Capítulo 03- O primeiro encontro.

Um mês se passou desde o evento, e Lívia estava relaxando em seu apartamento quando seu celular tocou. Ela atendeu sem reconhecer o número.

— Alô! — disse ela.

— Lívia? É o William.

— William, que William?

— Will Baker. Esqueceu de mim? Nos conhecemos há um mês com o John.

— Ah, sim, desculpe, Will! Jamais imaginei receber sua ligação.

— Sem problemas. Que tal uma chamada de vídeo?

— Claro, só me dê um momento.

Após desligar, Lívia correu para o quarto e pulou na cama, incrédula e animada com a ligação de William. Ela escolheu rapidamente um short branco e uma baby look azul, pegou uma garrafa de vinho tinto da geladeira e se acomodou no sofá. Bebeu uma taça de vinho em um gole, tentando acalmar os nervos enquanto esperava a chamada de vídeo.

Do outro lado da cidade, William estava em sua sala de estar com um copo de uísque na mão. Ele fez a chamada e assim que Lívia atendeu, ele perguntou:

— Como você está?

— Surpresa e nervosa — ela admitiu, servindo-se mais vinho.

— Eu também estou nervoso. Prefiro conversas pessoais.

A conversa fluiu naturalmente e eles marcaram um jantar na casa dele para o dia seguinte. Lívia mal podia conter sua empolgação. Assim que desligaram, ela ligou para Victoria para compartilhar a novidade sobre a ligação de William Baker e o encontro marcado. Ela estava eufórica, ansiosa e ligeiramente embriagada pela emoção.

Lívia estava em um dilema sobre o que vestir para o jantar com William Backer, uma celebridade internacional. Victoria aconselhou-a a se vestir para impressionar, mas Lívia estava nervosa, sabendo que William estava acostumado com mulheres lindas e famosas.

— Você é linda, Lívia! — exclamou Victoria. — Ele te convidou para um jantar na casa dele por algum motivo, e não é para jogar poker!

No dia seguinte, após sua caminhada diária e uma passagem pelo shopping, Lívia recebeu uma mensagem de Will desejando-lhe uma boa tarde e expressando sua ansiedade pelo jantar. Ela respondeu com um sorriso e um "até mais tarde".

No salão de Sebastian, Lívia compartilhou sua empolgação e pediu ajuda para escolher o look perfeito. Sebastian sugeriu algo ousado, mas Lívia lembrou que era um jantar na casa de Will e queria impressioná-lo sem parecer muito formal.

— Você já impressiona com esse corpo e esses olhos... — disse Sebastian. — Vou ligar para Lorena Albuquerque, minha amiga da loja aqui do lado, tenho certeza que ela vai te ajudar a encontrar o look perfeito.

Após arrumar seus cabelos e receber elogios de Sebastian por sua beleza natural, Lívia se sentiu pronta para o jantar. Com a confiança renovada pela habilidade de Sebastian e a expectativa de uma noite especial com William, ela deixou o salão ansiosa e procurou por Lorena.

Lívia, agora vestida com o vestido verde claro escolhido por Lorena, sentia-se como uma deusa grega. Ela havia se preparado meticulosamente para este encontro, e ao descer pelo elevador, seu coração batia forte com a antecipação do que estava por vir.

Ao sair do prédio e ver William encostado em seu conversível vermelho, Lívia sentiu uma onda de nervosismo e excitação. Ele era a personificação da elegância casual, e sua presença era magnética. As palavras gentis de William e sua atitude cavalheiresca fizeram o coração de Lívia bater ainda mais rápido.

Durante a viagem para a casa de William, eles conversaram sobre música e suas vidas. Lívia estava fascinada pela canção número cinco do novo CD de William, que parecia ressoar com uma fase particular de sua vida. William compartilhou que a música foi escrita durante um período turbulento anos atrás, mas só agora ele se sentiu pronto para gravá-la.

A conversa fluiu naturalmente enquanto eles compartilhavam detalhes sobre suas vidas. Lívia revelou que estava em Los Angeles há quase quatro anos, enquanto William contou sobre suas raízes em Brighton, na Inglaterra e como se sentia um cidadão americano após tantos anos na cidade.

Assim que cruzaram o portão majestoso, William manobrou o carro com destreza até pará-lo suavemente em frente à entrada da sua grandiosa mansão. Com um movimento ágil e cavalheiresco, ele contornou o veículo e chegou à porta do carona, abrindo-a com um gesto elegante. Estendendo sua mão esquerda para Lívia, ele a ajudou a sair do carro com um sorriso acolhedor e lhe deu as boas-vindas à sua residência.

Lívia, ainda encantada com o convite, observava atentamente cada detalhe da casa imponente que se erguia diante dela. A porta de entrada se abriu para revelar uma sala de estar espaçosa que exalava sofisticação e bom gosto. As paredes eram adornadas com uma coleção impressionante de obras de arte, cada uma parecendo contar uma história própria, enquanto a decoração impecável complementava a atmosfera de elegância.

A escadaria de mármore branco no centro da sala adicionava um toque de requinte ao ambiente, refletindo a luz suave que emanava dos lustres delicadamente trabalhados. Ao lado direito da escada, uma galeria de quadros contava a história visual da família Backer. Os retratos iam desde os antepassados veneráveis até a geração atual, incluindo os filhos de Will, cada um capturado em momentos significativos de suas vidas.

Enquanto William se dirigia ao bar para preparar os drinks, Lívia se afastou discretamente, atraída pela visão além da janela. O jardim iluminado estendia-se como um tapete verdejante sob o céu noturno, pontilhado por luzes que destacavam a beleza natural do espaço. Era um espetáculo que prometia ser ainda mais deslumbrante ao amanhecer.

— Que lugar magnífico! — disse ela em voz alta.

— Gostou? — É o meu lugar favorito na casa — respondeu William atento.

— É lindo! Podemos ir lá fora? — perguntou ela, curiosa.

— Sim, podemos — mas a visão mais linda, você terá somente pela manhã. Então, seria melhor você pernoitar aqui — O que você me diz? — indagou ele.

Lívia sentiu seu roto corar com a lembrança das palavras de Victoria. A sugestão ousada de sua amiga contrastava com a gentileza e o respeito que William demonstrava. Decidida a não deixar que a ansiedade tomasse conta do momento, ela aceitou o convite com um sorriso tímido.

— Eu ficaria encantada em ficar — disse ela, sorrindo.

— Com licença, senhor William — interrompeu Margot com uma voz suave, mas firme. — O jantar está pronto. Deseja que eu sirva agora?

William voltou-se para a governanta com um aceno de cabeça.

— Sim, Margot, por favor. Mas antes, permita-me apresentar-lhe Lívia — disse ele, gesto que Margot acolheu com um sorriso caloroso.

— É um prazer conhecê-la, senhorita Lívia. Seja muito bem-vinda à nossa casa — disse Margot, estendendo sua mão direita em um cumprimento elegante.

Lívia retribuiu o aperto de mão com gentileza.

— O prazer é todo meu, Margot. Estou ansiosa para provar o jantar — respondeu ela com um sorriso genuíno.

Margot acenou com a cabeça, claramente satisfeita.

— Espero que a senhorita aprecie cada prato. Foi preparado com especial atenção para a sua presença esta noite — disse ela antes de se retirar discretamente para servir o jantar.

Durante o jantar, a conversa entre William e Lívia fluía naturalmente, como se fossem amigos de longa data. Lívia compartilhou histórias de sua infância e sua família, pintando um quadro vívido de suas raízes e tradições. William, por sua vez, falou com carinho sobre seu trabalho e seus filhos, os quais descreveu como as joias de sua vida.

Após saborearem a última garfada do jantar requintado, William selecionou uma canção clássica do gramofone, cujas notas suaves preenchiam o ambiente. Ele estendeu a mão para Lívia, convidando-a para uma dança. Ela hesitou por um instante, surpresa pelo gesto romântico, mas aceitou.

No entanto, ao se levantar rapidamente do sofá, uma tontura súbita a fez recuar, fazendo-a sentar-se novamente enquanto murmurava um pedido de desculpas por não se sentir bem.

— Você bebeu um pouco além da conta — disse William com uma expressão preocupada. — Vou levá-la ao quarto de hóspedes para descansar.

Enquanto subiam as escadas, Lívia tropeçou levemente, e William prontamente segurou sua cintura para estabilizá-la. Por um momento fugaz, seus rostos ficaram perigosamente próximos, e ela pôde sentir o calor de sua respiração. Envolvida pelo apoio seguro de seus braços e cativada pelo azul profundo de seus olhos, Lívia encontrou-se dizendo algo que não havia planejado:

— Você é lindo — sussurrou Lívia, sua voz embriagada pela mistura de vinho e emoção. — E eu poderia beijá-lo agora.

William manteve a compostura, apesar do coração acelerado pela confissão inesperada.

— E você é uma mulher incrível, Lívia — respondeu ele com um sorriso gentil. — Mas agora, precisamos ter cuidado. Vamos subir as escadas devagar.

Ele a guiou com segurança até o quarto de hóspedes, onde a ajudou a se deitar na cama.

— Descanse um pouco — disse ele, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha dela. — Vou pedir para Margot vir lhe fazer companhia.

Lívia, com um movimento quase etéreo, levantou-se da cama e aproximou-se de William. Com um gesto suave, ela deixou a alça do vestido deslizar pelo ombro, mas antes que pudesse prosseguir, murmurou com uma voz trêmula:

— Eu preciso da sua ajuda.

William, surpreso e consciente da vulnerabilidade do momento, pediu licença para buscar algo mais confortável para ela vestir. No silêncio de seu quarto, ele se repreendeu em voz alta:

— Nem pense nisso, William. Seria imperdoável aproveitar-se da situação.

Ao retornar ao quarto de hóspedes com uma camisa em mãos, encontrou Lívia adormecida. Com cuidado e respeito, ele a vestiu com a camisa branca e saiu silenciosamente do quarto.

Na cozinha, pediu a Margot que preparasse um café forte para Lívia e retornou à sala para refletir sobre os eventos da noite. Foi então que um estrondo o tirou de seus pensamentos. Ele olhou para cima e viu Lívia cambaleante perto da escada, tentando se equilibrar no aparador onde antes repousava um vaso agora estilhaçado no chão.

Com reflexos rápidos, William subiu as escadas e chegou a tempo de amparar Lívia em seus braços antes que ela caísse. Segurando-a com firmeza, ele a levou para seu próprio quarto, onde a deitou cuidadosamente na cama e a cobriu com um lençol.

Permanecendo ali por um momento, ele ponderou sobre o que fazer. Concluiu que não poderia deixá-la sozinha; ela precisava de alguém por perto para garantir sua segurança.

Lívia despertou com a luz do amanhecer filtrando pelas cortinas, trazendo consigo uma ressaca avassaladora. Com esforço, ela abriu os olhos, piscando várias vezes para se acostumar com a claridade. Ao seu lado, notou William dormindo profundamente, o que a fez levantar o lençol discretamente. A visão de ambos em trajes mínimos a fez corar intensamente.

Tentando sair da cama sem fazer barulho, Lívia tropeçou levemente na poltrona ao lado, o que foi suficiente para despertar William. Ele se sentou rapidamente, confuso com a situação.

— O que está acontecendo? — perguntou ele, esfregando os olhos.

— Estou bem, só bati meu dedo — murmurou Lívia, tentando manter a compostura apesar do desconforto.

— Você não parece nada bem — disse William com preocupação. — Venha aqui e deixe-me ver isso.

Lívia hesitou por um momento antes de se aproximar.

— Eu realmente não entendo o que você está fazendo aqui — disse ela, ainda processando os eventos da noite anterior.

William lançou-lhe um olhar travesso e brincou:

— Você não lembra? Passamos uma noite inesquecível juntos.

Lívia começou a andar de um lado para o outro no quarto, mancando levemente e repetindo para si mesma que aquilo não deveria ter acontecido. William continuou com seu tom brincalhão:

— Sinto-me usado e abusado — disse ele com um sorriso irônico. — Depois de tudo o que fizemos, você ao menos poderia lembrar.

Enquanto Lívia procurava suas roupas pelo quarto, evitando olhar diretamente para William, ela se questionava em voz baixa:

— Como pude fazer isso? Fui para a cama com alguém que mal conheço...

Ela estava tomada por uma mistura de vergonha e confusão, enquanto William observava com uma expressão que misturava diversão e uma ponta de arrependimento pelo desconforto causado pela brincadeira.Decidindo esclarecer a situação, ele falou com sinceridade:

— Nada aconteceu entre nós. Você só dormiu aqui para que eu pudesse garantir que você estivesse segura, especialmente depois de ter bebido demais ontem à noite e quase ter caído da escada.

Lívia olhou para ele, tentando assimilar as informações. A tensão em seus ombros começou a ceder ao entender que ele estava sendo honesto.

— O quê? — ela perguntou novamente, sua voz um misto de alívio e surpresa. — Eu lembro. Meu Deus! Eu quebrei um vaso que deve ter custado uma fortuna! — exclamou ela cobrindo o rosto com as mãos.

— Não se preocupe com isso. Todos nós temos nossos momentos — disse ele gentilmente. — E quanto ao vaso, sinceramente, estou aliviado por ter se quebrado. Era um lembrete da minha ex que eu preferiria esquecer.

Lívia olhou para ele, surpresa e um pouco aliviada.

— Você realmente não se importa com o vaso?

— Não mesmo — respondeu ele com sinceridade, dando-lhe um beijo carinhoso na testa. — E quanto ao seu vestido, está no closet. Sinta-se à vontade para vesti-lo quando quiser.

Lívia sorriu timidamente, agradecida pela compreensão e gentileza de William.

William fechou a porta do quarto suavemente atrás de si, um sorriso contente e despreocupado se formando em seus lábios. Ele caminhou pelo corredor, pensando em Lívia e na maneira como ela havia, sem querer, trazido uma nova energia à sua vida. Havia algo nela que o tocava de uma forma que ele não sentia há muito tempo.

Ao entrar na cozinha, ele encontrou Margot e, num impulso de alegria, puxou-a para uma dança improvisada enquanto cantava com entusiasmo. Margot, surpresa com sua súbita felicidade, não pôde deixar de sorrir.

— Que alegria é essa? — ela perguntou, rindo da mudança repentina em seu comportamento.

— Sinto-me revigorado, como se fosse um jovem novamente — respondeu William com um brilho nos olhos.

Ele então pediu que o café da manhã fosse servido no jardim para aproveitar a beleza da manhã.

— Devo preparar algo especial? — Margot perguntou enquanto se preparava para atender ao pedido.

— O de sempre está ótimo — disse William. — Mas por favor, não se esqueça das flores na mesa.

— Claro, senhor Will. A senhorita Lívia terá uma mesa de café da manhã encantadora à sua espera — respondeu Margot com um sorriso.

— Obrigado, Margot! Você é um anjo — disse ele com gratidão, ainda sorrindo.

Lívia desceu as escadas com cautela, ainda processando os eventos da noite anterior. Ao chegar à janela, ela parou para admirar o jardim, um oásis de tranquilidade que se estendia diante dela. William, notando sua presença, aproximou-se com um sorriso gentil.

— Como você está se sentindo? — ele perguntou com uma preocupação sincera em sua voz.

— Apesar da vergonha, estou bem — respondeu Lívia, tentando esconder seu constrangimento.

William segurou suas mãos entre as suas, transmitindo calor e conforto.

— Não há motivo para vergonha. Para mim, a noite foi perfeita — disse ele, olhando nos olhos dela.

Curiosa sobre o jardim que tanto chamava sua atenção pela janela, Lívia perguntou se poderiam explorá-lo. William concordou prontamente e a guiou pelo caminho de pedras que começava sob a sombra de um carvalho majestoso e se estendia por quase todo o pátio lateral da mansão.

O jardim era um espetáculo à parte. A energia do lugar era palpável, quase mágica. As flores exibiam uma perfeição que só poderia ser fruto de cuidado e dedicação. Duas mesas vintage brancas repousavam sob um pergolado adornado por flores em uma dança harmoniosa com a estrutura. Ao lado direito do pergolado, um chafariz de mármore negro se destacava, sendo o ponto de encontro favorito dos passarinhos que ali vinham para se banhar.

Enquanto absorvia a beleza ao seu redor, Lívia comentou com William:

— Deve ter sido maravilhoso para seus filhos crescerem cercados por toda essa natureza... Este é o lugar mais lindo que já vi em toda minha vida.

— Eu sabia que você iria se sentir melhor aqui — disse William, compartilhando o sentimento de paz que o lugar lhe proporcionava. — E sim, foi maravilhoso para todos nós. Quando os meninos eram pequenos, eu fazia questão de tomar o café da manhã aqui sempre que estava em casa. Confesso que já faz algum tempo que não vinha aqui para apreciar a vista e a energia do local. Até havia me esquecido dessa sensação de paz que sinto aqui — ele refletiu com um toque de nostalgia.

— Se eu morasse aqui, passaria a maior parte do tempo neste jardim! — exclamou Lívia, ainda encantada com as flores.

William então fez uma proposta espontânea:

— Que tal passarmos o dia juntos? — perguntou ele, esperançoso.

A alegria brilhou nos olhos de Lívia e ela aceitou sem hesitar, compartilhando que também havia achado a noite anterior fabulosa.

Ele segurou a mão de Lívia e, aproximando-se lentamente, tocou seu rosto com delicadeza.

— Sabe por que eu não a beijei ontem à noite? — perguntou ele com um olhar intenso.

— Eu estava bêbada — disse Lívia, desviando o olhar, sentindo-se vulnerável.

Will, com cuidado, tocou seu queixo e levantou seu rosto para que seus olhos se encontrassem.

— Sim, esse é um dos motivos. Não seria certo de minha parte. Seria um aproveitador se tivesse feito isso, e eu não quero ser esse tipo de homem — explicou ele com sinceridade. — Mas há outro motivo.

Lívia olhou para ele, confusa.

— Não consigo imaginar qual seja — admitiu ela.

Ele deu mais um passo em sua direção, diminuindo a distância entre eles.

— Eu queria que você se lembrasse disso no dia seguinte — disse ele, com uma intensidade que fez o coração de Lívia acelerar.

Ela mordeu o lábio nervosamente e respondeu:

— Eu me lembrarei amanhã.

Então, num gesto cheio de emoção, Will a abraçou forte e confessou:

— Não consigo parar de pensar em você desde o dia em que te vi naquele evento. Estou louco para beijá-la!

E com essa confissão, eles compartilharam um beijo apaixonado.

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