Lívia aproxima-se do portão da mansão Baker, enquanto aguarda Paolo liberar sua entrada, um carro a espreita se aproximando lentamente, a conduzi-lo está Jenny, ex-namorada de Will.
Jenny reflete sobre Lívia: "Quero saber quem é essa vagabunda entrando na minha casa e dirigindo o carro do Will!?
***
Assim que Lívia entra pela porta da sala, Will a recebe sorrindo, seus olhos brilham como duas estrelas em noite de céu estrelado. Indo em direção a ela, pergunta:
— Como foi o passeio com sua amiga?
— Foi ótimo! Como sempre muito divertido. Aproveitei e comprei umas coisinhas para nós dois.
— Já estou curioso. — disse ele, erguendo os olhos para as sacolas, enquanto Lívia as põe no sofá. Will a pega forte nos braços e lhe dá um beijo, e pede que mais tarde, ela faça um desfile de tudo que foi comprado.
Neste momento chega George na sala pedindo-lhes desculpa, por incomodá-lo.
— Boa tarde George, algum problema?
— Sim, senhor William. A dona Jenny está no portão, viu quando a Srta. Lívia entrou e está aos gritos querendo entrar.
— Diga a ela que já estou indo. — Vamos Lívia, vou acompanhá-la até o quarto. — disse ele, sério.
Enquanto subiam as escadas de mármore da sala, Lívia notou que a fisionomia dele havia mudado; não tinha mais aquele ar leve de sempre. Seu semblante estava pesado, e seus olhos, escurecidos, pareciam carregar uma nuvem negra. Ele demonstrava uma preocupação excessiva e até mesmo uma raiva no olhar. Assim que largou as compras na cama, ele a abraçou em silêncio. Lívia retribuiu o abraço, pensando em perguntar o que estava acontecendo, pois não era possível que a simples presença daquela mulher lhe causasse tamanha perturbação. No entanto, ela preferiu se manter quieta e respeitar seu silêncio.
— Já retorno — disse ele, apreensivo. — Não saia do quarto, me espere aqui.
— Tudo bem. — respondeu ela, olhando em seus olhos e o beijando de leve nos lábios.
Enquanto ele se afastava do quarto, seu pensamento retornou a um passado não muito distante, quando sua vida estava de cabeça para baixo. Ele recordou a tormenta que viveu por dois anos sob sua casa e sua vida, e que, cinco meses depois, voltava a atormentá-lo.
Antes mesmo de chegar perto do portão, ele viu e ouviu a voz de Jenny xingando Paolo e George. Sentiu-se envergonhado, humilhado por toda aquela cena, e pensou na sorte de seus vizinhos mais próximos não estarem em casa. Apesar de as casas serem distantes devido aos enormes terrenos, ainda assim conseguiriam ouvir, pois, a dimensão do escândalo de Jenny era colossal.
— O que você faz aqui, Jenny?
— Você, não vai me dar um beijo de boas vindas, Will? — disse ela, partindo para cima dele.
— Você não é mais bem vinda por aqui, já faz algum tempo, pensei que você havia entendido, isso! — exclamou ele, com um olhar frio e distante. — Jenny insiste, tocando-o no peito e tentando beijá-lo. Ele recua e a pega forte nos pulsos a afastando ao mesmo tempo que diz para ela não se rebaixar daquela forma.
Ela sentindo todo seu desprezo, começa a gritar: — Eu sei que você está com uma vagabunda em nossa casa! — Não acredito que você trouxe uma prostituta pra dentro da minha casa!? — grita ela sem controle.
Pegando-a novamente pelos pulsos e a encarando furioso ele diz: — Esta casa nunca foi sua e jamais será! — Agora saia daqui e nunca mais volte! — Ou darei ordens aos meus seguranças para tirá-la daqui!
— Você e seus capangas que tentem encostar em mim para me tirar daqui e você vai ver o escândalo que eu farei.
— Mais do que você já está fazendo? — Impossível! — retrucou ele.
— Eu quero entrar Will e quero ver essa vagabunda de perto.
— Eu lamento Jenny que você não tenha entendido que tudo entre nós chegou ao fim, e eu quero você longe minha casa, da minha família, da minha vida!
Jenny em um momento de total descontrole, avança em cima dele, o agredindo com tapas no seu rosto, arranhando seu pescoço e machucando seu olho direito.
George e Paolo tentam apartar as agressões por parte de Jenny, segurando-a, enquanto Will se afasta e a chama de louca. Mas ela consegue se soltar das mãos de George e novamente ataca Will, agarrando-o pela camisa pólo branca que ele usava. Os seguranças tentam mais uma vez apartar, porém Jenny não solta a camisa de Will e acaba por rasgá-la.
— Sua desequilibrada, precisa ser internada! — disse Will, olhando para seu peito sangrando. — ela grita para que Paolo e George a soltem! George vai até o Porsche e abre a porta, enquanto Paolo a faz entrar à força no interior do veículo e fecha a porta. Jenny com ódio nos olhos, olha fixamente para Will e o ameaça: — Você e essa piranha vão me pagar! E diga para ela se cuidar na rua, por que de repente, ela pode sofrer um tombo ou quem sabe, seu carro cair de um barranco.
Will, pega novamente no braço dela e a encara bem no fundo dos olhos e lhe diz: — Você fique longe dela! Não ouse chegar perto dela ou então você saberá do que sou capaz!
— Isso nós veremos. — afirmou ela, ligando o carro e saindo em seguida cantando pneu.
— Indignado, Will grita chamando a atenção de Paolo e George:
— Vocês dois são responsáveis por este portão! Eu não quero mais esta maluca aqui na frente, ouviram?!
— Sim, Senhor William.
— Façam o que tiver que fazer para afastar essa maluca da minha casa e da minha mulher!
Will entra pelo portão a passos largos, indo em direção à sua, soltando fogo nas ventas, ao entrar na sala tira o que resta da camisa e entrega para Margot jogar no lixo, assustada ao vê-lo todo machucado, ela fica estupefata ao vê-lo naquelas condições e com a roupa desgrenhada. Ele serve uma dose de uísque e senta no sofá tentando se acalmar. Quando Margot retorna com um kit de primeiros socorros e pergunta: — se ele quer ajuda com os curativos?
— Não! O que eu preciso é ficar sozinho.— respondeu ele, impaciente e preocupado.
Margot entende sua resposta seca e sua expressão nada amigável no olhar, então ela deixa o kit de primeiros socorros na mesinha de centro e sai em silêncio. Will fecha o olhos, respira fundo e é quando as palavras de Jenny ameaçando Lívia voltam a ecoar em sua mente, e não era em vão, pois ele sabia do que ela era capaz de fazer.
Ele ouve a voz suave de Lívia ao chamá-lo: — Amor! — ela desce as escadas correndo e vai em direção a ele e pergunta assustada: — O que aconteceu? Se ajoelhando em seguida no tapete felpudo à sua frente. Ele então, toca em seu rosto com doçura, e responde que nada que não possa passar. Ela repara que seu olho está sangrando por dentro e pede para vê-lo melhor, levantando do chão em seguida. Ele agitado, fica se mexendo — Pare quieto! Deixe-me ver! — disse ela aflita, tentando se controlar, embora em vão, pois suas mãos trêmulas a denunciavam, e com a voz embargada ela diz:
— Como essa louca teve coragem de fazer isso com você!
— Fique calma. Eu estou bem, minha menina. Eu enxergo a perfeição que você é!Não se preocupe comigo.
Agarrado na cintura de Lívia, ele encosta a testa sobre sua barriga e fica em silêncio por instantes. Enquanto ela afaga seus cabelos fazendo um carinho ao dizer que o ama e sente muito por ele.
Eles permanecem ali, na companhia um do outro e sob o silêncio da sala. E neste instante Lívia vê a fragilidade de um homem como ele, que apesar de poder ter o mundo aos seus pés, sente-se ameaçado e indefeso por apenas uma mulher.
Ele levanta o olhar em sua direção e a toca no rosto carinhosamente e diz que eles precisam conversar, mas primeiro ele tomará um banho e ficará um tempo sozinho. Ela respeita seu momento e responde que tudo bem. Levantando-se do sofá ele a convida para ir para o quarto aguardar por ele. Ela aceita e promete ficar quietinha na cama.
***
Após um longo tempo em silêncio e solidão, ele volta enrolado no roupão e senta-se com as costas apoiadas na cabeceira da cama e olha para Lívia sem dizer nada. Ela que já se encontrava nervosa e aflita, fica mais preocupada com aquele olhar, e pensa que terminou tudo entre eles.
Ele pede que ela se sente em seu colo, assim que ela obedece, ele toca suavemente no seu rosto e inicia a conversa:
— Lívia, a minha vida é doce ao seu lado. Estar com você me dá forças para continuar... — Mas... — Lívia, o interrompe. — Você não me ama o suficiente para continuar comigo, não é? — disse ela, com a voz embargada e trêmula.
— Não diga isso nunca mais! — respondeu ele, segurando com as duas mãos o seu rosto. — Eu amo você! E nada, nem ninguém irá nos separar! Mas confesso que estou muito preocupado, pois aquela louca ameaçou você. Por isso, enquanto estava no banho pensei que Paolo poderia fazer sua segurança. — O que você me diz? — perguntou ele, temendo sua resposta.
— Me desculpe, Will! Não posso aceitar uma situação dessas! Vou ter que andar com guarda costas o tempo todo?! Eu me recuso!
— Lívia meu amor, você não está entendendo. Jenny disse que seu carro pode cair de um barranco! E que você deve se cuidar! Você consegue avaliar isso, Lívia? Se acontecer alguma coisa à você, eu não me perdoarei!
Lívia o abraça na tentativa de deixá-lo tranquilo e responde: — Eu sei me cuidar! E ela não sabe onde moro, ela pensa que estou morando aqui, porém está errada. Poderá ficar de plantão na sua casa e não nos verá, já que passamos a maior parte do tempo em meu apartamento. Não vai acontecer nada, meu amor. Fique calmo! — disse ela, ainda abraçada nele.
No dia seguinte...
Logo que o sol apareceu no horizonte, Will saiu de casa para sua corrida diária. O amanhecer estava tão lindo que até os pássaros cantavam as suas melodias para contemplar aquele espetáculo.
Will bem que tentou esquecer o que aconteceu na noite anterior, mas infelizmente seus ferimentos não o deixaram, pois a medida que ele começou a suar, os ferimentos arderam, então ele achou melhor voltar pra casa, pedir o café da manhã no quarto, tomar banho e ficar com sua menina.
Ele vai até a cama, aproxima-se de Lívia, beijando-a nos ombros, ela abre os olhos e olha para ele, ainda sob efeito do sono.
— Bom dia, dorminhoca! Já pedi nosso café da manhã, aqui no quarto.
— Bom dia, meu amor! Obrigada, estou querendo mesmo ficar um pouco a mais na cama hoje.
— Aproveite e fique. Eu vou tirar esse suor todo.
Will vai para o chuveiro e Lívia fica deitada na cama. Enquanto ele se banha, ela recorda a noite passada e pensa na possibilidade dele ter razão quanto a Paolo ser seu guarda-costas, mas em seguida sua mente reage com a resposta contrária: — Não! Pare de pensar nisso!
Ela levanta e vai até closet e procura o que vestir. Will retorna do banho, chega perto dela e lhe dá um abraço por trás e diz no seu ouvido com aquela voz rouca e pausada:
— Menina, venha comigo para o Arizona, por favor! Eu ficarei mais tranquilo.
— Amor, prometo que vou ficar no meu apartamento e não sairei de lá! Fique calmo!
— Existe um jeito de eu ficar calmo, você me acompanhando. Isso me faria, além de calmo, muito feliz.
Lívia sorri e responde: — Amanhã você estará de volta! E eu estarei esperando por você.
— Tudo bem. Eu não irei mais insistir! Você é muito teimosa!
Ao perceber o seu desapontamento ao respondê-la, ela vira-se de frente para ele e entrelaça os braços pelo seu pescoço, e ficando na ponta dos pés, diz a olhar nos seus lindos olhos azuis:
— Amor, vai ficar tudo bem. Nada irá me acontecer. Eu quero que você faça o show mais incrível que já fez na sua vida, porque eu estarei no meu apartamento esperando você voltar.
— Eu amo você, minha menina. — disse ele, abraçando-a.
Enquanto ele se veste, ela fica o admirando, e lembra-se que até pouco tempo ela estava sozinha, sem amor e sem ninguém para amar. Ele vira-se em direção a ela e sorri, ao mesmo tempo que a indaga: — Por que está olhando para mim desse jeito?
— Você está lindo! — disse ela — Eu adoro esse seu estilo simples e despojado, me agrada muito mais do que quando você se veste com aqueles trajes italianos caríssimos.
Ele sente a felicidade transbordar seu íntimo nesse momento e fitando Lívia nos olhos, tem a certeza de que encontrou a mulher certa para amar, como também, uma mulher que o ama por ser quem realmente ele é.
Lívia, então, pergunta como ele vai fazer para esconder o olho machucado para as fotos. Para a pele tem maquiagem, mas para o olho não! Dá-se uma pausa por instantes e ele responde que não havia pensado nisso. — Use óculos escuros — disse ela, sorrindo. — E dê uma desculpa; como sensibilidade a claridade. — completou.
— Boa! Farei isso. Você é a melhor, definitivamente a melhor! — respondeu ele abraçando-a.
Margot bateu à porta do quarto e pediu licença, informando que Paolo já está o esperando.
Will agradece e responde que os dois já estão prontos e desceram em seguida.
Antes de sair do quarto ele novamente toma Lívia nos braços e declara mais uma vez, seu amor:
— Estou muito feliz por ter você, Lívia! Antes de você chegar na minha vida, eu andava na escuridão. Minha vida era sem cor, amor e felicidade. E então, você chegou e me fez sentir que posso ser feliz. Eu amo muito você, minha menina!
— Eu também, Will, eu amo você!
***
Já no carro, Paolo os leva até o apartamento de Lívia. Lá, ela despede-se de Will e ele a faz prometer que irá se cuidar e não vai sair.
— Pode ir tranquilo. Não sairei nem ao pátio do condomínio, prometo. — disse ela cruzando os dedos.
— Ligarei assim que chegar no Arizona. Até logo, minha menina!
— Até amanhã meu amor! Eu amo você — disse ela soltando a porta do elevador.
— Eles não imaginam o que estaria por vir contra eles, quais os obstáculos que terão que enfrentar, para ficarem juntos. Se irão conseguir ser felizes juntos? Só o destino deles poderá dizer.
***
Will chega no Arizona por volta das 17 horas, antes de qualquer coisa, ele liga para saber como estava sua amada, e para avisá-la que chegou bem.
Sua preocupação com Lívia, era genuína, afinal, ele não estava por perto para defendê-la.
Mais tarde ele faz o show, como sempre,impecável e apesar do ocorrido com Jenny, ninguém percebeu seus machucados. No dia seguinte, à tarde, ele e sua equipe já estavam novamente voltando à Los Angeles.
Ao chegar no aeroporto Angelino, Will pede a Paolo a chave do BMW, pois dali do aeroporto, irá sozinho ao apartamento de Lívia.
Assim que ele chega no apartamento, a encontra no quarto lendo um livro. Ele chega com uma caixa de bombons finos e uma embalagem preta com letras douradas. Ao entrar no quarto, ela pula nos braços de Will, que diz não aguentar mais ficar longe e estava necessitando muito senti-la perto dele, e a beija.
— Você deveria ter me avisado que viria direto para cá, e eu teria feito algo especial para nós dois. — disse ela, sorrindo agarrada em seu pescoço.
— Não se preocupe, eu vim para ficar com você. — Pedimos qualquer coisa depois.
Will abraçado nela, chama novamente atenção sobre a corrente de segurança da porta:
— Você precisa ficar mais atenta, menina! Eu já perdi as contas de quantas vezes falei sobre isso... é muito perigoso, Lívia! Por mais que o bairro seja tranquilo e o condomínio bem frequentado, mesmo assim, é preciso ficar atenta!
— Você está certo! Prometo cuidar! Isso não vai se repetir! — disse ela, cruzando os dedos. — Como foi seu show, meu amor? Devia estar lotado, não é mesmo? — disse ela, mudando de assunto.
— Foi espetacular como sempre! Sim estava. Só não estava perfeito, pois minha menina não estava presente.
Sorrindo, ela diz que adorou saber que sua presença para ele, representa um momento perfeito. E lhe dá um beijo.
Will querendo saber como ela passou o final de semana a indaga: — E você, como se sentiu na minha ausência? — perguntou ele com ar preocupado.
— Foi bom. Aproveitei, fiz vídeos de dicas caseiras para cuidar da pele. E Vick e o Brandon jantaram comigo.
— Fico feliz por seus amigos terem feito companhia a você. Eu estava muito preocupado estando longe.
— Amor, estou faminta! Vou pedir uma pizza de calabresa e strogonoff, pode ser? — disse ela pulando da cama.
— Sim. Na verdade, nem estou com fome. Eu disse, que vim para ficar com você. Você não tem ideia da minha aflição em não estar ao seu lado! — disse ele, com sinceridade.
— Você está se preocupando à toa. Não é para tanto. — respondeu ela, enquanto digitava o pedido no celular.
Sentados na sala, degustando um bom vinho e a pizza, Will revelou que trouxe duas surpresas. Uma delas tinha certeza de que ela adoraria; a outra, não estava tão confiante.
— Adoro surpresas! — exclamou Lívia, levantando-se agitada.
Ele retirou da mala os bombons e uma caixa preta com letras douradas. Lívia ficou eufórica ao ver a caixa de bombons, pois havia mencionado a Will que os tinha visto em um site de importados.
— Está bem, acertei dessa vez. Vamos ver se o próximo presente terei tanta sorte assim.
Ao pegar o pacote, ela o sacudiu. — ele disse para não fazer isso, pois o que tem dentro é delicado.
Com as mãos trêmulas, ela abriu rapidamente o embrulho e, ao se deparar com a caixa preta de veludo, gritou nervosa: — Ah, não acredito! Você não fez isso?!
— Abra logo! — incentivou Will, sorrindo.
— Minha pulseira de ouro e cristal de Swarovisk! Meu amor, eu amo muito você! — disse ela o abraçando e beijando-o muito.
Will explicou que Lívia poderia escolher pingentes para momentos especiais. Ele havia selecionado aqueles que representavam os melhores momentos ao lado dela: um pingente de coração, simbolizando o amor que sentia por ela; uma nota musical, representando sua ligação; um carrinho, pois foi através da Walters Schiffer que se conheceram; um barco, pois Lívia era seu norte; e uma estrela, porque ela era a luz de sua vida.
Ela emocionada diz ter adorado e que foi o melhor presente que alguém já lhe deu, e não pelo fato de ser uma jóia cara, mas sim pelo o que ela representa.
Mais tarde naquela noite, Will conversa e menciona que é tradição na casa dele, as festas de fim de ano, e estava pensando em convidá-la junto com seus amigos para passar na sua casa. Isso, se ela não for para a casa dos pais no Brasil.
— O que você me diz?— indagou ele.
— Acho incrível! Vou avisá-los agora mesmo! Eu iria passar o Natal com o Brand no Dallas, na casa de seus pais e o ano novo, na casa dos avós de Vick, na Geórgia — diz ela, enquanto pega o celular e liga para os dois.
Will não fala nada, simplesmente a observa, e analisa, enquanto ela fala com Brandon ao telefone, e assim que ela desliga:
— Quer dizer que você iria passar as festas de final de ano com seus amigos? — perguntou Will. — Abriria mão de ir passar com sua família! Poderia ter ao menos pensado em passar comigo, não acha?
Lívia se desculpou: — Sim, mas tem um porquê, Brandon irá embora para a Espanha em janeiro, e eu não tenho ideia de quando iremos nos ver novamente. Quero passar o maior tempo ao lado dele enquanto posso.
Desconfortável com a informação, Will levantou-se do sofá e foi até a sacada, tentando disfarçar. Lívia o seguiu, o abraçou e pediu desculpas novamente, assegurando que todos passariam na casa dele: os amigos e ela.
— Está bem. Eu peço desculpas! Estou sendo muito crítico.
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Atualizado até capítulo 26
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