capítulo 14 : beijo e prazer

Ao despertar, percebo algo em cima da mesa.

aproximo-me e os quatros livros que eu gostara estavam ali.

Dou um sorriso pego um e volto a deitar começo a folhear cada página.

Cada momento entre os personagem e a forma da escrita leva-me de volta a um mundo que eu realmente conheço.

Harry bate a porta e entra Levanto a vista .

— Gostou do livro? — ele fala enquanto se senta ao lado da cama.

— Você entrou aqui enquanto eu dormia?

— Sim e você fica muito mais bonita dormindo.

Olho-lhes derrepente ele aproxima-se e coloca a mão no meu rosto.

Apenas fico paralisada enquanto os nossos olhares se cruzam mais uma vez.

Mas agora ele aproxima-se e se encosta mais dando um beijo .

A princípio tento me afastar, mas entregou-me aos meus sentimentos o livro sorta da minha mão.

Seu beijo intenso e apoixanado faz meu coração acelerar, ele se afasta com a respiração um pouco ofegante.

— Me desculpe, eu não...

Como num movimento involuntário eu o agarro e começo a beijá-lo os seus lábios são doce e difíceis de afastar. Completamente viciada nos seus beijos.

Nos deitamos na cama e deixamos os nossos corpos se encontrarem o seu toque faz a minha pele arrepiar, embora eu quisesse odiá-lo naquele momento eu só queria tê-lo nos meus braços.

Aos poucos retiramos cada peça de roupa, seus lábios percorrem pelo meu pescoço, totalmente entregue ao prazer , nossas respiração ofegantes .

E naquele lugar entregamos-nos um para o outro em intensidade e paixão.

Horas depois *

Deitada nos seus braços meus sentimentos agora estão em volta de ódio e amor.

Desacreditada no que acabei de fazer , uma confusão de sentimentos surgem dentro de mim olho para ele que está adormecido.

Tento levantar-me de maneira que ele não desperte, mas ele faz um leve movimento me assustando então se vira para o outro lado e contínua dormindo.

Desço e começo a vestir as minhas roupas abro a porta sem fazer barulho e saio.

Ando pelo corredo sorrateiramente, ,desço as escadas tentando não fazer barulho olho para trás para ver se ele não estaria me seguindo mais apenas um silêncio e um vazio se ouvi.

Chego até a porta e abro um pouco lá fora percebo que o dia está prestes a escurecer o sol pintando em cor alaranjada as árvores.

Determinada a sair dali vejo-me presa num sentimento de dor e aflição, mas eu sei que não posso continuar aqui, não posso permitir-me apaixonar-me pela pessoa que assassinou a minha família.

E novamente olho para trás em direção as escadas como se esperasse que ele aparecesse e impedisse-me de partir.

Com lágrimas se formando eu saio da mansão e tranco a porta atrás de mim.

Começo a correr entre a floresta tentando afastar-me o máximo possível daquele lugar.

A medida que corro tudo a minha volta começa a escurescer .

Paro de correr perto de uma montanha onde em baixo tem uma pequena cratera que dá acesso a uma caverna subterrânea, abaixo-me e me expremo para entrar.

Já do lado de dentro encontro outra abertura e entro ali sento-me e começo a chorar as lágrimas molham todo o meu rosto enquanto um nó se forma na minha garganta.

É como se um furacão estivesse destruindo tudo por dentro

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