Capítulo 17

Miguel Cooper

Derrubo o imbecil em um movimento rápido, puxo o canivete cravado na minha barriga,fui treinado desde cedo para não sentir dor,suportei as piores dores no meu treinado por isso hoje sou o mais cruel da Rússia, Pierre entra e me olhar.

— Porra ,melhor encerramos por aqui e cuida desse ferimento.— ele diz mas sabe que nada vai me parar

—Sabe que não é esse ferimento que vai me parar — Dou um sorriso e me viro para o infeliz que vou manda para o inferno — leva tudo para o carro vou mandar esse pro inferno

Pego o infeliz e me divirto com ele,fazendo cortes nele sem presa o fazendo grita de dor, abro o peito do miserável e abro puxando seu coração e jogo no chão ainda pulsando, deixo ele no chão se engasgando com seu próprio sangue,saio para fora do galpão e jogo fogo no galpão o fazendo explodir me certificando que não ficaria ninguém vivo.

— Vamos precisa cuida desse ferimento

— Dentro do carro tem um kit de primeiros socorros trás lá que resolvo meu problema aqui mesmo — falo rasgando minha camisa, ele me entregar o kit e jogo um pouco de álcool na minha mão para limpar o sangue daquele infeliz que mandei pro inferno.

Limpo meu ferimento, e eu mesmo faço uns pontos,termino de fazer ainda bem que era pequeno o canivete que ele usou,entramos no carro e seguimos de volta sede,chegamos já durante a tarde entro para deixa algumas ordem a todo o meu conselho.

—Pierre vai pra casa agora? — pergunto entrando na sala dele

—Não, preciso resolver um problema aqui e depois que vou. — ele fala e volta sua atenção ao notebook — E você vai assim?

—Sim ,não trouxe roupa,vou indo nos encontramos mais tarde quando ir pegar a Annah. — Falo saindo da sala

Pego a chave de um dos carros e prefiro ir dirigindo o pessoal vem mais atrás fazendo minha segurança, abaixo um pouco os vidros do carro e deixo o vento entrar e acelero mais ainda sentindo a adrenalina depois de uma um dia agitado, entro pelos portões da propriedade e desço, entro em casa e Malu está na sala sozinha, abro a porta de uma vez e ela me olhar assustada e com os olhos arregalados e dá um passo para trás.

Malu Castellani

Depois que Miguel saiu, fiquei com Ryan e segui sua rotina. Na hora do sono da tarde, o deixei dormindo e fui para a sala. Observo a enorme propriedade pela janela e penso em como minha vida mudou. Tinha tantos sonhos e planos que foram arrancados de mim de uma hora para outra, e por quem eu nunca poderia imaginar. Olho a imensidão além dos portões desta casa e sinto que tudo poderia ser diferente. Saio dos meus pensamentos com a chegada da Annah.

—Aqui é lindo. — Ela diz, se aproximando de onde estou.

—Sim. — Limpo as lágrimas que insistem em cair.

— Por que está chorando? — Ela questiona. Como explicar que estou aqui obrigada?

—Não estou chorando. — Forço um sorriso e caminho para me sentar na poltrona. Annah vem e se senta no sofá ao lado.

—Malu, não quero que fiquemos como duas estranhas aqui. — Ela diz e me dá um sorriso. — Podemos tentar nos conhecer. Me conta como veio trabalhar aqui e há quanto tempo está cuidando do Ryan. — Ela pergunta, e tento pensar em algo.

—É... Estou aqui há pouco tempo, exatamente dois dias. — Digo sem jeito. — Mas vamos falar sobre você. Não tenho nada para dizer sobre mim. — Falo, mudando de assunto.

—Tudo bem, já entendi que não quer falar sobre você.

— Há quanto tempo estava morando fora?

— Estava fora há três meses só. Foi apenas uma viagem para distrair a mente.

— Mas veio agora pra ficar? — Pergunto curiosa.

— Sim, vim pra ficar, e devido ao meu casamento. — Fico surpresa com a revelação.

— Como assim casar?

— Sim, vou me casar com Pierre, pois ele me salvou do meu pior pesadelo. No dia, meu irmão disse que teria uma dívida com ele e que poderia pedir o que quisesse. Pierre disse que queria casar comigo.

— Mas do que ele te salvou? Desculpa, se não quiser responder, tudo bem. — Digo sem jeito.

— Não tem problema. Ele me salvou de ser morta e levou o tiro no meu lugar. A emboscada era para mim, mas ele jogou-se na frente. — Ela diz e recebe uma notificação de mensagem. — E no nosso meio, é assim que funcionam as leis. Mas vamos falar de coisa boa. Temos um evento hoje e o meu irmão avisou que vai levar Ryan, e você irá com ele. Então, vamos escolher o vestido que vai usar. — Ela fala animada.

—Não precisa ser nada exagerado. Acho que no closet do meu quarto tem algo lá.

— Nada disso. Vou subir e escolher um dos meus vestidos. Temos as mesmas medidas. — Ela diz animada e sobe rapidamente para o quarto, sem me dar a oportunidade de falar nada.

Respiro fundo e vou até a cozinha tomar um pouco de água. Volto para a sala distraída. A porta se abre e vejo Miguel entrar todo sujo de sangue e com a camisa rasgada. Olho para seu abdômen e ele está ferido. Dou um passo para trás e o encaro, assustada com o que vejo. Tento falar algo, mas as palavras simplesmente somem. Ele passa por mim e sobe as escadas sem dizer nada.

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