Capítulo 6

LILITH NARRANDO.

Jefferson ficou em pé na porta do escritório, enquanto eu analisava aquele homem maravilhoso da cabeça aos pés.

Até que ele me mostrou um sorriso perfeito, perguntou se podia entrar.

— Posso entrar, Sra.? — Ele perguntou sorrindo com os olhos, lindo pra porr@.

— Claro, fique à vontade, Dr. Jeferson— Falei séria , sem demonstrar que a amiguinha pulsou.

Ele entrou, apenas escorou a porta atrás de si, e sentou em uma cadeira na minha frente, nossos olhares se encontraram, o Jeferson é muito sexy, mas não vai me convencer que não sabia quem eu era, antes de ir para cama comigo.

— Então quer dizer que passei a noite com o novo médico da minha comunidade? — Perguntei.

— É o que parece — Ele respondeu.

Inclinei um pouco meu corpo para frente, sem desviar o olhar, e já mandei o papo reto fiz a pergunta que estava gritando na minha cabeça.

— Me levou para cama para ganhar vantagem, achando que porque füder a patroa pode fazer o que quiser? — Soltei a letra.

— O que? Não! Eu sabia que você é Lilith, quem não sabe , Você estava o tempo todo no camarote, as pessoas gritavam seu nome e também era o seu aniversário e eu não quis estragar o momento falando que era o novo médico do postinho — Ele disse, me pareceu sincero.

Concordei com a cabeça e já fui passando as regras, mesmo que venha apenas trabalhar na comunidade médicos, professores, seja lá quem for se vai ter convivência dentro do Morro tem que seguir as regras.

— Espero que não me crie problemas, doutor, não sei lidar muito bem com certos tipos de eventualidades — Falei olhando bem dentro dos olhos do Jefferson.

Ele concordou com a cabeça e pediu licença, mandei um vapor acompanhá-lo até o posto de Saúde.

Terminei de fazer algumas coisas, já deixei toda a escala e meta pronta, passei para o gerente e fui para casa, estou morta de cansada, espero não ficar trombando com o Jeferson pelo morro.

Quando eu estava passando na frente da boca dezoito o Dom interceptou a minha moto, não gosto quando ele faz o tipo macho carente, não tenho paciência e ele sabe disso.

— Lilith, posso saber onde você passou a noite? — Dom perguntou achando que devo alguma explicação para ele.

— E por que eu te falaria, virou meu pai agora? — Cantei a letra, encarando ele.

— Não é isso, eu só me preocupo com você, vi você saindo com um carinha ontem, pelo menos sabe quem é? — Insistiu ele.

— Dom, vamos fazer o seguinte: cada um cuida da sua vida, falou. — Ele disse e ficou me encarando.

Ainda com o pé no freio acelerei a moto apenas fazendo barulho e fazendo o pneu traseiro cantar levantando Poeira.

Ele saiu da minha frente e eu fui para casa, cheguei a casa estava na maior paz e tranquilidade, do jeito que eu gosto.

Subi para o meu quarto, tomei um banho quente, senti toda tensão saindo dos meus ombros, vesti apenas uma calcinha e deitei.

Espero que o David tenha paciência de me esperar acordar e fazer o download da minha alma, para depois irmos torturar o ex-namorado da Thay.

Acordei com meu celular tocando e era meu irmão, nem parece que ia dormi, estou morta de cansada e quando não durmo bem eu fico mal humorada, o que acontece praticamente todos os dias.

Levantei na força do Ódio, lavei o meu rosto e prendi o meu cabelo, coloquei uma roupa adequada para a Ocasião, peguei o meu jogo de facas favorito e também o meu punhal novo.

Assim que desci as escadas o David já estava me esperando eu acho que ele não contou a Thay o que vamos fazer já que ela estava tranquila, minha cunhada é muito sentimental e para certas ocasiões ela demonstra o seu medo e insegurança.

Primeiro fui comer, Como diz a minha avó saco vazio não para de pé, depois que tomei meu café da manhã às 18:00 horas.

Fomos na mesma moto, eu e David, coloquei ele para pilotar e fui conversando com o meu irmão, pedi a ele para treinar minha cunhada e preparar ela para ser uma primeira dama de responsa.

— Eu não queria falar com ela sobre esse assunto Rafaela, eu não sei o que a Taynes pode pensar, eu não quero que a minha mulher pense que eu acho que ela é fraca.

— David, pelo amor de Deus, Thay sabe a diferença de ser fraca e ser ingênua, treinar fazer ela ser habilidosa não quer dizer que ela é fraca assim que ela é forte e pode dominar. Já tá na hora dela tomar a responsa do bagulho nos peito Ela é mulher de Bandidø ruim.

Ele apenas concordou com a cabeça, isso me deixou ainda com mais raiva, e vontade de treinar a Thay se o David não tem coragem, eu mesma vou falar com ela.

Chegamos na casinha perguntei onde estava o mão boba, o meu pai já levou para o Dk, estamos apenas aguardando o meu pai voltar ou mandar mensagem avisando quando será o julgamento.

O David começou a tortura, o meu irmão gosta muito de bater Ele acha que as nossas vítimas são saco de pancada para ele está treinando o bíceps.

E o Filho da püta do ex. namorado da Thay era X9 da polícia, mas no momento que ele falou para o meu irmão ficar com o resto dele, me subiu um ódio, senti as portas do inferno se abrirem diante de mim.

Não tem nada no mundo que eu odeio mais do que machismo, sofro isso na pele o tempo todo.

Peguei o meu punhal, é hora de começar o meu desenho de artes, nessa matéria eu sou a melhor, quando saio para fazer execução fora do Morro a polícia chora para identificar a vítima.

— Amarrem as mãos dele para trás e os pés bem presos.

Mandei o David derrubar ele, foi para cima e gravei o meu punhal no seu olho, arranquei para fora, enquanto ele gritava.

Acabei com a raça dele detonando com sua cara, O David mandou queimar o corpo, o meu irmão estava tremendo de ódio.

Conversei um pouco com ele tentando tranquilizar, enquanto me lavava e depois troquei de roupa, odeio sair por aí suja de sangue.

Quando o meu rádio chamou e os meus vapor me disseram que o Dom foi atrás do médico novo.

— Ho porr@ — Gritei com Ódio.

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