Capítulo 18

Passou-se um ano desde meu casamento com Ruan e hoje finalmente estou me formando e como sempre minha família está aqui para me apoiar e compartilhar minhas alegrias comigo.

Hoje também é a formatura de Théo, nós estamos na mesma turma, ele é mais velho que eu apenas alguns meses.

Meus pais, meus irmãos, meu marido, tio Alex, tia Paloma, Luna e Aurora estão sentados na primeira fila.

Luna também estuda direito e se forma ano que vem, Aurora ainda está no segundo ano do ensino médio, mas já diz que quer estudar direito. Tio Alex se orgulha muito por os três filhos quererem seguir seus passos, nenhum dos três querem seguir a carreira da tia Paloma, que é arquiteta.

Meu nome é anunciado e eu entro, olho para o meu pai que sorri todo orgulhoso para mim, ele sempre nos apoiou e nos deixou livres para fazer nossas escolhas, mas é nítido o orgulho em seus olhos por eu ter escolhido a mesma profissão dele e da minha mãe.

Logo recebo meu diploma e desço para ficar junto com minha família.

— Parabéns filha. — meu pai é o primeiro a falar e me abraça com muito carinho.

— Obrigada papai. — digo.

— Parabéns meu amor. — minha mãe se junta ao abraço.

— Obrigada mamãe.

— Agora vou começar a planejar minha aposentadoria e deixar tudo no comando da nova geração, mereço descansar, meu pai fez isso antes dos sessenta e eu pretendo fazer o mesmo.

— Pode contar comigo papai.

— E comigo também tio. — Ruan diz.

— E comigo também, quando eu me formar. — Cecília diz.

Ela está estudando direito, está no segundo semestre e a vejo muito empolgada, ela é apaixonada pela profissão assim como meu pai e eu.

Clara foi para o lado da medicina e já está também no segundo semestre. Cecília ficou um pouco indecisa entre direito e medicina, mas no fim optou por direito e meu pai outra vez ficou todo bobo.

Não que desmereça as escolhas das minhas irmãs, pois isso ele não faz, mas ele quer passar sua parte do escritório para os filhos e até o momento sou só eu e futuramente Cecília. Davi e Noah ainda não decidiram, afinal ainda estão com treze anos, ainda no ensino médio e nessa fase cada hora queremos uma coisa diferente.

— Parabéns meu amor. — Ruan diz e me dá um selinho e me entrega um buquê de rosas vermelhas. — Minha parceira na vida e no trabalho. — sorrio.

— Para sempre meu amor. Muito obrigada pelas flores.

— Por nada, mas não é só isso. — ele diz e tira uma caixinha do bolso. — Abre. — ele diz.

Pego a caixinha abrindo-a e dentro vejo um colar com o símbolo do direito, ele é de ouro com pequenas pedrinhas de diamante.

— Que lindo meu amor, eu amei. — digo.

— Que bom que gostou.

— Não há nada que venha de você que eu não goste meu amor.

— Eu digo o mesmo para você, minha vida, na verdade você é meu melhor presente. — sorrio.

Ficamos um pouco na festa de formatura e logo vamos para a casa de meus pais comemorar com a família inteira.

Meus avós estão aqui e me abraçam com todo carinho, principalmente meu avô Fernando que foi que fundo o escritório e deu início ao legado da família Alencar, minhas avós Marisol e Maria também me abraçam, assim como meu avôdrasto José. Meu avô materno morreu quando minha mãe era muito novinha e nem ela e nem minhas tias Bella e Liz tem contato nenhum com a família dele, já que eles o excluíram quando decidiu ficar com minha avó que era filha da empregada.

Meus sobrinhos estão brincando junto com as outras crianças da família, que não são poucas e eu sorrio da cena.

Ainda não tenho filhos, mas Ruan me cobra isso de vez em quando. Agora as cobranças ficarão mais frequentes, já que falei que teríamos um filho após me formar e isso aconteceu hoje.

— Estou muito orgulhoso de você princesa. — meu tio Alex diz.

— Obrigada tio, me espelho muito em vocês e espero ser tão boa quanto.

— Você vai ser sim princesa, você, Théo, Ruan já é brilhante, sou muito orgulhoso por vocês levarem o legado da nossa família à frente. — meu tio diz e me abraça.

Tio Alex é igual ao meu pai, todo bobo e orgulhoso quando um de nós decide estudar direito.

— Parabéns princesa. — dessa vez é tio Fabrício que me abraça.

— Obrigada tio.

Tio Fabrício é muito reservado e de poucas palavras, mas quando se trata de nós e dos filhos ele é muito babão.

Tia Bella e tia Liz colocam música e vão dançar com as crianças, como sempre elas são as mais animadas e fazem festa com as crianças, tanto as delas, como todas as outras.

— Acho que está na hora de encomendar os nossos. — Ruan diz me abraçando por trás e olhando no rumo das crianças.

— Quer filhos don Ruan?

— Claro! Estamos na idade amor, você fez vinte e três, eu vinte e oito, já está passando da hora de termos nossos bebês.

— Creio que sim.

— Já olhou pras suas sobrinhas amor? — Ruan pergunta olhando para as gêmeas da Lelê.

— Sim, são lindas.

— Muito lindas.

Anna Sophia e Anna Lívia estão com quase um ano e a cada dia mais lindas e espertas, são duas bolinhas gordas e fofas desse mundo.

— Mas Gael também não fica atrás. — digo.

— Aquele garoto vai ser o terror das garotas. — Ruan diz.

Gael é mais novo que as meninas três meses e assim como elas é lindo de viver.

— Eu quero filhos minha vida. — ele diz beijando meu pescoço.

— Hum... Vamos começar a treinar então.

— Essa parte é boa.

— Muito boa.

Meu pai se aproxima de nós, ele já tirou o terno que estava usando para ir à minha festa de formatura e agora está usando uma camisa básica de cor branca e uma calça de moletom cinza, os pés estão descalços. Meu pai é muito lindo e nem se longe parece ter cinquenta e dois anos, por isso minha mãe morre de ciúmes do moreno dela.

— Linda. — ele diz dando um beijo em minha testa.

— Olha quem fala, um dos homens mais bonitos desse Brasil. — digo e ele sorri.

— Estou pensando seriamente em deixar esse morrendo trancado, por onde passamos as novinhas se jogam para ele. — minha mãe diz aproximando-se.

— E eu lá quero novinha nenhuma mulher! Só tenho olhos para você minha loirinha. — ele diz beijando minha mãe e eu sorrio.

— Vocês são lindos. — digo abraçando os dois.

— Xadrez Ruan? — meu pai convida.

— Claro. — ele me dá um selinho e segue meu pai.

Os dois gostam muito de jogar xadrez e tem um competição entre eles, os dois são muito bons no jogo, passam horas para acabar uma partida, sempre quando temos nossas comemorações os dois jogam e são assistidos pelos os outros homens, que fazem até aposta.

As pessoas da minha família são totalmente malucas, mas estar aqui com eles sempre é incrível, eu amo pertencer a essa família e compartilhar momentos com eles.

Observo minhas irmãs com seus filhos e meus coração se enche de um sentimento desconhecido, algo que nunca havia sentido antes, uma vontade de ter os meus também.

— Está querendo um, não é minha filha? — minha mãe pergunta.

— Ruan tem me pedido desde antes de nos casarmos.

— Mas você quer meu amor?

— Quero sim. — minha mãe sorri.

— Aí que coisa boa, logo teremos mais crianças nessa família. — minha mãe sorri e me abraça.

É... Acho que meu don Ruan vai ter seus filhos logo, logo.

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Comments

Michelle Figueiredo

Michelle Figueiredo

eu tenho muita curiosidade sobre a família paterna da Raquel, eles podiam aparecer em algum momento só pra se roer de inveja

2024-12-05

5

Patrícia Barbosa Ferrari Buchud Alves

Patrícia Barbosa Ferrari Buchud Alves

Torcendo muito para Anna Laura ter seus bebês 🚼🚼

2024-11-06

2

eliete cabral rosa

eliete cabral rosa

Em breve teremos mais bebezinhos no forninho.

2024-10-06

2

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