e a pontada entre as minhas pernas ficou ainda mais forte. Poncho pôs os dedos por baixo do elástico e puxou a calcinha de renda, até tirá-la de mim. Ele olhou para a minha virilha, nua na frente dele, fez um ruído selvagem e urgente, e em seguida encarou-me de novo.
- Anahí... Você é tão bonita que não consigo... puta merda, não posso esperar...
Ele espalhou os dedos abertos pela minha barriga e pelos meus quadris, me puxou para perto dos lábios e pressionou-os sobre o monte de Vênus nu. Estremeci enquanto ele me segurava, imaginando o que viria em seguida.
Poncho se levantou e botou minhas mãos na cintura dele. Entendi o recado e comecei a desabotoar o cinto, depois as calças. Era impressionante. A ereção dentro da cueca era impossível de se ignorar. Ele gemeu quando minha mão esbarrou de leve no pau duro, por cima da seda fina. Conforme me abaixei para afastar aquelas roupas dali, ele soltou o fecho do meu sutiã e o jogou longe. Fiquei completamente nua.
Ele me pegou no colo e me carregou para fora do banheiro. A expressão no rosto dele era selvagem e desesperada.
- Primeiro eu preciso foder você, depois a gente vai mais devagar. Dá essa noite para mim. Deixa eu fazer amor com você hoje à noite, minha linda Annie. – E pertinho do meu rosto, pediu: - Por favor.
- Mas você não pode dormir...
Com a boca me beijando, engoliu meus protestos. Me deitou na cama macia e começou a me tocar. A me beijar, incendiando meu corpo até espantar do cérebro qualquer pensamento. Estava quebrando minhas regras, mas não pensava em outra coisa que não a língua de Afonso dando voltas ao redor dos meus mamilos durinhos, alternando mordidinhas leves com chupadinhas. O contraste dos pelos do cavanhaque com a maciez dos lábios dele me fazia gemer. Achei que pudesse gozar só com aquilo. Gritei e arqueei as costas de prazer. Cruzei as pernas enquanto ele se concentrava nos meus peitos. Incapaz de ficar imóvel, estava completamente entregue. Era tão bom... Jamais questionaria a decisão. Todas as minhas reservas estavam desarmadas, graças ao tratamento delicioso que dava ao meu corpo – tinham voado para longe sem pensar duas vezes.
Ficar nua não me assusta. Já fiz muito isso no trabalho e sei que os homens acham o meu corpo atraente. É a intimidade que acho difícil de processar.
- Alfonso? – gritei o nome dele sem outra razão a não ser me certificar de que estava mesmo ali, e não em um sonho erótico, uma fantasia.
- Eu sei, querida. Deixa eu cuidar de você. – Dizendo isso, se afastou dos meus peitos, botou as mãos nos meus joelhos e abriu minhas pernas. Fiquei totalmente espalhada na cama, e ele encarou meu sexo pela segunda vez nessa noite.
- Meu Deus, como você é bonita... Quero sentir o seu gosto.
E então ele botou a boca em mim. Aquela língua macia passou pelo clitóris e pelos pequenos lábios, acariciando-os. Podia sentir o cavanhaque espetando a pele sensível, enquanto me contorcia ao toque da língua dele. Ia gozar em um segundo, não dava para controlar. Não dava para controlar o Alfonso. Ele conseguiu o que queria.
- Vou gozar...
- A primeira de muitas vezes, baby – falou, lá de entre as minhas pernas. Enfiou dois dos dedos longos dele e começou a me tocar por dentro. – Você é apertada. Quando for meu pau dentro de você, vai ficar mais apertadinha ainda, não vai, Anahi? – Continuou me fodendo com os dedos e lambendo o clitóris. – Não vai? – perguntou de novo, dessa vez mais alto.
Senti o puxão, o aperto dentro da barriga, quando começou.
- Sim! – gritei, em um fôlego só, porque sabia que ele queria uma resposta.
- Goza pra mim, então. Goza pra mim, Anahí!
Eu gozei, uma sensação diferente de todos os orgasmos que já tive na vida. Não podia fazer nada, a não ser gozar. Alfonso me levou até o limite e me pegou. Arfei com a onda de êxtase, mas os dedos firmes dentro da minha boceta me mantiveram no lugar. Era devastador e incrível – e só o que restava fazer era aceitar o que ele havia me dado.
Quando tirou os dedos de dentro de mim, ouvi o barulho de uma embalagem sendo aberta. Ele havia vindo preparado. Observei-o desenrolar a camisinha no pau, grosso, duro, lindo. Aquela era a parte dele que, em segundos, estaria dentro de mim. Tremi com a expectativa. Levantou os olhos verdes até encontrar os meus e falou baixinho:
- Agora, Anahí, vou possuir você.
Respirei fundo com a visão daquele homem montando sobre mim. A ansiedade era tanta, mal conseguia pensar. Alfonso tomou conta do meu campo de visão, a cabeça do pênis já dentro de mim, queimando, duro como um osso. Os quadris dele me forçaram a abrir mais as pernas, conforme ele metia o pau fundo e para valer. Beijou-me na boca, a língua esfregando na minha, em movimentos casados com os lá de baixo. Pude sentir meu gosto na língua dele. Alfonso Herrera me possuiu, na minha própria cama. Total e irrevogavelmente. Deixei-me levar pelo ritmo dele. Foi forte no início. Movimentos bruscos, para dentro e para fora do meu âmago encharcado, indo um pouco mais fundo a cada empurrão. Senti que ia acabar gozando de novo.
Com as veias do pescoço saltadas, ele se levantou um pouco para mudar o ângulo pelo qual deslizava para dentro de mim. Espremi minha boceta ao redor do pau, que latejava dentro de mim. Ele fez vários sons e soprou baixarias deliciosas ao meu ouvido, sobre como era gostoso me foder. Isso só me deixou mais louca ainda.
- Alfonso! – gritei, enquanto gozava pela segunda vez.
Meu corpo estava completamente entregue àquele pau, que ficava mais duro a cada movimento. Alfonso não parou. Continuou penetrando até chegar sua vez de gozar. Com o pescoço duro, os olhos inflamados, meteu com mais força ainda. Estiquei o corpo para acomodá-lo, no comprimento e na circunferência. Sabia que ele estava perto. Apertei as paredes da vagina com toda a força que pude e o senti enrijecer. Soltou um som gutural, que parecia uma mistura do meu nome com um grito de guerra, e desmontou em cima de mim, os olhos azuis brilhando na meia-luz do quarto. Alfonso jamais tirou os olhos dos meus enquanto gozava dentro de mim.
Por que você vem aqui?
Quando você sabe que torna as coisas difíceis para mim?
Quando você sabe ah
Por que você vem?
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Atualizado até capítulo 35
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