Bruna

Ao invés de responder, eu apenas o beijo.

Os lábios de Max tem um gosto delicioso de algo doce e picante ao mesmo tempo. Isso me agrada muito.

Sinto minha fome crescer e ficar descontrolada.

O beijo intensamente. Em um movimento ousado passo minha língua no lábio inferior de Max e dou uma pequena mordida no mesmo. Mas fazer isso não foi uma boa ideia, pois parece que ativei algo nele.

Max passa a me beijar quase como se estivesse me devorando. As mãos dele descem e apertam minha cintura.

— Hummmm... — gemo gostando da atitude dele.

Max segura um tufo do meu cabelo nas mãos e dar um puxão fazendo minha cabeça inclinar para o lado. Dessa forma meu pescoço fica completamente exposto para ele que passa a dar vários beijinhos, no sentido de cima para baixo no mesmo.

— Ahhh... M...a...x...

Eu não consigo me conter e começo a gemer. A temperatura do meu corpo começa a subir. Arrepios deliciosos atacam o meu corpo cada vez que os lábios de Max tocam o meu pescoço.

— Você é tão linda. — Ele fala no meu ouvido.

— Hummm... — gemo apreciando tudo o que ele está fazendo.

Enquanto eu mantenho uma das minhas mãos segurando um tufo de cabelo dele, a outra mão eu deixo no ombro dele, amansando os músculos dessa região. Sinto a firmeza dos seus músculos, o cheiro da pele dele, tudo isso me fazendo perder o raciocínio gradualmente.

— Max...

— Você deveria parar com isso Bruna. — Ela diz com uma voz cultural carregada de desejo.— Por que eu estou começando a gostar muito disso.

Eu deveria parar. Eu sei disso. Mais o meu corpo não está de acordo comigo. E isso faz com que eu afunde ainda mais no colo dele.

Eu quero ir muito além disso.

Max parece ler meu pensamento por que agora ele não está me beijando, está me comendo com a boca. Ele me aperta ainda mais nos seus braços. As coisas esquentam e eu já sei onde isso vai acabar. E chocando a mim mesma eu desejo desesperadamente que termine no quarto.

Blin Blong!

O som da campainha interrompe o nosso momento.

Max me olha ofegante. Ele está com o cabelo bagunçando, a camisa toda amassada, os lábios estão úmidos do beijo ainda. E essa visão por incrível que pareça me deixa mais desejosa.

— Desculpe — Max fala a palavra com dificuldade. Sua voz saí meio rouca e arrastada como se estivesse sobre cascalho.

Ele mim move de seu colo e vai até a porta. Ele para e fica encarando a porta por alguns segundos.

— Max? Está tudo bem?

Ele olha para me e dar um leve sorriso.

— Estou sim. Apenas levando uns minutos para mim acalmar.

Suas palavras chamam minha atenção para a parte de baixo da sua calça. De repente meu rosto esquenta, sei muito bem que nesse momento estou parecendo um tomate, mais não consigo evitar.

E...Ele está duro!

Max finalmente abre a porta e atende seja lá quem for.

Mais sinto que não posso encarar ele depois do papel vergonhoso que acabei de fazer.

Corro para o quarto e tranco a porta.

Meu deus o que fiz?! Só posso está louca!

Deito na cama e tento desesperadamente dormir. No entanto as memórias do beijo não saem da minha cabeça. Fico me enrolando na cama de um lado para o outro.

Depois de passar a noite toda praticamente em claro eu acabo conseguindo dormir.

Bipe, Bipe!

Ouço um som agudo ecoar no quarto. Tento localizar a direção do som ainda com os olhos fechados. Tateio com as mãos ao redor em cima da cama. Finalmente eu acho a fonte do som, é o meu celular.

Sento na cama coçando minha cabeça. Sei que minha aparência deve está horrível, estou né sentido uma pedra por ter ido dormir tão tarde ontem.

— Ahhh — bocejo colocando a mão na frente da boca.

Quando o som no meu celular persiste em continuar, eu lentamente abro um olho só para ver do que se trata.

Tomo um susto e pulo da cama.

— Merda! Merda! Estou atrasada para o trabalho!

Corro para o banheiro, faço minha higiene matinal. Quando estou indo me vestir, acabo lembrando que não tenho nem uma roupa, além das que Max me deu ontem a noite.

Que meleca! O que faço agora?

Penso em ligar para uma colega do trabalho que sou próxima, mais então lembro também que a chave do apartamento está comigo e não quero dar todo esse trabalho para ela.

Vou no armário com a esperança que alguma mulher que tenha vindo aqui tenha esquecido

alguma roupa. Mas acabo encontrando várias peças de roupas novas. Olho a etiqueta de uma peça e quase fico sem ar.

Isso é da Loveblu? A mais famosa marca de moda feminina do mundo? Eu posso usar isso? *

Fico maravilhada ao ver tantas peças de roupas variadas e também de calçados.

Pego uma saia estilo plissada de cor preta, uma camisa camurça de alça longa de cor marrom claro e uma bota de cano médio marrom escuro, pego um casaco e saiu do quarto.

Passo o corredor e vou em direção a cozinha. Vejo Max novamente em pé preparando o café da manhã. Imediatamente sinto minhas bochechas esquentar. Tento me acalmar e parecer o mais natural possível.

— Bom Dia. — falo enquanto coloco o casaco em cima do balcão e sento em um banco.

— Bom Dia. — Max sorrir enquanto se vira para me olhar. — Eu fiz ovos e bacon. Vai querer um pouco?

— Sim, por favor. — sorrio de volta para ele.

Vejo ele pegar um prato e colocar uma porção para mim.

— Hum... Max? — chamo a atenção dele para me novamente. — Espero que não se importe mais eu peguei umas roupas das que estavam no armário. Se a mulher para quem você comprou não se importar eu lavo e trago de volta.

Ele me olha confuso. Depois que entende o que estou falando ele sorrir gentilmente.

— Ela não vai se preocupar.

— Ahhhh, Ótimo! Então depois de lavar eu devolvo. — digo pegando uma garfada do meu café da manhã que Max colocou na minha frente.

— Você não precisa. — Ele sentencia enquanto coloca uma xícara de café e me serve.

Fico confusa.

— Como assim? Você não acabou...

Antes de deixar eu terminar Max me interrompe.

— Você não precisa devolver por que é seu. Todas aquelas roupas são suas.

No momento em que ele diz isso eu me engasgo com o café.

— Cof! Cof! — tusso — O que você disse? — pergunto colocando uma mão no meu peito para acalmar a tosse.

— Você é a única mulher aqui Bruna. Para quem mais seria as roupas?

— Eu sei, mais, todas elas?

— Sim, todas aquelas roupas são suas.

Fico boquiaberta com ele

—I...isso é demais Max. Eu não preciso de tanto. Eu vou ficar com essas que eu já vestir e vou te pagar por elas.

— Besteira! É um presente.

— Não! Essas roupas devem ter custado muito caro!

Acho que nem se eu vendesse meus órgãos iria dá para pagar as roupas que eu estou usando agora na verdade.

Vejo Max ficar sério.

— Eu comprei elas para você, não precisa me pagar nada de volta, só... por favor aceite.

Fico tentada a ceder por conta da forma como ele me olha, mas meu orgulho não permite.

— Não posso Max. Desculpe.

Ele fica em silêncio por um tempo.

— Então que tal fazemos um acordo? — ele levanta uma sombrancelha como se me desafiasse a aceitar o acordo.

— Qual acordo? — a curiosidade toma o melhor de me.

— Eu tenho um evento para ir no próximo fim de semana. Você pode ir como minha acompanhante? Seria tipo uma noite de trabalho e ao invés de ganhar o dinheiro você fica com as roupas.

Penso um pouco a respeito.

— Eu só teria que aparecer ao seu lado é isso?

— Sim.

— Ok, tudo bem. — concordo com ele.

— Perfeito. — Max dá um sorriso de ponta a ponta todo feliz e contente.

Isso faz ele parecer tão fofo e encantador. Percebo que encarar ele não é uma boa ideia, então para fugir do seu sorriso eu pego meu celular e distraidamente olho as horas.

Dou um pulo do banco.

— Puta merda! Agora eu tô super atrasada!

— Para onde você vai?

Ouço Max perguntar.

— Para a rua Primavera 16.

— Eu te levo — Ele se oferece.

— Não precisa. Eu posso pedir um táxi.

— Não seja boba. Um táxi pode demorar muito se ele pegar trânsito na rota 20 e você já está muito atrasada não?

— Sim. — sou forçada a concordar com tudo o que ele fala.

— Por sorte eu tenho um carro e eu tenho a uns negócios para resolver perto dessa região. Não seria um problema eu te dar um carona até lá.

— Se você está dizendo. Eu aceito.

Max pega as chaves dos carro e a gente desce até a garagem. Entramos e ele dá partida.

Assim que o carro começa a se mover eu lembro de algo.

— Max você nem tomou café da manhã.

— Não se preocupe. — Ele olha na minha direção por dois segundos antes de voltar a prestar atenção na estrada. — Eu não costumo tomar café da manhã.

— Então você só estava cozinhando agora pela manhã...

Não completo a frase, mais ele o faz por me.

— Sim. para você.

Fico um tempinho em silêncio. Saber que ele comprou roupas para me e até mesmo que se importou em fazer um café da manhã mesmo que ele não coma nada logo cedo, faz eu sentir coisas engraçadas no estômago, meu coração parece um pouco acelerado também.

Uma outra interrogação surge na minha cabeça.

— Como você descobriu o meu número?

— Número? — Ele fica confuso.

— Sim, do meu pé.

— Ahhh — Ele dá uma pequena risadinha. — Eu olhei na sola do seu sapato alto. Aquele que você estava usando na festa.

o restante da viagem é feita em um silêncio confortável.

Quando finalmente entramos na rua onde eu trabalho, Max quebra o silêncio.

— Então em qual lugar você trabalha?

— Na Mec — digo olhando as pessoas lá fora.

— A empresa de avanço tecnológicos? Em qual setor você trabalha?

— Essa mesma. Eu trabalho no setor de administração.

— Interessante.

Assim que Max fala isso, ele estaciona o carro na frente da empresa.

— Obrigada Max — saio da carro agradeço a ele.

Começo a ajeitar minhas roupas.

— De nada. — Ele olha para e sorrir. — Não precisa se ajeitar. Você está linda assim.

Fico vermelha e quase derreto observando os olhos dele mudarem de suaves para intenso.

— Melhor eu ir. Tenha um ótimo dia. Quando terminar o expediente pode me ligar para vim te buscar. — Ele estende a mão na minha direção me dando um pequeno papel com o número dele. — Até mais tarde. — dá um sorriso sedutor.

Depois disso Max liga o carro e vai embora. No entanto eu ainda fico parada na calçada igual jma idiota. Isso até eu lembrar que estou atrasada para o trabalho e vou correndo para dentro da empresa.

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