Nossa primeira viagem

No horário combinado Theo me buscar.

- Tchau Mamãe! Eu digo e lhe beijo a bochecha.

- Vai com Deus minha menina. Se divirta! Ela diz

- Bom dia Baby! Theo diz ao me ver sair.

- Bom dia Daddy. Eu digo e lhe dou um beijinho.

Ele abre a porta do carro, eu entro e partimos.

O motor do carro ronrona suavemente enquanto seguimos pela estrada. Theo leva a mão a minha coxa acariciando. Eu olho para ele e lhe dou um sorriso.

A viagem segue e eu observo tudo com atenção. Eu pude ver que nos aproximamos da costa. Meu coração bate mais rápido a cada quilômetro, uma mistura de nervosismo e excitação.

 Theodore dirige com um sorriso tranquilo no rosto, como se conhecesse cada pensamento que passa pela minha mente. Ele me pega olhando ansiosamente pela janela e ri baixinho.

- Ansiosa para ver o mar, Olivia? Ele pergunta, e eu apenas aceno com a cabeça, incapaz de conter meu entusiasmo.

Nunca vi o mar antes. Para uma garota que cresceu na cidade, a ideia de uma vasta extensão azul sem fim parece quase mágica.

- Já estamos chegando. Ele diz.

Quando finalmente chegamos, da avenida principal vejo de longe o oceano de tira o fôlego. A vastidão do azul, com o sol brilhando sobre as ondas, é ainda mais bonito do que eu imaginei.

Mais a frente uma construção elegante se destaca das demais. aconchegante, perfeitamente integrada ao ambiente natural. Theo posiciona o carro em frente ao portão dessa casa. O portão se abre e nós entramos.

Paramos o carro numa entrada arenosa, e Theodore desce primeiro, vindo ao meu lado para abrir a porta.

- Seja bem-vinda! Ele diz sorrindo.

A um lindo gramado, com duas trilhas de pedra onde passa os pneus do carro. Com alguns coqueiros perto do muro.

Theo abre a porta da casa e entramos.

A casa é feita de madeira clara com grandes janelas de vidro que oferecem vistas panorâmicas. É o tipo de lugar que só vi em revistas.

Com móveis rustícos, mas sofisticado, na sala há uma escada que dá acesso ao segundo andar.

- Vou te mostrar a casa. Ele diz.

A sala é espaçosa, decorada com móveis de estilo náutico. Há um grande sofá branco com almofadas azuis e verdes, e uma mesa de centro feita de madeira rústica. Quadros de paisagens marinhas adornam as paredes, e há uma estante cheia de livros sobre viagens e aventuras. Há um corredor do lado esquerdo, onde temos acesso ào banheiro, um quarto de visitas e a cozinha grande com bancadas de mármore branco, utensílios modernos e grandes janelas que deixam a luz do sol entrar, com cortinas brancas com figuras de âncoras azuis. No centro, uma mesa de jantar de madeira com cadeiras de vime convida a refeições longas e conversas tranquilas.

- A casa é linda, Theodore. Digo, ainda absorvendo cada detalhe.

- Parece um sonho. Eu concluo e ele sorri.

Retornamos a sala e subimos a escada. Só havia uma porta que dá acesso a suíte.

Havia um banheiro grande e bem completo do lado direito do quarto e uma porta dupla grande toda de vidro que dá acesso a uma varanda enorme com um deck de madeira. O deck está decorado com poltronas confortáveis e uma mesa para refeições ao ar livre, incluindo um ôfuro.

A vista era espetacular, eu podia sentir a brisa salgada no rosto, o cheiro do mar é diferente de tudo que já experimentei.

- O que achou? Theodore pergunta, observando minha reação.

- É tudo tão lindo, Theo. Eu digo e ele me abraça por trás.

Ficamos alguns segundos admirando aquele mar enorme.

- O que acha de entrarmos na água? Ele pergunta.

- Ssimmmm!! Vamoosss!! Eu digo animada e ele sorri com a minha empolgação.

- Então se troque. Ele diz.

Vou buscar a sua mochila, já volto.

Eu continuo na varanda olhando o mar. Logo ele retorna.

- Olivia. Está aqui. Se troque e desça. Estarei te esperando lá em baixo. Ele diz, fecha a porta e sai.

Eu visto um maiô preto simples que Monique me emprestou. E uma saída de praia preta feita de crochê.

Desço e Theo estava usando uma bermuda de surfista preta com uns desenhos de onda azul na lateral.

Ele sorri lindamente ao me ver.

- Vamos? Ele diz.

- Sim. Vamos! Eu respondo.

Ele segura na minha mão, seguimos até a cozinha, saímos nos fundos onde há uma piscina, e gramado. Seguimos até um portão de madeira. Theo abre e saímos em uma escada que dá acesso à areia da praia.

Dou alguns passos hesitantes na areia fina, tirando os chinelos para sentir a textura sob meus pés.

- É... incrível. Eu digo animada, minha voz quase um sussurro.

- Sempre imaginei como seria, mas é muito melhor do que eu pensei. Eu digo.

- Olivia você nunca esteve na praia? Ele pergunta.

- É...não. É a primeira vez. Eu digo e fico corada.

- Eu não sabia. Caramba! Que legal.

 A vista é de tirar o fôlego. A areia dourada se estende até o mar. Em pouco tempo estou na água beira da pela primeira vez. A sensação é incrível.

O toque fresco das ondas, a água salgada na pele, o som constante do mar.

Eu olho para Theo e lhe dou um sorriso que é igualmente retribuído por ele.

- Vamos, entre! Ele diz a alguns passos mais a frente.

- Eu...é...

- Não tenha medo. Vem, me dê a sua mão. Ele diz e estende a mão.

- Theo está fria... Eu êxito por um instante e ele começa a jogar água em mim.

- Não Theo. Pare!!! Theo...Ha Ha Ha! Eu digo rindo alto.

- Não tem mais desculpa. Já está molhada. Vem. Ele diz e me puxa pela mão.

- Corre! Ele diz e eu tento acompanha - lo até que uma onde derruba nós dois.

- Ei! Você está bem? Ele pergunta.

- Sim estou! Eu digo rindo.

- Essa água é muito salgada. Eu digo.

- Ha Ha Ha. É sim. Ele diz e me beija.

Rimos e brincamos na água, sentindo-nos livres e despreocupados.

Depois de um tempo, voltamos para a casa, onde Theodore preparou uma refeição leve de frutos do mar frescos. Comemos na varanda, olhando o mar.

Passamos a tarde no ôfuro, de onde podiamos apreciar o pôr do sol que pinta o céu de laranja. A noite cai, trazendo consigo uma calma serena. As estrelas começam a aparecer, refletindo no mar tranquilo.

- Obrigada por me trazer aqui. Eu digo suavemente, olhando para Theodore.

- Este é um dos dias mais felizes da minha vida. Ele sorri e aperta minha mão.

- Eu fico feliz em ver que está gostando tanto quanto eu.

Ficamos em silêncio, apreciando a companhia um do outro e a beleza ao nosso redor.

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