Capítulo 09

LILITH NARRANDO

Meu pai chegou e mandou eu e meu irmão nos arrumarmos, para irmos ao julgamento do mão boba, nossa que alegria Vai ser melhor ainda se o DK me permitir ser a executora, ai sim vou tirar toda tensão que aqueles dois gostosos deixaram.

Descemos pra pista, de mulher só estavamos Eu e a Dama do Morro, sou a única mulher dona de Morro, nas outras comunidades do Rio de Janeiro quem prevalece no poder são os homens.

O julgamento começou DK Como sempre muito justo, às vezes eu acho que ele deveria ser juiz da lei porque gosta de tudo ao pé da letra.

Ele falou primeiro sobre a acusação de assédio contra mim, e pediu meu depoimento, o depoimento do meu pai e do meu irmão, também mostrou a gravação das câmeras de segurança do camarote.

Ainda bem que o David sempre fez questão de usar câmeras espalhadas pelo camarote, que captam apenas as imagens, e a câmera pegou o exato momento que ele passou a mão na minha bünda e já ia escorregar para parte da frente.

Ele passou a palavra para dama nesses casos é ela que conduz o julgamento, a Dama começou a falar sobre a proteção do CV em relação a mulher e deu a palavra ao mão boba para ele se defender.

— Não que seja necessário, todas as nossas provas são irrefutáveis, mas o que você tem a dizer em sua defesa. — A dama falou olhando pra cara do nojento.

— Sra. Eu estava fora de mim, já tinha bebido e Chapado todas e.. — Ele tentou se justificar.

A Dama cortou ele dizendo que as provas são irrefutáveis, ela apertou um botão do Controle remoto e começou outro vídeo dessa vez era em outra comunidade.

Mão boba agarrando uma moça à força, e logo pulou para outro vídeo dele violentando uma jovem, fiquei analisando aquelas imagens e essa moça é um caso que está repercutindo na mídia, a morte dela foi brutal, era moradora do Vidigal.

A Dama perguntou sobre esses outros vídeos e ele alegou a mesma coisa, que estava bêbado e drogado.

Que nojo desse cara, vontade de enfiar o meu punhal agora mesmo na cara dele, a Dama o interrompeu mandando ele se calar.

— Não venha colocar culpa na bebida e nas drogas, pela sua falta de caráter, você nos demonstrou com provas claríssimas que é um mau caráter e não merece carregar o nosso símbolo, nem colocar a mão no peito para propagar o nosso comando, eu te condeno a pena de morte, será executado agora mesmo e eu escolho Lilith do Andaraí para ser a executora. — As últimas frases foram músicas para os meus ouvidos.

Caralhø eu não aguentei e soltei um grito, pensa em uma felicidade a Dama sorriu e todos os outros também, acho que todo mundo já ouviu falar nas minhas obras de artes a polícia não para de me elogiar em rede nacional.

Claro que não é um elogio bom, mas é sempre falando que eu fiz mais uma vítima, números também contam como elogio para mim.

Assim que me levantei já para começar a criar uma nova peça, mão boba gritou o nome de outro homem.

A Dama levantou a mão, me sentei novamente e ela deu a palavra para ele, Mão boba foi X9 e entregou outro tarado e ao invés de termos uma execução serão duros de execuções.

Mas a outra execução ficou no nome do Digão do Morro do Estado, o cara parece uma muralha de músculos, deu até uma dozinha só que não.

Primeiro foi a vez do Digão, ele matou o galo cego estrangulado com o cinto, foi questão de minutos todos ficaram sorrindo e aplaudindo a destreza do Pitbull enraivado.

Chegou a minha vez, meu pai já gritou mandando arrebentar.

— Pode deixar paizinho — Falei sorrindo, adoro dar Orgulho ao meu pai.

Peguei o meu punhal novo que ganhei do meu irmão, eu usei na cara do outro mas já tá limpinho, mão boba estava amarrado em uma cadeira, parei bem na frente dele passei a língua no meu punhal.

Abri um sorriso diabólico, dei a volta por trás da cadeira e passei só a pontinha do punhal no seu pescoço, cortando apenas a superfície da sua pele, me abaixei e falei no seu ouvido com a voz bem sexy.

— Se prepare para uma morte dolorosa, Mas vai ser muito prazerosa para mim. — Falei sorrindo.

Enfiei um punhal no seu ombro fazendo ele gritar de dor, dei uma mexidinha no cabo sentindo a carne soltando do osso.

Isso é uma coisa que me excita, quase me faz gozar de tanto prazeroso que é, puxei o punhal de uma vez.

Voltei para sua frente, sentei nas pernas dele, ouvi muitos homens falando do Caralhø que mulher louca, o meu pai me mandando levantar e o David dando gargalhada.

Comecei a esfaquear a cara do irmão boba, quando estava toda deformada me levantei, puxei a minha pistola. Dei um tiro entre as suas pernas e depois um na testa.

A Dama deu por encerrado o julgamento e a execução mandou limpar o salão e nos dispensou.

Estávamos voltando para o Andaraí, o meu pai e o David estavam na parte da frente e eu na parte de trás, toda suja de sangue daquele nojento.

Meu celular vibrou era uma mensagem do Jeferson pedindo para mim ver, mandei ele subir o morro já passei mensagem para o vapor que está cuidando da sua segurança e pedi para levar em ele para o meu barraco.

Chegamos em casa, tomei banho, passei hidratante e coloquei aquela lingerie no grau, e saí para encontrar o doutor.

Quando eu estava chegando perto do meu barraco ouvir a voz do Dom, só pode estar me seguindo não é possível.

— Lilith, vai pro Barraco sozinha? — Ele perguntou.

— Não, minha companhia já está chegando. — Respondi.

Mandei o dom ir embora, fiquei acompanhando com o olhar e vi ele virando a esquina, isso vai dá mërda, passei mensagem para o Tourinho tomar cuidado e pedir para ele chamar mais dois vapor para subir junto com ele.

O Jeferson chegou com o Tourinho, entrarmos no barraco para começar a festa.

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