"Ele se preocupava com as pessoas, mesmo sabendo as verdadeiras intenções delas."
_____________ II ___________________
Igor chegou até a porta da casa de Cléia. Ele a cumprimentou em reverência, e virou para ir embora, porém a mulher, segurou o seu braço.
Cléia: Você vai ficar bem, depois de toda essa cerveja? O caminho de volta para o rancho verde é longo.
Igor ficou em silêncio por alguns instantes.
Igor: {Só agora estou me sentindo um pouco tonto. Tenho que me apressar para ir dormir, se não vou atrasar o trabalho de amanhã!}
Igor: Estou ótimo, obrigada!
Cléia: Não vai assim! Você pode ser atacado por algum animal. Sua fazenda tem ligação na entrada da floresta, pode ser perigoso.
Igor: Está bem moça, agradeço a atenção.
Cléia: Espera! é sério. Pode ter algum animal escondido no mato, ou saindo de uma caverna!
Igor riu
Igor: Acho que se algo sair de uma caverna ali perto, vai ser ouro. Mas acho que isso não morde.
Igor saiu rindo.
Cléia: Ele disse ouro!? Tem ouro por algum lugar ali!? Céus! Tenho que descobrir mais sobre isso.
[...]
Mesmo com uma péssima noite, devido a ansiedade que sentia em descobrir mais sobre o ouro que Igor havia mencionado, Cléia, saiu bem cedo, e foi diretamente até a fazenda Rancho Verde.
Ao adentrar a propriedade, ela não encontrou Igor na casa, então começou a rodear a fazenda, até entrar no caminho do rio. Alguns passos mais a frente, ela escutou barulho na água.
Cléia: {O que será esse barulho?}
A mulher deu mais uns passos a frente, silenciosamente, e quando os seus olhos perceberam que era Igor Walker na água, ela parou.
Cléia: {Nossa... Será que ele está nu? As roupas estão na beirada. Vou me aproximar, mas, tentar não ser percebida.}
Igor estava trabalhando nadando no rio, hora para um canto, hora ara outro.
Cléia: Ele deve estar nu sim. Não consigo ver direito, mas não parece ter roupa na parte de baixo.
Yuta: Ele está nu sim.
A mulher, olhou para o Lado, e encontrou Yuta, sentado em uma pedra segurando o seu caderno, de capa de couro, e uma caneta.
Cléia: Você!?
Yuta: °Reduza o tom de sua voz por gentileza. Ele pode nos ouvir, e ficar bravo.°
Cléia: °Tá... Mas eu não esperava que você fosse um pervertido. É sempre tão educado.°
Yuta: °Eu sempre vinha aqui. Esse lugar é meu primeiro. Não vou perder os lugares que consigo encontrar a inspiração, só porque esse...
Yuta deu uma breve pausa.
Yuta: Esse fazendeiro começou a nadar sem roupas aqui.
Cléia: O Corpo dele parece que foi desenhado a mão.
Yuta: Eu concordo com você.
Cléia: Céus, sou capaz de pensar em muitas bobagens, se continuar olhando todo o conjunto.
Yuta: Ele é tão corajoso. Se joga nesse rio profundo, ignorando a possibilidade de encontrar animais perigosos. É como se ele fosse amigo da água. Ele se destaca no rio, de forma tão bela, que parece até parte da natureza. Eu poderia continuar olhando para ele o dia todo.
Cléia: Você é tão estranho. Eu nem sei como te achei interessante algum dia.
Yuta: Você me achava interessante?
Cléia: Não. Esquece tudo o que eu disse. Você é a pior opção que alguém poderia escolher. Parece um doido.
Yuta: É sério?
Yuta ficou chateado com o comentários, voltou sua atenção ao caderno.
Cléia: Com certeza não é a toa que esse homem maravilhoso veio para cá. É a hora de mudar tudo! Se eu me casar com ele. Estarei realizada em todos os sentidos.
Yuta: O que disse?
Cléia: Se eu me casar com ele; nada vai me faltar, nunca mais vou preocupar com nada nessa vida.
Yuta: Você quer se casar com ele? Assim de repente? Imagino que não é difícil se apaixonar por ele, mas... Ele por acaso está interessado em você?
Cléia: As intenções dele são difíceis de decifrar. Mas eu sou muito bonita, e sei bem que estratégia usar para fisgar esse peixe.
Yuta: Você está dizendo que vai conquistar ele?
Cléia: Sim! De uma forma ou outra. Custe o que custar. Esse homem vai ser meu!
Igor, sem perceber que havia uma plateia o observando, saiu do rio devagar, pisando com cuidado na lama do fundo, que afundava um pouco, com seu peso.
Cléia: °Olha isso!!!° Céus! Não tem como não me sentir atraída. Eu não posso ficar só olhando, eu tenho que fazer algo.°
Enquanto Yuta apenas observava o comportamento estranho de Cléia, e a forma que ela ia saindo da floresta, tentando não ser vista, Igor vestiu suas calças, e se direcionou a fazenda.
Yuta: {Será que ela consegue conquistar você... Igor Walker? Eu estou um pouco curioso para ver como essa história vai terminar. Não acredito que o amor se encontre tão fácil, em meio as intenções ambiciosas da Cléia}
[...]
Quando Igor chegou perto de sua casa, Cléia estava parada na frente da porta.
Igor: Olá! Bom dia moça! Espero que não esteja trazendo mais pão.
Cléia: Quê!? Porque está dizendo isso ham? Por acaso o meu pão é ruim?
Igor: Não é isso. É porque sobrou. Não quero que os alimentos estraguem aqui. No momento, sou só eu, e embora eu seja muito bom de garfo, eu não estou dando conta.
Cléia: A sim. Que susto. Você tinha dito que comeu os biscoitos da velha Melinha, eu achei que só tinha gostado deles.
Igor: Em nenhum momento eu disse isso moça.
Cléia: Será que você pode parar de me chamar de moça? Ham? Eu tenho nome. E é Cléia.
Igor: Me desculpa senhorita Cléia. É o meu jeito mesmo. Mas, e então, o que veio fazer aqui?
Cléia: Eu vim porque eu...
De repente, um som de reboliço de água, e um grito, rapidamente pausado, foram ouvidos.
Igor: O rio!
Igor correu de volta na direção do rio, ignorando a presença de Cléia.
Cléia: Espera! Eu vou junto!
A mulher correu o mais rápido que conseguia, mais não alcançava Igor.
Cléia: Que droga! Ai...
Ela parou para recuperar o fôlego, enquanto o fazendeiro, chegou ao destino, e se deparou com uma cena tensa. A movimentação da água estava cessando, e não se via nada, a não ser folhas de caderno boiando.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Hellen Martins
tarada do caramba 🙄
2025-02-17
0
Tania Maria Rufino
Yuta deve ter caído com certeza 😕
2024-08-29
1
Any
eu vou falecer essa piranha
2024-08-21
0