Capítulo 13

PESADELO NARRANDO

Estamos vivendo sob estresse, muito abacaxi para descascar, Quando eu falo que está de dentro do sistema não é para qualquer um, ninguém acredita

O maior erro deles é achar que pode se meter como todo mundo, todo acha que só a Rafaela apita nessa porr@, nunca temos sossego é uma pïca atrás da outra.

Essa porr@ de passificação nos deixa com os nervos a flor da pele, estou realizado porque a minha mulher está grávida, mas estamos na espera da polícia a qualquer momento E isso não está me deixando Curtir como eu queria.

Já demos o toque de recolher, os moradores já estão todos avisados, esses farda preta quando entram aqui no morro é para acabar com a comunidade não diferenciam morador de traficante, vai tudo pro saco.

Eu estava em casa já deitado, depois de uma føda maravilhosa, curtindo a minha ruiva, quando recebi uma mensagem.

" Fica esperto, a Operação vai rolar nessa madrugada"

Um dos nossos informantes da polícia, aque ódio, já passei o rádio para geral, chamei a Rafaela e o papai.

— Acabei de receber a mensagem que estávamos esperando, vai ser essa madrugada — Falei.

— Que merd@ vou avisar o Jeferson para não vim — Ela falou, e eu até ergui uma sobrancelha.

A Rafaela falou toda preocupada com o doutor, meu pai olhou para ela perguntando quem era Jeferson.

— É o médico da comunidade, ele deveria vir agora, você sabe que quando os cana entra aqui o que mais tem a gente ferido, precisando de atendimento. — Ela falou.

A minha irmã queria mandar um vapor e buscar o médico dela, eu fui contra, o meu pai ficou apenas observando a nossa discussão, esse Doutor que se prepare.

Bolamos o esquema, vamos receber os fardas com reverência, muita salva de tiro e bala na cara.

Já estava tudo certo, fiquei um pouco com a Thay, nesses confrontos a gente nunca sabe se volta.

Assim que ouvi os fogos, já pulei da cama, os moleques da contenção me chamando no rádio avisando da invasão, operação dos paü no cü.

Deixei a Thay no cofre, eu sei que ela está com o coração na mão, também fico em ter que deixar minha esposa grávida sozinha.

— Então vamos lá enfrentar esses arrombadø e botar tudinho para correr — Dei o papo

— É assim que se fala maninho — Rafaela falou e fez o sinal do Vapo.

Se eles acham que tem peito então manda peitar que aqui o papo é um só nós não vai recuar, passificação é o Caralhø.

Meu pai foi com a minha mãe direto para a parte de cima do QG, nós temos fuzil de longo alcance para derrubar os helicópteros.

Vamos dar prejuízo aos cara, eu quero mesmo é ver sangue de polícia derramado, vamos deixar o recado, o Andaraí tem dono.

— Vamos, Dom vai palmiar de cima com o papai e nós dois vamos cair pra dentro juntos — Rafaela falou.

— Fechou — Falei.

Eu e a Rafaela descemos, Fomos para o meio do confronto, enquanto os nossos pais ficaram lá em cima, Mas isso não quer dizer que eles também não estão lutando, além de derrubar os helicópteros meus pais têm uma visão privilegiada, eles vão nos avisar quando tiver cana se aproximando de nós.

Esses arrombados entram aqui apenas para destruir a nossa comunidade na intenção de nos prender, matar e depois receber uma promoção e aparecer na mídia.

Onde eu e a Rafaela estava, consegui ver o exato momento em que um farda estava chutando a porta da casa de um morador, não contei história, sentei o dedo e vi o primeiro da noite cair com a cabeça estourada.

Começaram a atirar na direção onde eu estávamos, as balas zunindo contra o concreto, enquanto eu e a Rafaela dávamos risadas.

Estava chutando a porta da casa da do cidadão, não era por nada, era apenas para pegar alguém, enfiar um saco na cabeça da pessoa, para que ela entregasse o comando.

porque é isso que eles fazem entrar nas casas dos pais de família, pega qualquer um cidadão de bem para tirar informação e depois mata dizendo que era X9, e a culpa cai em cima de nós, Não é a primeira vez que fazem isso.

Quando helicóptero estava sobrevoando só ouvimos o estrondo, e ele perdendo a força meu pai derrubou um, meu pai passou o rádio que estava descendo para virar os caveirão.

Vocês não sabem, mas eu vou falar quando esse caveirão entram aqui na comunidade eles passam por cima das motos, bicicletas, o que estiver na rua e se os moradores não sair da frente passa por cima deles também, eu nunca desci para o asfalto para mexer com ninguém, nunca descemos para confrontar o delegado na porta da sua delegacia, por isso não baixamos a guarda quando tentam invadir o nosso morro.

Foram de confronto, não recuamos, meu pai e a minha mãe conseguiram capotar alguns carros, foi a maior com os alemão.

Quando os fogueteiros anunciaram o fim da guerra nós saímos vencedores, corri em casa tirei a minha mulher do cofre, dei um beijo nela.

Voltei para fazer o levantamento com o meu pai.

Quando essas invasões acontecem eu gosto de estar de dentro saber se algum dos meus foi atingido ou até mesmo morto, da assistência às famílias que ficaram prejudicadas.

Rafaela e a minha mãe foram para casa, todos os nossos homens que ficaram feridos foram levados ao posto médico.

Perdemos apenas dois homens, já passei o rádio para minha mãe e ela vai dar assistência às famílias.

Voltei para casa, tomei banho e deitei ao lado da minha mulher, puxando a Thay para os meus braços.

— Eu fiquei muito preocupado, meu amor ainda bem que você e o nosso filho estão bem, tive medo de você passar mal dentro do cofre — Falei abraçando ela.

— Estamos bem, meu amor, não se preocupe, agora vamos descansar, amanhã quero ajudar a sua mãe a cuidar das famílias que perderam seus chefes — Ela falou

— Você está falando sério? — Perguntei impressionado.

— Claro que sim, quero cuidar do nosso povo com você meu Amor.

Caralhø essa mulher é mesmo uma caixinha de surpresa.

AUTORA!

ESPERO QUE ESTEJAM GOSTANDO 😘

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