cap 20: o fim

As horas vão se passando, e é quase 6 horas, os assassinos que esperam que Aquiles caia, o qual já mantêm a corrida com dificuldade, começam a desistir, guardando as armas, e apenas esperando.

E exatamente as 6 horas, Alfred diz:

— ok gente, acabou o tempo, 3 sobreviventes parabéns aos sobreviventes, e obrigado pelo trabalho. — diz Alfred dando um suspiro, pois não aguentava mais esse trabalho de locutor e organizador de apostas por 7 dias.

— afe, fazer o que né. — diz cavalo.

A esteira vai parando aos poucos e quando para, Aquiles se senta com muita dor, e com as pernas estiradas, arfando muito.

— ei garoto, onde estava a terceira pessoa? —cavalo pergunta preparando-se para sair.

— no esconderijo aqui. — Aquiles aponta o dedo para a esteira, se esforça o máximo para levantar rapidamente e por a velocidade no 20, antes que as pernas dele travem e ele não consiga mais levantar.

e a esteira se move, e mostra Evely deitada no pequeno vão.

— aaaaaa, que merda, mesmo se você caísse, nunca íamos saber que estava ai, bem, tenha uma ótima vida garoto. — cavalo diz saindo com os outros assassinos. — alguém chame o gnomo e o açougueiro. — cavalo lembra-se depois de perceber que as batidas pararam.

Lobo vai chama-lo e o traz.

Açougueiro está completamente encharcado de suor, era tanto suor, que parecia que tinha tomado um banho, então cavalo brinca ao vê-lo.

— iae abriu a porta?

— arf... arf... é impossível, dessa vez, eu bati por várias horas, e mau amassei a porta, vocês conseguiram algo? — diz Açougueiro arfando sem saber da brincadeira.

— gatuna e morcego pegaram a da moda e o do esconderijo da moda. — responde cavalo.

— pelo menos uma ótima notícia, e o rapaz da esteira não falhou?

— não ele resistiu até o final, tava na hora de você correr que nem ele para perder uns quilinhos. — cavalo brinca.

— já trabalhei de mais por hoje. — açougueiro diz com raiva, pois não conseguiu abrir, e pega os dois últimos hamburgers dos pratos com cada mão e sai dando mordidas todo suado.

— eca que nojo, até assim, toma um banho primeiro. — gatuna diz se afastando ao máximo de açougueiro.

— eu gastei muitas calorias, estou com muita fome. — diz açougueiro.

Até que eles passam na sala de jogos, e vêem que o bate-bate parou, mas Ive está com medo de sair por causa de pardal., apesar de estar muito zonza e toda vomitada.

— vem pardal, deixa ela ai, o jogo acabou. — diz morcego.

— ja vou, tchau mocinha do bate-bate. — diz pardal, sendo um tanto quanto simpática, nem parecendo ser uma assassina.

Ive dá um suspiro de alívio, solta o cinto, levanta-se, vai ate um sofá e se joga, estava muito enjoada, com a cabeça zonza, ia precisar de um tempo até ficar melhor.

na acadêmia.

— meus caros senhores, peço que saiam do shopping, e vão até o barco na praia, só seguir em linha reta, está a 300 metros depois da porta, esse local vai explodir em breve.

— ei Aquiles vamos, os outros devem estar esperando, vem eu te carrego. — Evely diz levantando Aquiles, que pega uma barra de supino e faz como uma moleta, pois mau aguenta ficar de pé.

então eles descem com muito cuidado, e vê Ive, que se levantou, pois, Alfred a avisou, mas estava esperando um pouco sentada, ela já sabia que Levy e Beatriz tinham morrido e estava muito triste, queria muito chorar, e tentou se segurar bastante.

— vamos Ive, o lugar vai explodir. — diz Evely, vendo a afeição de Ive, mas ai entende que provavelmente alguém tinha morrido.

Ive se levanta e ajuda Aquiles do outro lado, que larga a muleta.

— o que foi Ive? — Evely pergunta.

Aquiles já sabia, mas, não estava com energia nem para falar direito.

— Beatriz e Levy morreram na noite passada. — Ive confirma as ideias de Evely, só não esperava que fossem os dois.

as lágrimas descem sem parar so olho de Evely, mas ela contínua ajudando a todos saírem do local até onde estava um barco pequeno automático, e entram.

Aquiles se senta no chão, estava suado, cansado, sentindo muita dor, e triste com a morte dos amigos.

Ive estava toda enjoada, com a cabeça zonza, e também muito depressiva.

Evely era a que mais chorava, pois, o tempo que passou com Levy, foi o mais especial até agora em sua vida, eles partilharam tudo um ao outro, no pouco tempo que tiveram.

o barco segue e a mais ou menos um quilómetro da ilha, a imensa construção do imenso shopping, é explodida, fazendo um imenso clarão, no início do dia, todos ficam abismados com aquilo, parecia que uma bomba que poderia destruir uma cidade foi explodida, por sorte nenhum detrito veio para o barco, e então ouviram uma voz vinda da frente do barco por um interfone.

— ok, meus caros sobreviventes, estão ouvindo?

Evely ainda em lágrimas diz:

— o que foi Alfred? se for mais uma das suas brincadeiras, não estamos no clima.

— relaxa, são as notícias boas, e o que devem fazer quando atracarem numa baía perto da costa.

— diga.

— nossa que frieza, bem, aqui no painel, tem um envelope, nele tem documentos novos, da casa que vão receber, do carro e mobília, e da declaração do dinheiro, quando chegarem no local, uma pessoa virá oferecer carona a vocês, aceitem, mas não façam perguntas, pois ele não pode responder, no fim ele vai entregar uma coisa a vocês, e deixa-los na frente das suas casas, abram o envelope apenas quando entrarem, não queremos que percam. — diz Alfred.

— entendi, vou lembrar urf... urf... — Evely começa a dar pequenas fungadas por causa do choro que não para.

— ok, eu me despeço de vocês meus caros, nunca mais vamos nos ver, ou ouvir no caso, más, antes de ir eu dou uma dica, antes de gastarem o dinheiro, e tentarem ficar no topo com ele, esperem pelo menos um ano, para podermos apagar os seus rastros completamente, para que fiquem realmente seguros, vamos os proteger por um tempo, mas quando estiverem seguros 100%, a segurança vai acabar, dito isso me disperso.

— seguro de quê? — Ive pergunta ainda enjoada.

— muitas pessoas viram os seus rostos, mas obviamente que mudamos tudo, e limpamos tudo, mas ainda tem 3 bilhões andando por ai, entendem o que eu quero dizer? — Alfred explica.

— ei Alfred, quanto os assassinos ganharam por nossas mortes? — Aquiles finalmente diz algo depois de ter respirado bastante?

— deixe-me ver, 571.428.571 de dolares, é a divisa de 4 bi por 7. — Alfred explica.

— entendi. — Aquiles se cala, e vê o porquê as suas mortes valiam tanto para os assassinos.

Afinal, colocaram um preço enorme por suas cabeças.

— bem meus caros senhores e sonhoritas, agora eu me disperso, tenham uma ótima vida, e adeus. — Alfred diz desligando o interfone.

— é parece que ganhamos, mas eu me sinto horrível. — diz Ive.

— sinto que não ganhamos. — diz Evely pela perda.

— é sinto que só sobrevivemos, bem, vamos ver o que isso tudo nos reserva.

ao chegarem no local, todos saíram do barco, e subiram algumas escadas, ai o barco se autoexplodiu, todos nem ficaram espantados, ficaram acostumados com isso tudo.

mas o estranho era que não tinha ninguém na rua, um vazio, somente o som das gaivotas, até que um senhor de cabelos brancos, com roupa de um velejador estava sentado pescado e os, vê.

— oh, senhores, para onde estão indo? querem uma carona? — o senhor diz bastante alegre.

Nem parece que é uma encenação.

todos olham um para o outro, suspiram e dizem.

— claro senhor.

— ok, deixe-me, ajuda-los.

O senhor ajuda Aquiles a se sentar no carro, na parte da frente, e as garotas vão atrás, o homem nem se importa com o fedor de suor de Aquiles, e de vómito da Ive.

ele entra em um residencial superluxuoso, mas nenhuma pessoa é avistada o caminho todo, estranhamente, o homem para o carro em frente a 3 casas enormes de 2 andares com carro na garagem.

— aqui senhores, podem descer, há, e alguém me entregou isso, podem ficar. — o homem simpático entregou a carta para Aquiles que estava do lado.

O homem não falou basicamente nada, apenas seguiu o caminho até as casas, ajudou a Aquiles descer, e foi embora.

— ê parece que é isso. — diz Aquiles olhando as casas.

ele abre o envelope, e tem 3 cartões pretos de um banco estranho, e 3 chaveiros, com duas chaves, uma para o carro e outra para as portas, Aquiles entrega uma para cada, e eles param na frente da porta, e leem a carta.

!Meus caros sobreviventes, obrigado por participarem dos jogos, mesmo que contra vossas escolhas, aqui está as chaves, e os cartões com 1 bilhão de dólares dentro de cada, a casa é toda mobiliada, podem desfrutar de tudo, peço perdão pelas perdas, mas tentem deixar esse incidente apenas na memória, afinal, mesmo que fale para alguém, eles não vão acreditar, ou só arrumarão problemas, mas em fim, me despeço-me de vez de vocês meus caros sobreviventes, desfrutem de uma boa vida, façam como quiser, tudo é de vocês! ass: Alfred.

— esse Alfred é realmente alguma coisa. — diz Ive ainda cansada.

Evely olha para as chaves, e para as grandiosas casas, todas com mobília, e sente um vazio.

— gente, eu não quero morar sozinha, posso ficar com um de vocês? — Evely sente que não ia conseguir seguir em frente no mento se ficasse sozinha.

— a porque não ficamos juntos? se um dia quisermos sair, só sair, vamos viver juntos, eu não me importo nem um pouco. — Aquiles diz abrindo a porta com muito esforço e vendo a grande casa cheia de mobílias.

— ok então eu topo, também. — diz Ive gostando da ideia.

Evely se sentiu bastante aliviada, pois não teria que ficar mais sozinha, e entra junto deles na casa.

em alguns anos depois, Ive gerou uma filha de Aquiles, e gémeos de Evely, eles tornaram-se um trisal quase inseparável, Evely fez uma superbiblioteca na cidade, Ive um centro de jogos absurdo, e Aquiles uma academia grande.

aos poucos as marcas do jogo foram saindo da mente deles, eles ainda se lembravam, mas não sentiam mais tanta dor, eles colocaram o nome da filha de Geni Beatriz, e dos gêmeos de Rian e Levy, em homenagem aos que não sobreviverem.

eles continuaram tendo sexo adoidado, mas a parte mais difícil no futuro foi só explicar a relação deles para os filhos, um homem, uma mulher, e uma trans, formando um trisal.

#bem, é isso meus caros expectadores, vocês que chegaram até aqui, e ficaram vidrados em cada momento do jogo, eu os agradeço muito, em fim quem sabe no Halloween que vêm, vocês não possam ser um dos 7 participantes do próximo jogo? mas até lá SOBREVIVAM#

 a última aparição de Alfred.

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!