Capítulo 11

PESADELO NARRANDO

O Bambu tá gemendo e não é fraco não, nossos informantes da polícia abriu o bico que vai ter operação nos Morro e o Andaraí é o primeiro da lista.

— Porr@ Será que a gente não pode ter um minuto de paz nesse caralhø — Falei pistola da vida.

— O que aconteceu, gêmeo, está estressado aí? — Rafaela perguntou

— O que tu acha? — Falei

Olhei para minha irmã e ela estava andando de um jeito estranho, sentou de lado, não é possível, será que é o que estou imaginando.

— O que tu tem, que tá andando igual uma pata? — perguntei.

Rafaela olhou para mim sorrindo, e disse que o Dr. acabou com ela , püta merd@ já me arrependi de ter perguntado.

— Me poupa, Rafaela — Falei desenteressado.

— Você que perguntou .

Achei melhor mudar o assunto, falei para ela sobre a operação de pacificação, vamos viver o inferno novamente, já tentaram entrar aqui para pacificar meu pai, ainda era dono, lutamos ao lado dele e da nossa mãe, foram dias de confronto, eles recuavam por um tempo e nos atacavam sem nenhum aviso prévio, qualquer horário do dia ou da noite, cansamos mas não deixamos que alemão nenhum tomasse o nosso comando.

Deixei a Rafaela sentada de lado no QG e fui dar um baque no morro, cuidar da minha parte, todo mundo acha que ser dono de morro é sentar no pudim, vem para minha pele ver se aguenta caí pra dentro, quero ver se tem peito para peitar essa porr@.

Não reclamo da minha vida, vivo nesse mundo porque gosto, gosto de ser bandido, gosto de viver assim.

Chegando na barreira, chequei ao plantão de cada um, vi quem bateu a meta e quem tá tentando dar uma de maluco.

Passei o rádio para o Ferreirinha e o OT mandei os dois subir direto para o QG. Vão enfrentar a Rainha das trevas, bem que hoje ela está acabada, mas tenho que passar pra ela o que está acontecendo.

Voltei para o QG nenhum dos dois ainda não tinha dado as caras passei a planilha para Rafaela que já começou a xingar, desejo apenas boa sorte para eles.

Esperei os dois chegarem, assim que entraram no escritório da Rafaela tranquei a porta, agora o bagulhø vai ficar louco.

— Passei na Barreira para pegar as planilhas e vocês estão com falta no movimento, sabe que aqui não se diminui só multiplica, posso saber o que tá pegando? — Falei

Ferreirinha começou a gaguejar, Já vi que vamos ter desenrolo hoje, dei só uma no pé da orelha, ele caiu para o lado, olhei para o OT.

Esse foi mais esperto antes de levantar o braço novamente OT entregou o esquema deles, Os dois estão indo fazer assalto na pista, roubar carro de luxo e levar para desmanche.

— Tu tá fazendo o que, filho da püta — Falei.

— Não tem nada a ver com o morro patrão, a gente não trouxe nenhum carro pra cá, eu juro — O Cüzão respondeu.

— Mas tu sabe dësgraça, que se tu rodar suja o meu morro, é atrás de nós que vão vir, principalmente pedindo para pagar advogado, porque tu é daqui porr@ — Berrei.

Rafaela levantou toda troncha, sacou a pistola e colocou na cabeça do Ferreirinha, mandou ele entregar quem esta no esquema quem é o cabeça.

— Nós faz por conta, eu juro — Ele respondeu

— Jura mesmo, de pé junto? —Rafaela destravou a arma, foi quando ele gritou, que o Álvaro dono da Oficina do morro.

Ele que tá liderando o esquema, o desmanche está sendo na chácara mas as peças são trazidas para o Andaraí.

Foi uma confissão e um tiro no meio da testa, mateï o OT, já que a Rafa matou o Ferreirinha.

Descemos o Morro, a oficina fica perto da barreira, o Álvaro atende todo mundo do morro e também os carros que quebram próximo a gente autoriza trazer para cá, já para fortalecer o cara e ele dá uma dessa.

Se meter com desmanche é chamar a polícia pra cola, e a gente não quer tira na nossa bota, Eles já vem sem a gente chamar .

Assim que entramos na oficina baixei as portas, tinham alguns clientes e a Rafaela mandou todos irem para o canto que o nosso assunto era com o Álvaro.

— Che, chef, chefes — Ele Gaguejou

— Tá gaguejando porque porr@? — Perguntei.

Ele tava deitado no macaco, saindo de baixo de um carro, peguei o Álvaro pela gola da camisa, levantei ele e joguei contra a parede enforcando com o meu antebraço, saquei a pistola e coloquei na sua cara.

— Agora tu vai me falar que papo torto é esse que tu tá roubando carro de madame no asfalto,fazendo desmanche e trazendo as peças para cá, quem te deu essa autorização porr@

Ele tentou explicar, se urinou todo enquanto gaguejava, a Rafaela copiou todos os dados do computador do Álvaro para um pen drive, vamos entregar nossa mãe, precisamos saber quem mais está dentro desse esquema.

Quando a Rafaela deu o Ok, só dei um tiro na cabeça dele, apontei a arma para todos que estavam no canto e mandei ficarem pianinhos, um pio sobre isso fora do morro e eu vou atrás de cada um.

Rafaela voltou para o QG e eu fui para casa, entreguei o pen drive a minha mãe e fui tomar um banho, achei estranho que a Thay não estava em casa.

Depois que tomei banho e desci para o escritório, eu perguntei à minha mãe onde estava a minha mulher.

— Onde está a Thaynes?

— Estou aqui, Meu amor.

Ela tava sentada com os olhos vermelhos, parecia estar chorando, estava olhando para algo em sua mão.

Fiquei até preocupado, nunca vi a Thay desse jeito, caminhei até ela e quando cheguei perto parecia estar com um termômetro, perguntei logo se estava doente, a minha mãe sorriu falando que os enjoos duram meses.

— Amor, eu estou grávida. — Ela falou chorando.

Püta que pariu soltei um grito, corri, abracei minha mulher, beijei a sua barriga o meu pai chegou bem na hora, a minha mãe contou para ele.

Passei um rádio para Rafaela mandando ela vir correndo para casa, assim que ela chegou enlouqueceu também porque vai ser tia.

Estou mó feliz cüzão, eu vou ser pai.

AUTORA!

ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO 😘

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