capítulo 11 : borboletas

Jacob ficou parado apenas olhando para mim, e lá, no fundo, eu senti um aperto ao ver aquele vampiro sumindo mais uma vez.

— O que ele lhe deu? — Jacob pergunta olhando para a garrafa na minha mão.

Olho para a garrafa e começo a abrir, o cheiro de sangue se espalha ao abrir.

Ele havia saído para me trazer algo para alimentar me . Por um instante fico parada e me questionando, porque alguém que matou a minhaa família está a cuidar assim de mim.

Eu nem sequer o conheço de verdade, fecho a garrafa novamente e encosto-me numa rocha.

Percebo Jacob colocar as mãos no bolso da camisa ele vira-se e começa a olhar o local em volta.

— Então, é nesses lugares que você viveu. — Jacob olha para mim, dando um leve sorriso forçado.

— Onde mais eu poderia ficar- abaixo o olhar para evitar olhar para ele — Eu não tenho para aonde ir, só posso viver nas cavernas entre os animais o mundo lá fora já não é mais o meu lugar.

— Ainda assim você não deveria ter que viver assim.

— Eu sou uma vampira — falo carregando um nó na garganta e engolindo as lágrimas que querem se formar. — Não existe outra forma de viver a não ser essa.

Ele dá um pequeno suspiro e lança um olhar carinhoso sobre mim .

Então Jacob se aproxima e se encosta ao meu lado.

Ele permanece em silêncio e apenas fica parado .

— Mas afinal o que você quer comigo Jacob?

— Bem… Peraí você sabe o meu nome?

— oh! Eu ouvi quando estava presa. — fico um pouco sem graça.

Ele dá um sorriso de lado e morde um pouco os lábios de baixo.

-Mas sério! o que quer comigo ?

- Eu... - derrepente escuto vozes vindo ecoando ao longe da caverna.

-" Jacob!! Você ta aqui? achou aquela vampira"

Percebo que ele veio atrás de mim apenas para me capturar denovo .

— Então era por isso que você veio até aqui — me levanto com raiva — Você veio apenas para me matar?

— N-Nao, eu...- com a voz vacilante ele aproxima-se de mim e segura no meu braço — Desculpe mais eu tenho que te levar.

- Desculpa, é só isso .

O empurro contra a parede e me solto, percebo a voz se aproximando.

Olhe em volta e vejo uma brecha entra as paredes, olho-lhe que está paralisado e entro desse pequeno buraco, me espremo e ando de quatro até conseguir chegar ao fim do buraco que leva a uma entrada um local espaçoso.

Finalmente consigo sair , começo a andar em busca de uma saída da caverna até que chego em um local onde há uma pequena cachoeira, as águas emanam uma luz cintilante.

Derrepente um braço envolve-me e puxa-me para dentro de um espaço apertado no recanto das paredes.

Ele coloca a mão na minha boca e mesmo com a pequena luz senti ser o vampiro ele fez sinal para eu fazer silêncio.

Então apareceram pessoas na caverna eles estavam acompanhados por Jacob olharam em volta.

Ainda espremidos, senti o corpo do vampiro muito próximo ao meu, ele encarou-me e naquele momento os nossos olhos encontraram-se novamente ficamos totalmente paralisados, senti o meu rosto queimando um pouco e o meu coração estava completamente acelerado.

Um frio percorria pelo meu estômago como se pequenas borboletas estivessem a voar.

As nossas respirações estava profunda e tudo ao redor parecia ter sumido. Não consigo parar de olhar para ele.

E meu corpo pedia para que eu me aproximasse mais dele um desejo estranho de querer beijalo.

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