As paredes da catedral estremeceram mais uma vez enquanto o confronto entre Verena e o grupo começava a escalar para uma batalha épica. Raios de energia mágica negra cruzavam o ar, chocando-se contra barreiras de luz conjuradas por Freya e Rowena. A luta se tornava mais intensa a cada segundo.
Klaus, com raiva pulsando em suas veias, recuperou-se rapidamente da queda, lançando-se novamente em direção a Verena com uma velocidade vampiresca. Suas mãos agarraram seu pescoço, mas antes que ele pudesse estrangulá-la, a bruxa o empurrou para trás com um gesto casual. A força do impacto fez o Original voar pelos ares, mas ele pousou em pé, já pronto para contra-atacar.
Dean e Sam correram em direção ao altar, onde um antigo livro de feitiços estava aberto, claramente sendo usado por Verena para canalizar o poder do submundo. Castiel cobria seus movimentos, atacando Verena com explosões de luz angelical, forçando-a a se concentrar em se defender. Mesmo assim, cada vez que eles avançavam, ela parecia ter uma resposta.
Elijah, ao lado de Freya, mantinha a calma. Ele sabia que a vitória não seria obtida pela força bruta. “Precisamos enfraquecê-la. Se não conseguirmos quebrar o vínculo dela com o submundo, ela vai continuar a nos superar.”
Freya, ainda drenada de sua magia, assentiu. “A chave está no feitiço que ela usa. Se conseguirmos encontrar a palavra de ativação, podemos interromper o fluxo.”
Enquanto isso, Rebekah e Crowley lutavam para conter as sombras que continuavam a emergir das fendas, criaturas grotescas com garras e dentes afiadas atacando de todos os lados. Crowley mantinha seu sarcasmo usual, mesmo em meio ao caos. “Essas coisas nunca desistem, não é? Parece que até o inferno está com uma superpopulação.”
Rebekah, empalada por uma das criaturas, mas já se curando rapidamente, retrucou. “É por isso que detesto bruxas.”
Enquanto a batalha se intensificava, Rowena percebeu algo nos feitiços de Verena. Seus olhos se estreitaram enquanto ela murmurava para si mesma, analisando cada palavra de poder que Verena conjurava. “Freya, acho que encontrei uma fraqueza.”
Freya virou-se rapidamente, seus olhos cintilando de esperança. “O que você viu?”
Rowena apontou para o livro no altar, onde as páginas estavam manchadas com símbolos antigos e runas desconhecidas. “Esse feitiço... está incompleto. Ela está usando um encantamento intermediário para puxar o poder do submundo. Se conseguirmos destabilizar a sequência, podemos fazer com que tudo colapse sobre ela.”
Castiel, ouvindo a conversa, imediatamente voou em direção ao altar, cortando uma das sombras no meio do caminho. Dean e Sam, já próximos ao livro, começaram a derrubar as barreiras mágicas que protegiam o altar, dando espaço para que Castiel atacasse. Verena, percebendo o movimento, soltou um grito gutural, lançando uma onda de choque que derrubou todos no chão.
Por um momento, o mundo ao redor deles parecia congelar. Verena flutuava no centro do caos, seu corpo agora brilhando com a energia pura do submundo. A catedral começou a desmoronar ao seu redor, mas ela permaneceu imponente, como uma deusa sombria prestes a desatar o fim dos tempos.
“Vocês acham que podem me deter? Eu sou o portal. Sou a conexão com as trevas eternas!”
Klaus se levantou, limpando o sangue da boca, seus olhos ardendo de raiva. “Você é apenas mais uma bruxa. E todas as bruxas podem morrer.”
Ele se lançou em direção a ela novamente, mas antes que ela pudesse retaliar, Crowley, com um sorriso diabólico, conjurou uma corrente de energia infernal ao redor dela, imobilizando-a momentaneamente. “Surpresa! Achei que um toque de inferno seria apropriado.”
Enquanto Verena lutava contra as correntes de Crowley, Rowena e Freya começaram a murmurar um encantamento em conjunto, seus poderes combinados tentando romper a conexão de Verena com o submundo. Castiel, em sua forma angelical, aproximou-se do altar, seus olhos brilhando com luz celestial. “Agora!”
Com um gesto poderoso, ele quebrou o livro ao meio, destruindo o foco principal do feitiço de Verena. O impacto foi imediato. As rachaduras no chão começaram a se fechar, e as criaturas que emergiam das sombras começaram a desaparecer, seus gritos sendo silenciados.
Verena, agora sem o controle total sobre a magia do submundo, começou a enfraquecer, sua forma flutuante tremendo no ar. Elijah, sempre o estrategista, viu a oportunidade e atacou rapidamente, perfurando o coração da bruxa com uma adaga encantada.
O grito de Verena ecoou pela catedral enquanto seu corpo se desintegrava em cinzas negras, e o vórtice de sombras que ela havia conjurado desapareceu no ar. A batalha estava, finalmente, chegando ao fim.
Enquanto o grupo se recuperava, ofegantes, Dean olhou ao redor, ainda processando tudo o que havia acontecido. “É isso? Acabou?”
Freya, ainda ofegante, assentiu lentamente. “Sim... por enquanto.”
Castiel, sempre vigilante, olhou para o céu que agora começava a clarear. “Ainda há muito trabalho a ser feito. Mas por hoje, nós vencemos.”
Klaus, agora com o olhar mais tranquilo, deu um passo à frente. “O que vem depois?”
Elijah respondeu, sua voz calma como sempre. “Reconstruímos. Mas, acima de tudo, preparamos-nos. O submundo nunca desiste facilmente.”
Dean, com um sorriso cansado, colocou as mãos nos bolsos. “Parece mais uma terça-feira para nós, então.”
Com a ameaça de Verena derrotada e os portais do submundo temporariamente selados, o grupo se uniu mais uma vez, sabendo que o futuro ainda guardava muitas batalhas. Mas, por agora, a paz havia sido restaurada. O sol finalmente começava a brilhar novamente sobre Nova Orleans, e os caçadores, vampiros, anjos e bruxas se preparavam para o próximo capítulo de suas jornadas sombrias.
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Atualizado até capítulo 21
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