Miguel Cooper
Annah chegou pela manhã cedo e aproveitamos um tempo juntos, conversando bastante. Sempre gostei da nossa conexão de irmãos, mesmo que às vezes não seja tão presente na vida dela como deveria ser. Antes de irmos tomar nosso café da manhã, Malu desceu com o Ryan, brincando com ele e tirando as mais lindas risadas dele,ela ficou sem jeito ao ver nossa presença na sala. Encaro seu olhar e, mesmo vazio, percebo que a presença do meu filho a faz feliz, talvez por ele ser uma criança e ela gostar disso. Ela tentou sair da sala, mas a chamei, fazendo-a parar. Apresentei minha irmã para ela e peguei meu menino dos braços dela. Annah logo questionou se Malu trabalhava comigo,vi a confusão no olhar dela e tratei de responder logo.
Depois do café da manhã, onde ficamos em total silêncio, ouvindo apenas Ryan fazendo barulho, subi para o meu quarto e me arrumei,desci e Malu falou sobre o contrato. Meu soldado responsável por me entregar a pasta sobre a investigação da Malu entrou me chamando de Don, e pela confusão e cara assustada dela, ela finalmente entendeu quem eu sou,quase gritei com o infeliz que me entregou os papéis. Falei para ela que conversaríamos depois e saímos de casa direto para a sede, onde eu e Pierre íamos realizar um ataque.
Adentrei os portões da nossa sede e fui direto para onde Pierre estava treinando uma equipe para acompanhar Malu e Ryan, caso fosse necessário eles saírem. Esperei ele terminar com todos e me aproximei dele.
— Tudo pronto para nós sairmos? — perguntei, olhando a pasta com as informações sobre a Malu.
— Estamos com os melhores homens para nos acompanhar nessa — ele falou, pegando sua arma. — O que está lendo aí?
— As informações sobre a Malu que mandei o pessoal descobrir para mim. É incrível o que tem aqui, mas posso te dizer que o próprio irmão a colocou naquele bordel — falei, com uma grande raiva desse filho da puta que quis acabar com a vida da própria irmã, ele que deveria protegê-la.
— Cara, então é sério, mas por quê? — indagou curioso Pierre.
— Só temos informações básicas aqui. Uma jovem de 18 anos, com pais mortos, morava com o irmão viciado em drogas, que vendia tudo para conseguir drogas — falei, com ódio desse infeliz. Ensinarei a ele como deve tratar a irmã em breve. — Mas é só isso que tem.
— O nosso pessoal fez o quê com o local? Mandou deixar aberto?
— Mandei acabar com o local e deixar um aviso para o dono, dizendo que não quero vê-lo na Rússia nas próximas 24 horas.
— E as garotas, o que fez?
— Mandei mandar todas de volta pra casa, as que estavam ali forçadas as que estavam na mesma situação da Malu, mandei arrumar um lugar para cada uma reconstruir suas vidas e receber todo suporte médico. Nunca gostei de tráfico de mulheres e não vou apoiar.
— O que vai fazer com a Malu? Vai deixá-la ir também?
— Ela eu não posso deixar ir porque sou um filho da puta incapaz disso. Não é tanto sobre o dinheiro que gastei para tê-la na minha casa, mas fiz um contrato com ela — digo, servindo uma dose de whisky. — Aliás, não tenho essa opção, porque já apresentei o Ryan a ela e não posso simplesmente sumir com ela da vida dele.
— Está fazendo isso somente pelo Ryan ou tem algo a mais? — o idiota perguntou com um riso irônico.
— Vai se lascar, Pierre. Estou pensando no Ryan. Ele precisa de cuidados e carinho que possam suprir na vida dele, e uma presença feminina será bom — peguei minha arma. — Agora vamos, temos que chegar cedo. Temos um evento para ir à noite.
— Vamos.
Pegamos tudo que precisávamos e saímos. Nosso pessoal nos esperava. Fomos com quatro SUVs pretas com nosso melhor pessoal e um carro maior,seguimos por uma estrada e, mais ao fim, entramos numa rua totalmente deserta. Foram horas de viagem e avistamos o galpão no meio do nada. Paramos com nossa equipe onde podíamos observar de longe e distribuímos nossa equipe por determinados pontos. Usaríamos armas com silenciadores nesse momento.
— Não os enfrente sozinho — ele falou e seguiu para o lado oposto do meu.
Aproximei-me sorrateiramente da janela e observei a movimentação dentro do galpão, contando quantos homens havia. Meu pessoal começou a derrubar os que estavam fazendo a segurança fora do galpão e logo ficamos com a maioria. Mas do nada chegou mais do pessoal. Ouvi tiros vindo de muitos lados,entrei de uma vez no galpão, vendo que estava vazio, exceto pelo filho da puta que ousou roubar nosso equipamento,ele me olhou com um sorriso perverso.
— Pensei que iria demorar mais para achar nosso esconderijo — ele falou, apontando a arma para mim.
— Sabe que eu não iria parar até te encontrar.— Digo apontando a arma para ele
— Tenho uma péssima notícia,daqui você não sairá vivo. Vou te matar e assumir a Rússia — ele destravou a arma. — E aquele fedelho deixarei largado na rua, se não o matar também — ouvi aquele verme imundo falando sobre meu filho e senti uma raiva enorme.
Destravei minha arma e atirei na mão do infeliz, fazendo a arma cair no chão. Chutei-a para longe dele,ele ficou no chão gemendo de dor . Meu pessoal continuava o massacre lá fora, Pierre entra e olhar para minha roupa.
— Chame o pessoal para levar nossa mercadoria — ele confirmou e me deu as costas. Sinto uma dor na minha barriga e algo sendo cravado, o sangue quente manchando a minha roupa, o filho da puta levantou e atacou-me.Ele pensa que isso será suficiente para me mandar para o inferno, está muito enganado, puxo o pequeno canivete na minha barriga, a dor nunca foi suficiente para me fazer parar a luta contra um inimigo.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 86
Comments
ROSIMEIRE DA CONCEIÇAO FRANÇA
Poxa Miguel
Malu cuidará de vc tbm❤❤❤❤
2025-01-08
0
Cleidilene Silva
Quem quem alguém sabe?
2024-12-28
0
Eliete Nonata
que história é essa autora 🥰
2024-12-03
0