Herdeiros Alencar (Anna Luíza)

Herdeiros Alencar (Anna Luíza)

Capítulo 01

Sou Anna Luíza, tenho vinte e um anos e sou a segunda das trigêmeas Alencar, estudo direito, estou no oitavo semestre, mais um ano e estarei formada.

Quero ser criminalista igual ao meu pai, minha mãe, está de cabelos em pé por causa disso, mas eu me identifico muito com essa área, sempre admirei o meu pai, admiro minha mãe também, óbvio, ela é meu maior exemplo de mulher, mas amo uma boa briga, como diz meu pai.

Hoje é sexta-feira e estou me arrumando para ir à uma boate nova de um amigo. Ganhei alguns convites e depois de muita insistência consegui fazer Laura e Letícia irem comigo.

— Posso entrar? — meu pai pergunta batendo na porta.

— Pode papai. — digo finalizando minha make.

— Você está linda princesa. — ele diz e eu sorrio.

— Obrigada papai.

— Quem é esse seu amigo que abriu essa boate?

— Filho do juiz Bezerra.

— Ah! Eu vou deixar vocês lá.

— Não precisa papai, Letícia não bebe, ela pode dirigir.

— Outro ponto, não beba muito.

— Eu sei papai.

— Termine de se arrumar, estou esperando na sala. — ele dá um beijo em minha testa e sai, eu sorrio.

Meu pai é o melhor pai do mundo. É ciumento, morre de raiva dos nossos namorados ou pretendentes, mas faz de tudo para nos ver felizes. Como ele sempre diz, dá a vida por nós.

Termino de me arrumar, escolhi uma blusa de paetê preta de alças finas, um short saia de couro, também preto e botas pretas.

Pego minha bolsinha, coloco meu documento, cartões de crédito, um espelho, batom e meu celular.

Desço as escadas e a cena que vejo é de deixar qualquer pessoa com o coração quentinho.

Minha mãe está sentada no chão jogando uno com Davi e Noah, meus irmãos mais novos e Safira e Rubi, as gêmeas da Melissa e do Christopher, eles são amigos da família e Christopher é sócio da minha tia Bella.

As gêmeas Clara e Cecília sentadas no colo do meu pai, essas mimadas!

Minhas gêmeas estão sentadas perto do meu pai e das mimadas.

Eu tenho uma família linda, apesar de todas as diferenças, nós nos amamos muito e somos muito unidos. Minha mãe e meu pai souberam nos educar muito bem.

— Vamos? — digo.

— Papai, porque não podemos ir também? — Cecília pergunta.

— Quando você fizer dezoito princesa.

— Papai! Falta tão pouco e eu vou com minhas irmãs mais velhas.

— Nem pensar princesa, vá jogar Uno com sua mãe e seus irmãos.

— AFF! O senhor nunca me deixa fazer nada! Posso pelo menos sair com meu namorado?

— Mande ele vir pra cá, não quero vocês longe da minha vista.

— Papai! Qual sua implicância com ele?

— Lembre-se de uma coisa, seu pai sempre tem razão.

— O senhor nunca me deixa fazer nada! Todas as minhas irmãs fazem o que querem, menos eu!

— Nunca fui com a cara do namorado da Laura, e quem tinha razão no final?

— A conversa sempre chega em mim! — Laura diz.

— Vamos de uma vez? — convido, senão a discussão vai longe.

— Vamos. — meu pai diz.

Cecília fica emburrada, já Clara é muito tranquila, ela na verdade nem gosta de balada, o negócio dela são os livros.

Meu pai fica na porta da balada conosco enquanto os seguranças verificam se está tudo limpo dentro da boate.

— Tudo certo! — Lucas diz.

— Ok, cuide delas Lucas. — meu pai diz.

— Perfeitamente senhor.

— Juízo viu, principalmente você, Luíza.

— Papai! Eu sou ajuizada.

— Sei... Use camisinha, não quero ser avó ainda, estou muito jovem para isso. De preferência não fique com ninguém.

— O senhor já tem cinquenta, papai! Está passando da hora de ter um netinho.

— Luíza!

— Estou brincando paizinho. — dou um beijo em sua bochecha.

— Não fujam dos seguranças e nada de sair daqui com ninguém, ouviram?

— Sim papai. — nós três respondemos juntas.

Vamos direto para a área vip e quando olho de lado, vejo o único homem por quem meu coração já bateu e ainda continua batendo mais forte, Ruan.

Sim! Ruan, o meu primo, filho da minha tia Beatriz e do meu tio Michel. Se o meu pai sonha que já ficamos, e que perdi minha virgindade com ele, ele me mata e de quebra mata Ruan também.

O grande mistério de com quem perdi minha virgindade quando tinha quinze anos, é esse! Ruan foi meu primeiro homem e até hoje não esqueci dele. Nós passamos dois anos ficando, mas decidimos que era melhor terminar, já que tia Bella descobriu e outras pessoas poderiam descobrir também. Eu sofri muito, pois amo esse homem com todas as forças do meu coração.

Depois dele, tive um relacionamento, que durou dois anos, mas não funcionou, ele queria mais, queria casar e formar uma família e eu não queria o mesmo que ele, pelo menos, não com ele.

Após terminar o namoro, comecei a fingir que não acredito no amor e que não quero me apegar a ninguém. Fico com alguns caras apenas para tentar mascarar o que sinto por Ruan.

Ruan é mais velho que eu cinco anos, atualmente ele está com vinte e seis.

Ele é muito gentil, educado, carinhoso, amoroso e muito, muito bom de cama, resumindo, é um verdadeiro sonho.

Ele está acompanhado de outros homens, que devem trabalhar no escritório do meu pai junto com ele. Tem também algumas mulheres com eles. Controlo a vontade de revirar os olhos ao ver uma loira peituda praticamente se jogando para cima dele.

Nossos olhos se encontram e ele não consegue negar a surpresa em me ver, sorrio de lado, levanto a sobrancelha e mordo o lábio.

O olhar dele desce até minhas pernas, o short saia que escolhi é bem curto e deixa minhas coxas à mostra, a bota que estou usando é de cano alto e vai até acima dos meus joelhos, mas não impede de quem me olhar ter uma bela visão das minhas coxas, que são bem grossas, pois eu malho muito as pernas.

Ruan para seu olhar um tempo nelas e logo sobe para os meus olhos, sorrio para ele e ele engole em seco.

Como ele não vem até mim, eu também não vou até ele. Se tem algo que eu não faço é me rebaixar a ninguém. Ele me viu aqui, se não veio falar comigo é porque não quer.

— Você viu quem está aí? — Laura pergunta em um tom alto por causa da música e eu assinto.

— Viu que aquela loira está se jogando pra ele? — Letícia pergunta.

— Vi, mas não viemos aqui para ficar olhando o Ruan pegando outra, viemos aqui para nos divertir e pegar uns gatos.

— Eu não quero pegar ninguém! — Laura diz.

— Laura! Já está na hora de se permitir ficar com outra pessoa.

— Eu não! Estou muito bem assim, obrigada.

— Então você e eu vamos pegar uns gatos Letícia!

— Eu queria pegar só um, mas esse eu não posso, é contra as regras.

— Pior do que a Luíza com o Ruan? — Laura pergunta.

— Não! Mas é tão impossível quanto.

— Quem é ele Letícia? — pergunto.

— Deixa pra lá! Vamos dançar que nós viemos aqui para nos divertir. — Letícia diz.

— Eu vou pegar uma bebida. — Laura diz indo até ao bar daqui a área vip.

— Oi gata, você veio! — Danilo me enlaça pela cintura e me dá um beijo no cantinho da boca. — O que achou? — ele é o filho do juiz Bezerra e dono da boate.

— O espaço é muito bonito, eu gostei.

— Que bom, tem uma área privada acima dessa, tem sofás confortáveis e até uma hidromassagem. — ele diz sugestivo.

Ele é muito bonito, mas é muito disputado, ele faz o estilo pegador, pega e não se apega, quase como eu, mas eu é para mascarar um sentimento. A verdade é que eu queria estar no lugar daquela loira peituda que está em cima de Ruan.

Falando nele dou uma breve olhada em sua direção e ele está fuzilando a mim e ao Danilo com os olhos.

— Quero muito te beijar. — Danilo diz e eu sorrio.

— A noite só está começando.

— É... Mas estou garantindo que não vai sair daqui com outro e sim comigo.

— Sabe como é meu pai, não é? Tenho que sair daqui direto para casa e onde eu for tenho que levar minhas sombras. — digo apontando para os três homens de preto um pouco afastados de nós.

— Eu também tenho seguranças, comigo estará segura, bom, pelo menos de certos perigos, porque não estará segura contra mim e tudo quero fazer com você. — sorrio.

— Hum... Você é perigoso assim?

— Nem imagina o quanto. — ele me olha de cima à baixo.

— Tá quente aqui não é?

— Vou pegar uma bebida pra você e mandar aumentarem o ar.

Começa a tocar Watermelon Sugar de Harry Styles, Laura, Letícia e eu amamos essa música.

As duas se aproximam de mim já sorrindo e nós três começamos a dançar a música e a cantar a todo pulmão, isso acaba chamando a atenção das pessoas, pois além de verem três mulheres lindas, gostosas e ainda por cima iguais, eles sabem exatamente quem nós somos.

As trigêmeas Alencar!

Danilo vem dançar atrás de mim, e não evito rebolar contra seu corpo, ele coloca uma mão em minha barriga e a outra desce pela minha coxa exposta, sinto sua ereção crescer atrás de mim, e sorrio.

Outros dois caras vêm dançar com minhas irmãs, mas são dispensados na hora.

— Você rebolando assim me dá mais vontade ainda de te levar daqui.

— Eu vim para aproveitar a balada e beber um pouco, vim me divertir.

— Posso te divertir, você vai adorar a diversão que eu tenho em mente. — sorrio e nego com a cabeça. — Faz tempo que quero ficar com você Luíza.

— Hum...

— Me deixa te beijar vai?

Olho para o lado e vejo Ruan engolir em seco e cerrar o maxilar, a loira ao lado dele tenta puxar assunto, mas ele não dá muita atenção.

Está com ciúmes doutor Ruan?

Continuo rebolando ao som da música que já mudou, agora toca Treat You Better de Shawn Mendes.

Ruan olha para mim e nega com a cabeça e diz um: "não faz isso", só com os lábios, sem emitir som, eu sorrio e pisco para ele.

Passei o restante da noite entre dançar com minhas irmãs, beber, dançar um pouco com Danilo e tentar fugir das investidas dele, tudo isso debaixo do olhar de falcão de Ruan.

— Eu acho que está na hora de irmos. — Laura diz, olhando a hora no celular, passa um pouco das 3:00 horas da madrugada.

— É verdade. — Letícia completa.

— É! Vamos, Danilo quer que nossa festa acabe em outro lugar, mas eu não estou afim hoje, vim me divertir um pouco e encontro o motivo da minha angústia aqui, mas eu deveria suspeitar que ele estaria aqui, metade dos advogados da cidade estão, por essa boate ser do filho do juiz Bezerra.

Vamos pagar a comanda, mas o bartender diz que nossa comanda é por conta da casa, agradecemos e nos preparamos para ir embora.

— Já estão indo? — Danilo pergunta.

— Sim. — respondo.

— Mas nem conheceu a área privada.

— Outro dia, já está muito tarde.

— Fica vai.

— Hoje não.

— Você vai gostar. — ele diz segurando em meu braço.

— Ela disse que não! — a voz grossa e rouca me faz estremecer no lugar.

— E você quem é? — Danilo pergunta.

— Sabe muito bem quem eu sou, mas eu posso refrescar sua memória, Ruan Alencar.

— Alencar!

— Sim! Alencar! Agora se nos der licença, entramos indo.

Ruan segura em meu braço e me guia para fora da boate.

Laura e Letícia olham para mim e sorriem, as duas estão amando a cena de ciúmes que ele está fazendo.

— Não deveria ter passado a noite inteira dando mole pra esse otário, óbvio que no final da noite ele iria querer outra coisa. — ele diz. — Entra. — ele diz abrindo a porta do carro dele para mim.

— Vou voltar com minhas irmãs, meu pai me mata se eu não chegar com elas e as sombras estão de olho em nós.

— Sou seu primo, esqueceu? posso te dar uma carona para casa.

— Ruan...

— Entra.

Eu entro no carro e ele vai até onde os seguranças estão e conversa com eles que assentem.

Minhas irmãs se aproximam da porta do carro e me olham divertidas.

— Aproveita muito, dá logo essa b*ceta de uma vez pro bonitão do nosso primo. — Laura diz.

— Vocês duas são duas pervertidas. — Letícia diz.

— Vai bem dizer que você não queria dar também Letícia? — Laura pergunta.

— Queria, mas pra quem eu quero não pode. — Laura e eu olhamos para a direção que ela está olhando e nos olhamos de volta, entendendo perfeitamente de quem ela está falando.

— Ah! Mas agora tá explicado! — digo.

— O papai vai tirar o couro desse pobre e do doutor bonitão ali também. — Laura diz quando Ruan se aproxima.

— Nos dão cobertura? — Ruan pergunta para Laura e Letícia.

— Claro. — as duas respondem juntas e se afastam indo para o carro.

— Eu disse que você vai dormir com a Duda no apartamento dela. — Ruan diz dando partida no carro.

— E eu vou?

— Não! — ele sorri de lado.

— Se meu pai perguntar pra ela? Aliás, ela está onde?

— Ela está no apartamento dela com a Manu, meus pais fugiram para namorar, sabe como são esses velhos.

— Sei, meus pais vivem fazendo isso! Então a Duda sabe de nós?

— Sabe! Aquela bisbilhoteira invadiu meu quarto e viu seus bilhetes.

— Você ainda guarda?

— Claro. — sorrio.

— E aquela loira que estava com você?

— Trabalha comigo.

— Ah! É advogada?

— É.

— Hum... Vou mandar meu pai demitir ela. — digo e Ruan gargalha.

— É mesmo? Está com ciúmes Lulu?

— Não! E não me chame assim.

— Lulu, é tão bonitinho.

— Aí, cala essa boca! — ele sorri.

Passamos pelo portão de entrada do condomínio que ele mora e ele estaciona o carro na vaga dele e nós subimos até o andar que ele mora.

Ele aperta a senha para abrir a porta e eu observo, 1012!

— 1012?

— É...

— Sério?

— Sim, o que tem?

— 10/12, dez de dezembro, meu aniversário. — ele sorri de lado.

— É?! Nem percebi. — ele diz e eu estreito os olhos.

— Sei...

Ele deixa a carteira, o celular e as chaves em cima da mesa de centro e eu faço o mesmo com minha bolsa.

— Quer beber alguma coisa? — ele pergunta.

— Eu queria aquele drink de morango com tequila que você faz, mas já está tarde, pode ser vinho mesmo.

— Eu faço pra você, só vou trocar de roupa, quer vestir algo mais confortável também? — assinto.

Nós passamos pelo corredor e entramos em seu quarto, eu nunca havia vindo aqui antes.

Ele tira a camisa e eu não evito olhar para os seus músculos, depois tira os tênis e por fim a calça, ficando apenas de com uma boxer azul escuro.

Ele deixa o tênis no closet e coloca a roupa no cesto de roupas sujas. Depois pega uma regata branca e uma calça de moletom azul e veste.

— Vai ficar só me olhando ou vai tirar essa roupa também?

— Quer me ver sem roupa é? Saiba que não estou usando sutiã e que minha calcinha é indecentemente pequena.

— P*rra! Você gosta de provocar, não é? — ele pergunta e alisa o membro por cima da calça, ele já está duro.

— Não! Quer ver com seus próprios olhos? — ele assente.

— Sente. — ele pede e eu sento na cama.

Ele abre minha bota e tira do meu pé e deixa um beijo em minha panturrilha, depois ele tira a outra bota e também beija minha outra perna.

Ele enfia o rosto no meio das minhas pernas e beija minha intimidade por cima da roupa, apenas esse gesto me faz ficar molhada.

— Depois... — ele diz, eu sorrio e nego com a cabeça.

— Gosta de provocar também não é? — ele sorri.

Puxo a blusa para cima e seus olhos vão direto para os meus seios, que como eu falei não estou usando sutiã, fico de pé e puxo o zíper lateral do short e me livro dele também, os olhos de Ruan descem e encaram a minúscula calcinha de renda vermelha que eu estou usando, ele nega com a cabeça e faz sinal com o dedo para eu dar um voltinha.

E assim eu faço, dou uma voltinha e paro de costas para ele, olho por cima do ombro e ele está me comendo com os olhos.

— P*ta que pariu Luíza! Não tinha uma maior não?

— Não! Tem menores. — digo e ele nega com a cabeça.

— Você usa essas coisas todos os dias?

— Não essas de renda, essas são só para ocasiões especiais, mas as do dia a dia são tão pequenas quanto essas, para não marcar na roupa.

— Ocasiões especiais? Como assim Luíza?

— Sei lá, nunca se sabe quando vai encontrar um advogado sexy na boate. — ele nega com a cabeça e eu me viro para ficar de frente para ele outra vez.

— Seu pai me mataria se soubesse onde você está e o que pretendo fazer com você.

— O que pretende fazer?

— Te comer até você pedir pra eu parar.

— Aí...

— Faz seis anos Luíza, seis anos que você foi minha pela primeira vez e faz quatro que eu não te toco, isso é tempo demais!

— Até parece que não comeu quase metade da cidade nesse tempo.

— Comi, mas nada se compara a você, nunca te esqueci. Eu não sei que p*rra você fez comigo, mas eu só penso em você e pensar que você ficou com outros me deixa louco.

— Direitos iguais, você também ficou com outras.

— A questão é que eu não quero ficar com outras, eu quero ficar com você Luíza, mas isso causaria uma guerra em nossa família, seu pai me mata, depois sua mãe me mata e depois a minha mãe me mata, meu pai é de boa.

— Eu sou apaixonada por você, desde que eu tinha dez anos Ruan, nunca consegui gostar de mais ninguém, fiquei com muitos outros, mas você sempre vai ser o homem que eu amo, por isso eu quis que você fosse o primeiro, pois seria algo que lembraria para sempre. — ele sorri.

— Eu também amo você. — ele diz e eu sorrio.

— Ama é? — pergunto e ele assente.

— E o que fazemos?

— Ficamos juntos, no sigilo e se alguém descobrir, assumimos e aguentamos as consequências.

— Quem sabe de nós?

— Da minha parte, Laura, Letícia e tia Bella, só.

— Do meu lado só a Duda e talvez a Manu, ela desconfia por causa das nossas trocas de olhares.

— Eu acho que elas não vão contar.

— F*da-se. — ele avança para cima de mim e me beija com muita intensidade. — P*rra! Que saudade que eu tava dessa boca! Ninguém mais vai encostar em você Luíza! Eu vivi um inferno nesses últimos quatro anos, tendo que ver cada filho da p*ta daqueles encostando em você, eu ficava louco a cada vez que te via com outro cara. Que p*rra estava pensando?

— Foi meu jeito de te superar e tentar te esquecer, mas foi impossível, nunca consegui.

— Nem eu! Eu quero você Luíza, eu não me importo mais com nada! Eu vou ficar com você e eu não me importo mais com o que vão falar e se eu tiver que te tirar daqui para isso eu não me importo.

— Ruan...

— Eu sei que estou muito f*dido, o tio Caio vai me matar, mas eu enfrento ele e qualquer outra pessoa, para ficar com você. — sorrio.

— Nem sabe quanto eu esperei por isso, nem sabe quantas vezes eu fantasiei na minha cabeça que você faria isso.

— Eu já esperei tempo demais, você é minha e de ninguém mais Luíza, só minha.

— Eu sempre fui sua.

Ele me joga na cama e já vai puxando a camiseta para cima livrando-se dela.

— Abre as pernas! — ele diz e assim eu faço. — P*rra de calcinha! — ele arranca a calcinha de mim e joga para longe.

Ele sorri quando percebe que eu estou totalmente molhada.

Ruan beija minhas coxas e vai subindo até chegar em minha intimidade, ele lambe de cima a baixo e sua língua se detém em meu clitóris, enquanto me penetra com um dedo.

— Ruan... Por favor... Eu preciso... — não consigo terminar.

— G*zar?

— Sim! Por favor!

— Então g*za vai! G*za na boca do seu homem!

— Ruan...

Ele acelera os movimentos com a língua em meu ponto sensível e me penetra com dois dedos, os movimentos são rápidos e precisos e logo alcanço um orgasmo forte e intenso.

Ruan não para e eu grito e me contorço, porque estou sensível do orgasmo e logo outro vem bem forte.

Estou tão molhada que sinto escorrer entre as pernas, Ruan está com o rosto todo molhado e sorri satisfeito.

— Agora eu vou te comer!

— Faça isso, mas faça logo! — ele sorri.

— Camisinha?

— Você está limpo?

— Sim, nunca fiz sem proteção, está se cuidando?

— Sim.

— Sem?

— Sim!

Ruan me vira com um braço só me deixando de quatro.

— P*rra! — ele dá um tapa na minha b*nda.

— Aí...

— Grita mesmo, grita com meu p*u atolado na sua b*ceta. — ele diz isso e me penetra de uma vez. — Diz a quem você pertence Luíza? — não consigo formular uma palavra, tamanho é o prazer que estou sentindo. — Diz! — ele dá um tapa forte em minha b*nda. — Diz Luíza!

— SUA! P*RRA! EU SOU SUA!

— C*ralho! Eu não vou durar muito Luíza. B*ceta gostosa do c*ralho!

— G*za vai!

— P*rra! Filha da mãe gostosa!

O sinto pulsar dentro de mim e sei que está perto.

Levanto e fico de joelhos na frente dele e abro a boca, ele se toca até alcançar seu clímax, e vai tudo em minha boca e eu engulo tudo, depois lambo e chupo toda a sua extensão o deixando limpinho.

Sorrio para ele e ele passa o polegar em meus lábios e me puxa para um beijo.

— Você é minha, entendeu? — ele diz segurando em meus cabelos me fazendo olhar para ele.

— Sim!

— Nenhum homem vai tocar no que é meu outra vez.

— Nenhum. — digo negando com a cabeça.

— Vamos tomar um banho amor?

Esse homem muda de um safado para um cavalheiro carinhoso em questão de segundos e é isso que eu amo nele.

— Vamos.

Entramos no box juntos e iniciamos o banho.

— Vai querer seu drink ainda?

— Não! O leitinho já foi suficiente. — olho para ele e mordo o lábio inferior.

— Você não tem jeito Luíza! — ele sorri e nega com a cabeça. — Não tem a menor possibilidade de te deixar solta por aí, você é um perigo.

— Eu sou! Muito cuidado comigo.

— Vou ter sim, tenha certeza.

Terminamos nosso banho e saímos do banheiro, ele veste apenas uma boxer branca e eu uma camiseta dele e nós ditamos.

— Boa noite Lulu. — ele diz beijando o topo da minha cabeça.

— Boa noite Ruanzinho.

Adormeço nos braços do homem que eu amo, completamente realizada e feliz.

Isso parece até um sonho...

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Comments

Michelle Barreto

Michelle Barreto

rapaz alguém anotou a placa do caminhão q me atropelou

2024-09-16

3

joelma silva

joelma silva

começando mais um livro dessa família maravilhosa ☺️


eitáaa luizaaaa danada

2024-08-23

9

Maria Helena Morais

Maria Helena Morais

Amando os livros dos herdeiros Alencar.❤️❤️

2024-07-22

3

Ver todos

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