JEFERSON NARRANDO
Conhecer a Rafaela foi a melhor coisa que me aconteceu nos últimos tempos, os nossos corpos se encaixaram de forma perfeita parecendo que somos metades separados e juntos nos tornamos um só.
Eu sei que vou cortar um dobrado com aquele estranho, que gosta dela , mas estou disposto a conquistar ela.
Nunca tinha presenciado uma pós invasão, vou falar que coisa horrorosa, a comunidade fica destruída, não sei como essas pessoas conseguem sorrir depois.
Eu estava atendendo quando o Pai da Rafaela veio no postinho falar comigo.
— Pois não, Como posso ajudar — Falei sendo educado, como sou com todos os pacientes.
— Dr. Jeferson, satisfação em conhecer — Ele falou e estendeu a mão.
Ele pareceu ser bem tranquilo, apesar da cara fechada, o Sr. Rafael é um homem bacana.
Sai do Andaraí feliz da vida, fui direto para o meu apartamento, tomei um banho e me arrumei, na saída do condomínio fui interceptado pela Alina.
Puta que pariu, era só o que me faltava, essa maluca me seguir, se ela for arrumar problemas no Andaraí vai se dar mal.
— O que você está fazendo aqui Alina? — Perguntei.
— Vim te ver bebê, você está sumido — Ela respondeu.
Olhei para cara cínica dela, filha da püta só sabe me atormentar, tudo que eu quero é me livrar desse encosto.
— Mente muito mal Alina, seja lá qual for a sua razão, não me interessa, só sai do meu caminho. — Falei sério.
— Nossa, Jefinho, você era tão carinhoso, sinto saudades de nós.
— Problema seu, você que fez por onde eu te largar.
Alina tentou argumentar, não sei porque ela ainda vem atrás de mim, estamos separados a tanto tempo.
Antes ela só aparecia quando eu estava com alguém, agora não sei o motivo, ninguém sabe da Rafaela.
— Jeferson, eu preciso da sua ajuda — Ela falou pra quê veio.
— Eu não tenho obrigação nenhuma de te ajudar e nem vou, pede para as suas amigas, para os homens com que você transa.
Alina começou a chorar, começou a fazer fila de carros querendo sair da garagem, pedi para ela desencostar do meu carro, assim que ela afastou, sai acelerando.
Não olhei nem pelo retrovisor, com certeza está precisando de dinheiro, Alina sempre cresceu o olho no dinheiro dos meus pais, ela nunca entendeu que a grana é deles.
Mandei mensagem para minha lilith, quase bati o carro ela me mandou uma foto estava linda, só de lingerie sentada na cama de um jeito sensual, toda gostosa.
Mandei um áudio para ela, não dá para ficar conversando enquanto estou dirigindo.
" Assim você me mata vida"
"Vida?"
"Sim"
Ela não respondeu mais, será que assustei ela, estou tão afim dela que quero que ela note logo meu interesse.
Olhei pelo retrovisor e vi o carro da Alina me seguindo, comecei a cortar canteiro, fiz Zig Zag, deixei o Velozes e furiosos que existe dentro de mim, brotar e consegui despistar ela.
Assim que cheguei na barreira, liguei para ela que atendeu no segundo toque, subi o Morro com o vapor que mais parece meu segurança.
Assim que eu cheguei na frente da casa da Rafaela, ela já estava me esperando, e o pai dela estava junto.
Ele me cumprimentou e ficou observando nós dois, dei um selinho na Rafaela, senti o fungado do seu pai na minha orelha.
Uma mulher morena muito bonita chamou o Sr. Rafael, mas quando me viu, se aproximou de nós, e a Rafaela me apresentou a sua mãe.
— Agora conheço a Família completa.
— Seja Bem vindo Jeferson, fique a vontade, vamos Amor.
Ela saiu puxando o seu marido que ficou me encarando, não tem nada a ver com o homem que foi falar comigo, só pode ser bipolar.
— O seu pai foi muito simpático comigo hoje à tarde, agora está diferente, Aconteceu alguma coisa?
— O meu pai só está querendo te testar, não cai na pilha dele, é só isso que eu te peço — Rafaela Falou.
Agora entendi tudo, o pai da Rafaela tá querendo me testar para ver se sou bom o suficiente para filha dele, vou mostrar para o sogrão Que partido melhor não existe.
Peguei na mão dela fomos caminhando pelo jardim, estava tocando um pagodinho massa, no meio das plantas mesmo que eu achei a Rafaela pela cintura nos beijamos.
Quando eu vi alguém arranhando a garganta atrás de mim, sorrimos ainda com os nossos lábios grudados.
— Está fazendo respiração boca a boca na minha filha Doutor? — O Sr. Rafael perguntou.
— Não Senhor — Respondi
Assumi uma postura mais séria virei para ver o que o meu sogro queria, O homem estava com um revólver que parecia mais uma espada na cintura sem camisa.
Acho que a mãe da Rafaela está no nosso lado ela veio puxar o marido novamente, nós juntamos a eles na área da piscina, o Sr. Rafael fez tantas perguntas que parecia mais uma entrevista de emprego.
Eu acho que me sai bem, não gaguejei e respondi todas as suas perguntas, mas quando ele me perguntou qual o lance que eu tenho com sua filha.
— Para mim é namoro, já para ela não sei — Respondi
A Rafaela sorriu e deixou a pergunta em aberto, Eu sinto que ela tá curtindo nosso lance só não quer se abrir.
O clima ficou bem pesado quando o vapor que afim Rafaela chegou, ele ficou nos encarando, fiquei püto quando ele perguntou o que ela queria conversar.
— Depois falamos Dom — Rafaela Falou.
— O que você tem para falar com ele? — Perguntei.
Rafaela veio dizer que precisa dar um fim no lance deles, por uma parte eu fiquei feliz que ela não quer deixar nenhum mal entendido.
Mas também fiquei com ciúmes, tenho medo dela ter uma recaída ou até mesmo preferi ficar com ele do que comigo.
— Você pode ir conversar com ele, eu te espero aqui — Falei.
Ela levantou e chamou ele para o canto, fiquei observando o irmão da Rafaela puxou assunto comigo, sei que ele estava querendo me tirar de tempo.
Até que a Rafaela empurrou o tal Dom, o Cara tentou beijar ela, me levantei da cadeira, corri e voei em cima dele, vou ensinar esse Merd@ não tocar na mulher dos outros.
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Atualizado até capítulo 40
Comments
Mclaudia Oliveira
isso vai acabar em B.O
2024-12-02
0
Poli
Mas gente kkkkk
2024-10-16
3
Poli
Tadinho tá todo iludido
2024-10-16
0