Capítulo 06

Miguel Copper

Sou conhecido como o maior sanguinário dos últimos tempos mato sem piedade e não gosto de explicações,todos tem o pior de mim a única que conhece uma versão totalmente diferente era somente minha esposa,por ela me tornei o melhor homem e mudei totalmente para ser digno dela na minha vida,ela sempre foi uma esposa dedicada e amava a família, a chegada do nosso primeiro herdeiro veio para multiplicar nossa alegria,nossa família reinava o amor e a compreensão.

Mas um dia tudo mudou em fração de segundos, enquanto estava numa viagem de negócios vi meu mundo ficar sem cor quando soube que minha esposa foi sequestrada, pelo meu pior inimigo um abusador de mulheres e crianças, fiquei cego e uma fúria grande cresceu dentro de mim,em saber que alguém me traiu dessa forma, retornamos imediatamente para nossa sede largando tudo que tinha para resolver e começamos uma busca incansável pela minha mulher, e nada de vestígios, o que cada dia sem notícias me deixou louco e querendo mata todo filho da puta que vinha e me dava a notícia que até o momento não havia sinal.

Procuramos por um mês, eu não era o mesmo e o ódio me consumia dia após dia, meu filho sentia falta da mãe dele e chorava bastante além de ter febre emocional, estava cansado psicologicamente e mentalmente a ponto de qualquer momento surta ,coloquei o exército atrás da minha mulher e estava sobrevivendo pelo meu filho e pela esperança de um dia a encontrar, matei todos que ousaram me trair um por um.

Um dia recebi a melhor notícia que haviam encontrado uma pista do maltido abusador,o medo me dominava em pensar no que aquele filho da puta faria com minha mulher, infelizmente não cheguei a tempo de impedir o pior,a cena ainda dói na minha alma e daria tudo para ter ela aqui comigo, depois da sua morte estou apenas sobrevivendo e me tornei o pior homem de todos, mato sem piedade e passo pouco tempo em casa,me dediquei somente a me torna o mafioso mais temido do país.

Estou aqui no meu escritório nesse exato momento, como sempre minha companhia uma garrafa de whisky forte,as noite a muito tempo não sei o que é dormir a noite,as malditas lembranças me atormentar novamente,um aperto no peito sufocante me deixando com falta de ar, as lágrimas banhavam o meu rosto e as lembranças invadem minha mente novamente, enquanto eu virava mais um litro de Whisky em minha boca.

Minha visão estava embaçada, e eu sentia as lágrimas quente descendo pelo meu rosto, aquela sensação de vazio, a tristeza intensa mas ao mesmo tempo a raiva me dominava.

Era culpa minha, tudo era culpa minha, porque eu não cheguei antes, porque eu não consegui impedir esse inferno, meu pensamentos gritavam, e mesmo que ela disse que não era minha culpa, nada tiraria de mim que era.

Fecho meus olhos vendo a mesma maldita cena novamente.

E deixo as lágrimas caírem tentando tirar aquela maldita dor do meu peito “por que eu não matei ele?”

Seu rosto estava banhado em lágrimas, enquanto aquele filha da puta segurava ela pelos cabelos e uma faca tinha em seu pescoço.

A cena era horrível de se ver, minha mulher estava completamente nua, em suas pernas tinha uma trilha de sangue enquanto seu corpo estava completamente machucado.

Mas mesmo assim ela ainda sorria, ela ainda tinha aquele sorriso no rosto mesmo com a dor profunda que eu sabia que ela estava sentindo.

O seu olhar tinha ternura e paixão

— Vai ficar tudo bem — ela diz com sua voz completamente falha — eu te amo Miguel e amo o nosso filho

— CALA A PORRA DA BOCA OU EU VOU TE MATA SUA PUTA DOS INFERNOS — ele grita em seu ouvido a fazendo fechar os olhos e solta um soluços.

— Eu vou te mata seu filha da puta, eu vou acaba com a sua vida seu maldito, larga a minha mulher — digo enquanto miro minha arma para ele .

— Atira Don, pode atirar — ele diz e gargalha — se você fizer isso matará ela também, e se lembrar que nas suas mãos corre o sangue de sua mulher — ele diz.

— Nada disso é a sua culpa amor — ela diz e eu vejo seu rosto banhado em lágrimas — eu vou te amar para toda eternidade, amarei para sempre você e o nosso filho.

— Micaela — sussurro seu nome.

— EU MANDEI VOCÊ CALA A BOCA.

— Me prometa que você vai proteger ele, me prometa que você seguirá em frente e encontrar alguém que te amará e amará ele como eu amo. — ela diz e minha vontade de poder matar aquele desgagarcado — me prometa que não vai se perder amor

— LARGA ELA AGORA SEU FILHA DA PUTA OU EU VOU TE MATAR — grito sentindo a raiva e o desespero tomar conta de mim.

— Não importa o que acontece eu vou acabar morrendo — ele diz e sorrir — então levarei ela comigo!

— Miguel por favor, me prometa — ela diz e posso ver em seus olhos que ela precisava escutar isso

— Eu prometo amor — digo, mesmo sabendo que eu perdesse ela eu me perderia

— Você pagara por tudo Don Miguel — ele diz e passa a faca no pescoço de Micaela cortando seu pescoço lentamente enquanto ela sorrir para mim mesmo com seu olhos cheios de lágrimas

— E.eu te amo — foram suas últimas palavras.

— NÃO — grito e antes que eu matasse o filha da puta ele enfia a faca em seu pescoço deixando o corpo da minha esposa cair no chão, corro até ela pegando seu corpo em meus braços — POR FAVOR — grito — você não pode me largar, VOCÊ NÃO PODE MICA POR FAVOR AMOR, NÃO PODE ACABA AQUI NOSSA HISTÓRIA, AMOR — choro como nunca chorei antes, a dor era profunda e doía como se estivesse rasgando meu peito — eu prefiro ir no seu lugar por favor, não me abandona.

Eu prometi para ela que seguiria em frente, mas como fazer isso sem ela ao meu lado? Se até as coisas mais simples me lembravam dela e do seu sorriso cheios de luz.

Eu vinguei a sua morte, torturei todos que estavam envolvidos, um de cada vez, lentamente se um pingo de piedade.

Eles tiraram de mim a pessoa que eu mais amava, tiraram a minha luz me deixando na escuridão, alguém que não merecia passar pelo que passou.

— Miguel Cooper 30 Anos (Don da Máfia Rússia)

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