Rowena

A noite avançava, trazendo consigo um peso palpável que fazia cada um dos presentes se mover com pressa, como se o tempo estivesse se esvaindo diante de seus olhos. Freya, cercada por velas e talismãs, continuava a preparar suas defesas mágicas enquanto Castiel observava, oferecendo silenciosamente sua própria força angelical para reforçar os feitiços.

Dean apertava as mãos em punho, andando de um lado para o outro, claramente impaciente. Sam, mais calmo, revistava seu arsenal de armas, verificando as balas de sal e as lâminas de prata.

“Rowena está chegando?” perguntou Dean, a impaciência crescendo em sua voz.

Sam deu de ombros. “Ela disse que estava a caminho. Sabe como ela é... nunca tem pressa.”

Freya levantou os olhos de seu círculo de proteção e se aproximou dos irmãos. “Se essas bruxas conseguirem o que querem, nem mesmo a magia de Rowena será suficiente para desfazer o estrago. Precisamos agir rápido, mas com cautela.”

Klaus se aproximou da janela, observando a escuridão lá fora com uma expressão severa. “O tempo está acabando. Precisamos ir agora.” Sua voz tinha uma autoridade inquestionável, algo que não passava despercebido pelos caçadores.

Foi nesse momento que o telefone de Sam vibrou, e ele rapidamente o pegou. Ao ver o nome na tela, respirou aliviado. “É Rowena.” Ele atendeu, sua voz urgente. “Rowena, diga que tem boas notícias.”

Do outro lado da linha, a voz escocesa e sardônica de Rowena soou, cheia de confiança. “Ah, querido, vocês realmente têm uma situação em suas mãos. Essas bruxas estão mexendo com coisas muito além do que podem controlar. Mas não se preocupe, mamãe Rowena está aqui para salvar o dia.”

“Temos tempo?” perguntou Sam, direto ao ponto.

Rowena suspirou. “Talvez. Se vocês conseguirem chegar a elas antes do feitiço atingir o ápice. Estou a caminho com o que precisamos para selar o Hollow de volta, mas vocês terão que interromper o ritual antes de usarmos qualquer magia.”

Dean pegou o telefone da mão de Sam, sua voz firme. “A Catedral das Bruxas. É para lá que estamos indo. Encontre-nos lá.”

Rowena riu suavemente. “Ah, sim. Aquele lugar. Encontro vocês em breve, rapazes.”

Dean desligou e olhou para o grupo. “Pronto. Vamos acabar com isso.”

...****************...

A caminhada pela noite escura até a Catedral foi rápida e silenciosa. Klaus e Elijah, liderando o caminho com a familiaridade do terreno, guiavam os Winchester e Freya por becos e ruas esquecidas de Nova Orleans. O ar estava carregado de magia e tensão, cada passo deles os aproximando da fonte do perigo.

Ao chegarem perto da Catedral, o ar se tornou ainda mais denso, impregnado com o cheiro de incenso e algo mais sombrio, algo que parecia penetrar na pele. As velhas ruínas da Catedral das Bruxas estavam cercadas por uma aura de poder ancestral, e do lado de fora, uma barreira mágica pulsava, impedindo que qualquer um entrasse.

Freya parou abruptamente, seus olhos fixos na barreira. “Está protegida. Elas sabiam que viríamos.”

Castiel se aproximou, observando a barreira com atenção. “É uma barreira forte, mas não impenetrável. Se trabalharmos juntos, podemos desfazê-la.”

Klaus, impaciente, deu um passo à frente, seus olhos brilhando em um vermelho perigoso. “Então que comecemos logo.”

Freya, Castiel e Elijah uniram forças, traçando símbolos no ar e murmurando palavras antigas. O brilho da barreira oscilou, vacilando enquanto as camadas de magia começavam a se desfazer lentamente. Dean e Sam ficaram ao lado deles, armas prontas, aguardando o momento certo para atacar.

A barreira finalmente cedeu, e com um último estalo de energia, a entrada ficou desprotegida. Sem perder tempo, o grupo avançou para dentro da catedral, onde as bruxas já estavam reunidas em um círculo, entoando cânticos sombrios.

No centro, uma figura indistinta de pura escuridão pairava acima do chão, sua presença ameaçadora irradiando poder. O Hollow estava desperto, alimentando-se das energias mágicas ao seu redor.

Dean sacou sua arma, mirando diretamente no grupo de bruxas. “Hora de acabar com isso, vadias.”

Klaus, com um sorriso predador, avançou em super velocidade, derrubando duas bruxas antes que pudessem reagir. Sam e Dean atiraram em direção às outras, enquanto Elijah e Freya tentavam interromper os cânticos com seus próprios feitiços.

Mas mesmo com o ataque surpresa, as bruxas eram poderosas. Uma explosão de energia negra atravessou a catedral, derrubando Castiel e Freya no chão. O Hollow começou a crescer, suas sombras se estendendo em direção ao teto, absorvendo a magia ao seu redor.

Sam gritou para Dean. “Precisamos parar o ritual! Atire nas bruxas!”

Mas antes que Dean pudesse reagir, uma onda de poder o lançou contra a parede, atordoado.

Foi então que, no meio do caos, a porta da catedral se abriu com um estrondo. Rowena entrou, cercada por uma aura de magia brilhante, sua presença radiando poder e determinação.

“Chegou a hora de encerrar o show, queridas,” ela disse com um sorriso venenoso.

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