Chloe caminhava de volta para casa com uma mistura de emoções. A cada passo, seu coração batia mais rápido, tentando assimilar tudo o que havia acontecido. Quando finalmente chegou à pequena casa onde morava com sua tia e prima, respirou fundo antes de entrar.
Chloe: Tia Clara! Lucy! — chamou, com uma excitação nervosa na voz.
Clara apareceu na cozinha, enxugando as mãos num pano de prato, enquanto Lucy corria da sala para a entrada.
Clara: Chloe? Como foi a entrevista, querida?
Chloe sorriu, tentando controlar a avalanche de sentimentos.
Chloe: Eu... Eu consegui a vaga!
Lucy: Sério? — exclamou a prima, com os olhos brilhando. — Ai meu Deus, Chloe, isso é incrível!
Chloe: Sim! Mas tem alguns requisitos... — Ela hesitou um pouco, mas sabia que precisava contar tudo. — Eu preciso estar disponível o tempo todo para a menina, Sophia. E... vou precisar morar na casa dele. Na mansão do meu chefe.
Clara e Lucy trocaram olhares, felizes, mas também surpresas.
Clara: Você vai se mudar? — Clara perguntou, um tom de tristeza misturado com orgulho em sua voz.
Chloe: Sim, tia... Eles precisam de alguém lá em tempo integral, e eu vou ter tudo o que precisar. Roupa, produtos... tudo. E o salário... é muito bom. Isso vai mudar nossas vidas!
Lucy: Isso é incrível! Mas... você vai morar longe de nós? — A prima perguntou, com uma pontinha de tristeza nos olhos.
Chloe: Vai ser difícil, eu sei... Mas é por uma boa causa. Vou poder ajudar muito mais vocês agora.
Clara suspirou e abraçou Chloe.
Clara: Estou tão orgulhosa de você, querida. Sei que vai ser difícil, mas isso vai abrir tantas portas. Você está fazendo a escolha certa.
Lucy: Eu vou sentir saudades, Chloe! — disse, abraçando-a logo depois.
Chloe: Eu também vou sentir saudades de vocês. Mas eu vou visitar, prometo!
Aquela noite foi cheia de conversas, risadas e momentos emocionantes. Elas sabiam que essa era uma grande mudança, mas, no fundo, também era um novo começo cheio de esperança.
Na manhã seguinte, Chloe acordou cedo. O sol ainda estava nascendo quando ela começou a arrumar suas poucas coisas. Seu coração estava dividido entre a emoção e o nervosismo. Quando tudo estava pronto, ela desceu as escadas e viu sua tia e prima esperando na sala.
Clara: Tem certeza que está levando tudo o que precisa?
Chloe: Sim, tia. Não é muita coisa, mas vai dar certo.
Lucy: Não esquece de me mandar mensagem quando chegar!
Chloe riu, enquanto abraçava as duas.
Chloe: Eu não vou esquecer, prometo.
Do lado de fora, um carro preto estava estacionado em frente à casa. O motorista, de terno e óculos escuros, esperava pacientemente ao lado do veículo. Chloe respirou fundo, deu um último abraço em sua tia e prima, e saiu.
Ela se aproximou do carro e olhou uma última vez para a casa onde crescera. Sabia que isso era o melhor para todas, mas não podia evitar a saudade que já começava a sentir. O motorista abriu a porta para ela, e Chloe entrou.
O carro começou a se mover, e Chloe observou pela janela enquanto as ruas familiares de Londres passavam. Os minutos pareciam se arrastar, mas a viagem foi tranquila. Eventualmente, o carro começou a seguir por uma estrada mais afastada, cercada por árvores altas e jardins bem cuidados.
Até que, finalmente, eles pararam em frente a uma enorme mansão. Chloe ficou boquiaberta. A casa era imensa, de uma elegância que ela só havia visto em revistas. Portões de ferro adornados se abriram, revelando uma entrada majestosa, com um jardim perfeitamente cuidado e uma fonte no centro.
Chloe: Uau... — ela murmurou para si mesma, maravilhada com o tamanho e a beleza do lugar.
O motorista estacionou, abriu a porta para Chloe e fez um leve aceno com a cabeça.
Motorista: Bem-vinda, senhorita Bennett.
Chloe respirou fundo mais uma vez. Aquele era o início de uma nova fase em sua vida, algo muito maior do que ela imaginava.
Chloe deu alguns passos em direção à entrada da mansão, ainda admirada com a grandeza do lugar. A porta da frente se abriu lentamente, revelando uma senhorinha de cabelos grisalhos, postura impecável, e um semblante acolhedor. Ela vestia um uniforme elegante e tinha um sorriso suave no rosto, embora seu olhar fosse firme e atento.
Governanta: Bem-vinda, senhorita Bennett. Sou Margaret, a governanta da casa. Cuidamos desta propriedade com muita dedicação.
Chloe: Muito prazer, senhora Margaret. — Chloe respondeu, ainda absorvendo a imensidão do lugar e a presença calma, mas respeitável, da governanta.
Margaret fez um gesto com a mão, convidando Chloe a segui-la.
Margaret: Vou te mostrar a casa e explicar algumas regras importantes. Aqui, a discrição e a organização são fundamentais. Todos os funcionários sabem seus horários e funções. Manter a ordem e a harmonia é essencial.
Enquanto caminhavam pelos corredores luxuosos, Chloe absorvia cada detalhe: os pisos de mármore impecável, as paredes adornadas com obras de arte refinadas e lustres brilhantes pendendo do teto. Margaret continuava a falar com precisão e clareza.
Margaret: Temos uma equipe completa para cuidar de todas as necessidades da casa. Há o jardineiro, que cuida do extenso jardim, e a equipe de limpeza, que mantém tudo em ordem. Você verá todos eles com o tempo. No entanto, sua função será exclusivamente cuidar da pequena Sophia.
Chloe assentiu enquanto Margaret abria várias portas, mostrando diferentes áreas da mansão — o salão de estar luxuoso, a sala de jantar com uma mesa comprida de madeira escura, a cozinha enorme onde o chef preparava as refeições, e o escritório impecável de Alex. Cada espaço parecia mais grandioso que o outro.
Margaret: As refeições são servidas pontualmente às oito da manhã, meio-dia e sete da noite. Se precisar de algo fora desses horários, pode pedir. Mas lembre-se de que o senhor Alexander valoriza a pontualidade e a tranquilidade. Evitamos barulhos desnecessários e movimentações no período da noite.
Após o longo tour pela casa, Margaret guiou Chloe até o andar superior, onde ficavam os quartos. Ao se aproximarem de uma porta, Chloe ouviu um leve som de risadas e o suave farfalhar de brinquedos.
Margaret: Este é o quarto da pequena Sophia. — Ela abriu a porta com delicadeza, revelando um ambiente acolhedor e cheio de luz. O quarto estava decorado com tons suaves de rosa e branco, e um grande cercado ocupava o centro do espaço.
Dentro do cercado, Sophia, uma menininha de 10 meses, brincava alegremente com um bichinho de pelúcia. Quando Chloe entrou, a menina parou de brincar por um momento e olhou curiosa para ela com seus olhos lindos.
Chloe sorriu, sentindo um calor no coração ao ver a menininha. Ela se ajoelhou perto do cercado.
Chloe: Oi, Sophia... — disse suavemente, enquanto a menina a observava com atenção.
Margaret: Ela é uma criança doce, mas como você pode imaginar, requer muita atenção e cuidados constantes. Sua principal responsabilidade será garantir o bem-estar e a segurança dela.
Chloe: Claro, eu entendo.
Sophia, curiosa, estendeu as pequenas mãos para Chloe, que delicadamente segurou os dedinhos da menina, já sentindo uma conexão com ela.
Margaret: Bem, senhorita Bennett, este é o começo. Você terá bastante tempo para se acostumar com a rotina da casa e, claro, com a pequena Sophia. Se precisar de algo, estarei sempre à disposição.
Chloe assentiu, enquanto observava Sophia brincar. Sentia que aquela mudança seria desafiadora, mas, ao mesmo tempo, algo em seu coração lhe dizia que estava no caminho certo.
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Atualizado até capítulo 71
Comments
Marlene Aparecida Stelle
Que menina linda autora
2025-03-14
0
Izabel Nicolau
A Sofia e encantadora soube escolher a criança muito linda
2024-10-04
3
jeovana❤
bebê linda
2024-09-27
2