Capítulo 16

...🌻 Augusto Avlis 🌻...

Segurei Lívia com cuidado, mas com firmeza, sentindo o calor que irradiava dela, o desejo nos olhos dela refletindo o que eu também sentia. Ela era meu sol, meu motivo, e ali, naquele instante, parecia que o mundo girava apenas para nós dois.

Beijei cada centímetro de sua pele, começando pela clavícula e subindo lentamente, explorando cada detalhe com calma e intensidade, aproveitando cada suspiro que ela soltava ao toque. Quando cheguei ao lóbulo de sua orelha, ela deixou escapar um gemido suave que me deixou ainda mais perdido nela.

— Eu te amo pra caralho, meu sol — sussurrei, sentindo como se cada palavra fosse uma parte de mim se entregando.

Lívia sorriu de um jeito que fazia meu coração acelerar, e deslizei as mãos por seu corpo, sentindo cada curva, cada contorno. Ela me ajudou a tirar o vestido, e, por um momento, fiquei apenas observando, admirando o quanto ela era perfeita para mim, do jeito que sempre foi.

Ela puxou minha camisa, e, enquanto sentia suas unhas cravando levemente nos meus ombros, fechei os olhos, aproveitando cada segundo. A conexão que sentíamos era única, intensa, e tudo ao nosso redor desapareceu, deixando apenas nós dois.

Minha mão desceu suavemente pelas costas dela, sentindo a curva do seu corpo enquanto a puxava ainda mais para perto. Nossos olhares se encontraram, e no brilho dos olhos dela vi um misto de desejo e algo ainda mais profundo, algo que ia além das palavras.

Beijei-a novamente, deixando meus lábios explorarem seu rosto e seu pescoço, ouvindo os suspiros que ela soltava. Cada toque parecia ter um significado mais profundo, como se estivéssemos redescobrindo algo que sempre pertenceu a nós. As mãos dela deslizavam por meus ombros e costas, e seu toque era ao mesmo tempo suave e intenso, fazendo com que meu coração disparasse.

A maneira como ela respondia ao meu toque, o jeito que seus dedos se entrelaçavam nos meus cabelos e puxavam para mais perto, mostrava que a conexão entre nós era ainda tão intensa quanto sempre fora.

tirei sua calcinha e me posicionei nela, seu gemido baixo me deu ainda mais excitação. Nossos corpos se movimentaram num ritmo frenético. nossos gemidos estavam sincronizados.

— Eu senti tanta a sua falta... aeeww. – ela fala.

— Eu também senti sua falta, sol. ‐ beijei seu ombro enquanto me empurrava mais para dentro dela.

...[...]...

Depois de uma noite intensa, acordei por volta das sete da manhã, com Lívia adormecida sobre o meu peito. Sua mão repousava no meu peito, e segurei seu pulso por um momento, observando a tatuagem delicada que ela fez em homenagem ao nosso bebê.

Aquela pequena marca carregava tanto significado, e só quem já passou por uma perda assim consegue entender o peso de seguir em frente quando algo tão desejado é tirado de nós antes de sequer ter a chance de existir.

Com cuidado para não acordá-la, saí da cama e fui até a cozinha preparar nosso café da manhã. Eu sabia que ela era louca por cookies, então peguei a embalagem de massa pronta e coloquei para assar na Airfryer, enquanto preparava um suco de maracujá fresquinho — outro dos seus favoritos.

Enquanto os cookies assavam, fiquei pensativo, me perguntando o que teria acontecido se soubéssemos sobre o bebê antes. Talvez tivesse sido um choque, talvez fosse algo que nos unisse ainda mais, mas agora era impossível saber.

Quando o cheiro dos cookies começou a tomar conta do ambiente, ouvi passos suaves atrás de mim. Virei e encontrei Lívia, ainda sonolenta, me observando com um sorriso discreto no rosto.

— Você realmente acordou cedo para fazer meu café da manhã? — ela perguntou, com uma expressão que misturava surpresa e carinho. – Bom dia!

— Bom dia pra você também, senhorita — brinquei, aproximando-me e depositando um beijo em sua testa. — E sim, eu sabia que você não resistiria ao cheiro dos cookies.

Ela riu e se aproximou, pegando um dos cookies ainda quente. Sentamos juntos à mesa, onde deixei o suco de maracujá e alguns pães preparados, e aproveitamos aquele momento de calmaria, como se o mundo fosse só nosso.

Depois de alguns minutos em silêncio, decidi tocar no assunto que estava em minha mente desde a noite passada.

— Tenho jogo amanhã — comecei, tentando medir minhas palavras. — E queria que você fosse. — Sei que você tem seus compromissos e tudo mais, mas... seria especial ter você lá, torcendo por mim. Como antes — acrescentei, sentindo um leve nervosismo.

— É claro que eu vou — ela respondeu, depois de um momento, com um brilho nos olhos que me deixou aliviado e ao mesmo tempo emocionado.

— Sério? — perguntei, tentando conter o entusiasmo.

Ela riu e assentiu, me olhando com aquele mesmo olhar de apoio que sempre teve, e que nunca deixei de valorizar.

— Tenho que pegar bebel no veterinário.

— Seu Golden? – ela abriu um sorriso.

— Meu bebê.

— Eu te levo lá.

— Obrigada!

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