capítulo 13 : retrato

Harry então esse era seu nome.

Mas por algum motivo percebi que ele falou o seu nome como se odiasse ter que pronuncialo.

— Tem um quarto lá em cima — Harry falou a apontar para uma escada logo ao lado — com certeza você tá! cansada , pode subir e descansar um pouco.

Antes que eu agradecesse ele simplesmente sumiu ao entrar por uma das portas que antes ele entrou me trazendo o copo de sangue.

Começo a subir as escadas, a cada passo que dou as escadas emitem um ruído demonstrando o quão antiga é essa mansão.

Chego num corredor imenso, a medida que ando percebo a quantidade de portas e ao fim do corredor surge outro que leva a outras portas.

Enquanto ando percebo que as janelas estão visivelmente bloqueadas com madeira.

Um quarto me chama a atenção, a porta está um pouco aberta e observo a maçaneta tão limpa indica que ele tem entrado aqui com frequência.

Mesmo hesitando upouco, , crio coragem e entro.

O local está completamente limpo, no recanto da parede vejo uma imensa quantidade de livros, uma pequena mesa de escritório perto da janela. aproximo-me e sento na cadeira enquanto mexo em papéis em cima da mesa.

Enquanto reviro os papéis encontro um jornal velho, surpreendo-me com a data nele.

"DEZEMBRO DE 1889."

Fico a pensar se aquele vampiro já tem vivido por séculos.

Coloco o jornal de volta no local, levanto-me e olho para os livros ali presente começo a pegar um por um só por curiosidade.

Cada capa parecia convidar-me para entrar em outro mundo.

— Você gosta de livros?

Acabo levando um susto, olho para a porta e Harry está de braços cruzados me olhando com um pequeno sorriso doce.

Percebendo que eu havia me destraido , coloquei os livros de volta no local.

— Desculpa eu não queria mexer nas suas coisas.

— Porque o seu rosto derrepente ficou pálido— ele aproxima—se de mim e pega um dos livros e entregue-me — aqui pode ler a vontade.

Um pouco sem graça seguro o livro, mas Harry fica a segurar com força enquanto me encara.

— Se não quer me dá o livro porque disse que eu podia ler.

— Vejam só ! você muda de opinião muito rápido.

- Como é?

— Agora a pouco falou que queria me matar e derrepente está brava por causa de um livro.

Solto o livro rapidamente e me afasto.

— Estou cansada vou encontrar um quarto.

Passo por ele e saiu rapidamente do local , andando pelo corredor tento controlar-me depois de toda essa situação.

Derrepente ele puxa-me pelo braço me encostando numa porta, seu corpo está muito próximo do meu.

A sua respiração profunda se encontra com a minha, o meu coração acelera enquanto ele permanece parado me olhando o seu rosto não está assustador ao contrário expressão um brilho diferente no seu olhar.

Seu rosto se aproxima lentamente e seus lábios quase tocam a minha Buchecha.

Em seguida a porta se abre e caiu no chão.

Sinto um pouco de dor na cabeça, ele permanece parado .

— Esse será o seu quarto !

— V-Você fez isso de propósito não foi?

— O que por acaso pensou que eu ia te beijar ?!

Me levanto sentindo um pouco de dor .

— Mas se quiser tanto um beijo assim eu posso dar-te mais que um beijo

— Eu não quero beijo nenhum- rapidamente fecho a porta deixando ele de fora.

Escuto os seus passos se afastando, ponho a mão no coração tentando desacelerar os meus batimentos.

Em seguida olho ao redor o quarto é gigante, uma cama enorme com cobertas macias no centro, uma pequena (mesa) cheio de pentes de cabelo.

Ao preparar-me para dormir vejo um retrato enorme de uma mulher em trajes elegantes aspectos antigos o retrato esboça uma pintura feita a mão e delicada cheio de cor e paixão o artista que pintou com certeza era muito talentoso.

Me deito na cama e logo adormeço .

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