A ira das bruxas

O tempo estava se esgotando. Nas profundezas da catedral, as forças do mal começaram a reagir à presença das equipes que avançavam. O ar ficava cada vez mais denso, como se as paredes de pedra absorvessem o poder sombrio que emanava do ritual das bruxas.

Dean e Klaus seguiram avançando por um corredor estreito, os sons distantes de encantamentos ecoando nas paredes. De repente, as chamas das tochas ao longo das paredes se apagaram, mergulhando-os na escuridão. Sem hesitar, Dean sacou sua lanterna, varrendo o ambiente com o facho de luz. Não havia nada — apenas silêncio.

Klaus sentiu o perigo primeiro. "Dean, cuidado!"

Mas já era tarde. De repente, uma figura surgiu das sombras, uma bruxa com olhos brilhando em vermelho. Ela lançou um feitiço diretamente em Klaus, que foi arremessado contra a parede com força brutal. Dean mal teve tempo de erguer sua arma antes de ser atingido por uma explosão de energia que o lançou pelo corredor. A bruxa avançou, os pés deslizantes sobre o chão como se não tocassem o solo, e, com um gesto, a lâmina de Dean foi arrancada de sua mão e jogada longe.

Dean se levantou, atordoado, mas antes que pudesse reagir, Klaus se levantou do chão com uma fúria sobrenatural. Ele avançou para a bruxa com uma velocidade vampírica, atravessando a barreira mágica que ela ergueu. Klaus agarrou seu pescoço, erguendo-a no ar antes de esmagá-la contra o chão com uma força devastadora. Com um grito, a bruxa tentou conjurar outro feitiço, mas Klaus esmagou sua garganta com um único movimento. O corpo da bruxa caiu sem vida, e o silêncio voltou.

Dean se levantou, limpando o sangue do rosto. "Acho que você lidou bem com isso."

Klaus sorriu, os olhos ainda brilhando com fúria. "É apenas o começo."

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Do outro lado da catedral, Sam e Elijah encontraram seu próprio desafio. No centro de uma sala iluminada por velas flutuantes, uma bruxa de aparência idosa, mas claramente poderosa, estava cercada por símbolos místicos que giravam ao redor dela como uma tempestade de energia. Sam reconheceu os símbolos imediatamente — era uma conjuração final, uma que, se concluída, abriria o portal.

Elijah olhou para Sam, assentindo. Eles sabiam o que fazer.

Sem perder tempo, Elijah avançou com sua velocidade vampírica, mas foi imediatamente contido por uma barreira invisível. Ele rosnou, tentando atravessá-la com força bruta, mas a barreira apenas o repelia com uma força esmagadora. Sam recuou, folheando o grimório que Rowena lhe dera, procurando um feitiço que pudesse romper a barreira. Enquanto isso, a bruxa continuava seu cântico, a energia crescendo em intensidade a cada segundo.

Sam finalmente encontrou o feitiço. Ele começou a recitar as palavras antigas, sua voz ecoando pelas paredes da câmara. A barreira começou a tremer, os símbolos ao redor da bruxa piscando em resposta ao contra-feitiço de Sam. Elijah aproveitou o momento, concentrando sua força e, com um rugido, atravessou a barreira, derrubando a bruxa com um golpe rápido e preciso. O cântico parou abruptamente, e a sala foi tomada por um silêncio mortal.

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Nas profundezas da catedral, Crowley e Rebekah chegaram à câmara mais antiga e isolada, onde o grimório final estava guardado. A energia sombria ao redor deles era quase sufocante, e o ar estava carregado de uma magia tão antiga que parecia quase viva. No centro da sala, em um pedestal de pedra, o grimório estava aberto, suas páginas escritas em sangue fresco, pulsando com uma energia maligna.

Rebekah se aproximou cautelosamente, mas antes que pudesse tocar o livro, as paredes da câmara começaram a tremer. Uma figura emergiu das sombras — uma bruxa poderosa, muito mais velha e mais experiente do que as que haviam enfrentado antes. Seus olhos eram de um negro profundo, e seu sorriso maligno mostrava que ela estava completamente no controle.

"Vocês acham que podem parar o inevitável?" A voz dela era como um sussurro de morte, ecoando pelas pedras da catedral.

Crowley sorriu, sem demonstrar medo. "Querida, nós não viemos parar o inevitável. Viemos garantir que seja do nosso jeito."

Antes que a bruxa pudesse reagir, Crowley estalou os dedos, e uma onda de chamas infernais se espalhou pela sala, consumindo a magia ao redor do grimório. Rebekah avançou rapidamente, pegando o livro enquanto a bruxa tentava conjurar um feitiço para detê-la. Mas Crowley foi mais rápido, lançando um feitiço que a prendeu em um círculo de fogo.

"Espero que goste do calor," Crowley disse com um sorriso diabólico enquanto a bruxa gritava em fúria, incapaz de escapar.

Rebekah olhou para o grimório em suas mãos. "Temos o que precisamos. Agora precisamos sair daqui."

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Na nave central da catedral, Freya, Rowena e Castiel enfrentavam sua própria batalha. A barreira mágica estava enfraquecendo, e mais bruxas surgiam de todos os cantos, lançando feitiços de destruição contra eles. Freya ergueu um escudo mágico ao redor de si mesma e de seus aliados, mas estava claramente lutando para mantê-lo intacto.

Rowena, com uma expressão feroz, conjurava feitiços de ataque contra as bruxas, tentando mantê-las à distância. Castiel, com sua lâmina angelical, avançava contra os inimigos, cortando qualquer um que se aproximasse. Mas a maré estava virando contra eles. As bruxas eram muitas, e o poder que elas canalizavam estava ficando mais forte.

"Não podemos continuar assim por muito tempo," Freya ofegou, suando pelo esforço de manter o escudo. "Precisamos de mais tempo."

De repente, o som de um trovão ribombou por toda a catedral, e uma rachadura apareceu no teto. A barreira mágica finalmente cedeu, e um raio de luz azulada disparou em direção ao céu. O portal estava se abrindo, e o submundo começava a se conectar com o plano mortal.

"Merda!" Rowena gritou. "Isso é mais rápido do que previmos!"

Mas, antes que pudessem reagir, uma onda de energia varreu a sala, jogando todos contra as paredes. Freya, Rowena e Castiel caíram no chão, feridos, mas ainda conscientes. Eles sabiam que, agora, tudo dependia do que os outros fariam nas profundezas da catedral.

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O portal estava se abrindo, e o tempo estava acabando. O destino de todos estava prestes a ser selado — para o bem ou para o mal.

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