Capítulo 14

THAY NARRANDO

Oi gente me chamo Taynes Costa, tenho 22 anos, agora sou casada com o David vulgo Pesadelo o Sub do Andaraí.

Na verdade eu nasci no Andaraí, morei até os meus oito anos, quando os meus pais se separaram eu fui com a minha mãe para o Morro do Estado em Niterói.

Comemos o pão que o diabo amaçou, minha mãe tinha que me deixar trancada em casa para ir trabalhar, fazer faxina na casa das madame no asfalto.

De manhã eu ficava trancada em casa e à tarde eu ia para escola, saia da escola correndo para mim trancar em casa novamente, falo casa no modo pejorativo porque morávamos em um barraco, que só tinha porta de entrada parte dos fundos é fechada e já tinha outro barraco emendado.

Minha vida foi assim até os meus 14 anos, quando decidi fazer um curso de nail designer, Manicure, foi

aí que consegui mudar um pouco as nossas vidas.

Eu tinha um namoro de criança com David, o tempo foi passando eu quase não via o meu pai e quando ele se casou novamente foi que a nossa convivência passou a ser de vez em quando, para nunca.

A mulher que meu pai arrumou só serviu para nos perturbar, ele parou até de ajudar com um pouco que dava para minha mãe.

Aquele namorinho que tive com o David para mim tinha ficado no passado, conheci outros caras, tive outros namorados, sentei para caralhø no Morro do Estado, menos para o Dono.

Sempre fui muito amiga da Cindy e da Ray, era um pacto entre nós três, eu e a Ray não podíamos pegar o Digão.

Ele deu em cima de mim algumas vezes, fui tentada mas resisti, a Ray sempre namorou o Branquinho, ela nem se preocupava com a tentação que era o Digão.

Não vou dizer a vocês que nunca tive vontade de ceder, pois essa vontade era grande, mas quem ficou com o Digão foi a Viviane, uma amiga nossa que veio do Norte se infiltrou no morro e colocou a gente na maior enrascada.

Hoje damos risadas de tudo o que aconteceu, mas quando estávamos passando o sufoco a minha vontade era morrer.

Ficamos entre a Cindy e a Vivi, eu e a Raisa sofremos muito, Até que a Vivi voltou contou a verdade e nos pediu perdão e voltamos a ser O quarteto fantástico.

Vivi e Digão se assumiram, foi quando eu reencontrei o David em um baile no Morro do Estado, às vezes que vim ao Andaraí, visitar o meu pai, eu não subia lá pro alto do Morro, onde fica os de frente.

Tenho uma irmã por parte de pai que é louca pelo David, a Alessandra, essa vive para infernizar minha vida, o David e a Lilith nem sonhou com isso.

Assim que reencontrei o David passamos a noite junto e desde então não nos separamos mais, até que eu vim morar com ele na casa dos seus pais.

O David quer fazer uma casa para a gente ter o nosso cantinho agora que estou grávida, mas a minha sogra não deixa.

A D. Débora é uma mulher maravilhosa, muito brincalhona e vive tirando o meu sogro do sério, ele morre de ciúmes dela.

David também é muito ciumento, chega a ser possessivo, e agora que estou grávida a possessão dele aumentou ainda mais, ainda não tínhamos brigado Ontem foi a primeira vez.

Fui com a minha sogra visitar duas famílias que perderam seus entes queridos, na última invasão, um dos vapor que morreu tem um irmão que não vive no movimento e esse rapaz veio conversar comigo e o David viu.

— Oi — O moço falou se aproximando de mim.

— Tudo bem? está precisando de alguma coisa? — Falei

Ele sorriu, falando que não está precisando de nada, mais que a minha presença tinha melhorado tudo.

Esse Moleque tá caçando pra cabeça, falei para ele que eu sou casada, quando de repente o David parou a moto bem em cima da gente.

— O que tá pegando? — O David falou já descendo da Moto.

— Nada Amor, esse rapaz é ...

O David já foi me cortando, falando que sabe muito bem quem era o rapaz, ele se meteu, quando o meu marido desceu da moto já foi empurrando o garoto.

Meu coração acelerou, comecei a gritar para o David parar, a minha sogra saiu de dentro da casa correndo ela tinha ido apenas pegar uns papéis para cuidarmos do sepultamento.

— Amor, para com isso. — Pedi.

— Para com isso um Caralho, eu sei bem o que esse safadø fala das mulheres por aí — David gritou.

Fiquei sem entender, mas quando David Fala alguma coisa é porque ele tem razão, não contei que ele estava me cantando, não quero te ver essa pobre mãe enterrar os seus dois filhos no mesmo dia.

A minha sogra foi juntamente com meu sogro resolver a questão do sepultamento dos dois vapor, o David me levou para casa.

Começamos a descutir, o David mudou completamente, gritando comigo, fiquei nervosa mas não chorei, engoli o choro e gritei ele de volta.

Me senti mal por isso, tentei desfazer o mal entendido.

— Amor, por favor, eu não tive culpa, o rapaz que veio falar comigo — Tentei me desculpar.

— Thay escuta aqui, eu vou falar só uma vez, eu não quero você falando com homem nenhum, tá me ouvindo? — David falou nervoso.

— Sim — Respondi.

O David colocou a mão entre os meus cabelos e me puxou para um beijo Feroz, já foi tirando a minha roupa e se enterrando dentro de mim.

Nossa primeira briga, mas fazer as pazes foi a melhor parte.

AUTORA!

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