cap 5: jogo 2 correr

O dia nasce, e exatamente as 6 horas, Alfred aparece em holograma acordando todos:

— bom dia dorminhocos, acordem, acordem logo, pois acredito que se não levantarem logo, não vão conseguir ganhar o jogo de hoje, vamos acordem, rápido. — Alfred está realmente entusiasmado.

— são 6 horas Alfred, que jogo vai ser hoje? — Ive pergunta depois de olhar a hora no relógio.

— será um jogo físico, o nível está médio, mas particularmente acho que devia ser difícil, mas bem, se vocês se esforçarem, acredito que consigam. — Alfred diz.

— ainda nem tomamos cafe. — Geni reclama.

— melhor irem logo, peguem algo para comer, água, e vão para a academia logo, lá vou explicar o jogo, mas acredite, cada segundo vai importar, pois, será um jogo simples, mas, duvido que consigam, sendo sincero. — Alfred diz fazendo um gesto de paz com a mão.

— ave, duvidando de nossas capacidades é. — Evely reclama, levantando.

todos se levantam, vão até o centro de alimentação, comem algo o mais rápido que podem, e sobem novamente, para a academia.

— ok vejo que todos estão aqui, é exatamente 6:21, já comeram, bem vou explicar o jogo, está vendo as esteiras? Tem uma roupa e uns sapatos do lado, a ideia é simples, vocês terão que correr na esteira na velocidade 10, por 10 horas hoje, e só tem ate as 18 horas, ou seja, atualmente faltam 11 horas e 38 minutos, então peço que se apressem e comessem a correr, a e tem que colocar as roupas, pois elas vão garantir que não tentem enrolar, caso tentem, o contador não vai contar. — Alfred explica.

— mas Alfred, isso é impossível para amadores, eu sei disso, na velocidade 10 por 10 horas, não vai dar, tem câimbra, tem cansaço físico, isso não vai dar certo. — Aquiles experiente em educação física sabe que é impossível.

— também acho, mas eu sou apenas um locutor, que segue o roteiro e as regras, não posso fazer nada, é melhor começarem a correr, quanto mais falam, menos tempo tem.

— todos os jogos vão ser assim? — Levy pergunta sabendo que está muito a cima do peso.

— esse será o único jogo físico, isso eu garanto, podem começar o mais rápido que der. — Alfred diz tentando os incentivar.

todos vestem as roupas que estão do lado das esteiras e começam a correr, com Aquiles dizendo que fazer.

— bem, gente, não aumentem logo, vamos criar um ritmo, e subir aos poucos ao longo de 10 minutos, aumentamos um ponto a cada minuto.

todos seguiram as instruções, e foram aumentando gradualmente a velocidade, até chegar na quantidade que precisavam, e então o contador começou a contar.

Tudo ocorreu bem, por algumas horas, Aquiles disse para ficarem calados, e não consumir muita água, foi bem, mas depois de 3 horas correndo, todos menos ele e Evely começaram a ficar cansados, e fizeram uma pausa de 10 minutos.

— ai gente, acho que vai ser mais difícil que aparenta. — diz Ive arfando e todos concordam.

Os únicos que permanecem na esteira é Aquiles e Evely.

— porque vocês dois não param um pouco? Não estão cansados? — Levy pergunta.

Ambos faziam bastante academia, Evely para melhorar as pernas, para mante-las bem grossas, e Aquiles por ser personal treiner, então estavam acostumados a correr, mas sabiam que 10 horas era de mais, e se perdessem o foco iriam falhar.

— é que se parar é pior, você vai falhar mais rápido se parar. — Evely explica correndo tentando controlar a respiração.

todos depois dos 10 minutos voltam a correr e bebem mais água, e o que aconteceu é que 1 hora depois estavam morrendo novamente.

— ai, não vai dar, só foram quatro horas, é 10:30 ainda, se pararmos uma hora, comermos algo e depois voltar, não vai dar bom ainda não? Tipo só dividir outra de 3 horas, depois descansar de novo e completar mais 3. — Geni pensa em um plano.

— seria melhor bater 5 horas de manhã, e parar por uma hora, pode parecer que vão ficar bem depois que comerem e descansar, mas garanto que só vai piorar se deixarem o sangue esfriar. — diz Aquiles, também ficando cansado.

todos continuam por mais uma hora muito forçosamente, por sorte nenhum teve câimbra, ou problemas, Levy ficou extremamente suado, como se tivessem dado um banho de suor nele.

— arf, as pernas chega estão doendo. — Evely diz depois de correr 5 horas seguidas na esteira, para quem se acostumou à 2 horas por dia, foi um recorde.

— também to cansado, mas o pior são os outros, mau aguentam ficar de pé, particularmente acho que vamos falhar. — Aquiles fala para Evely um pouco baixo para que os outros não escutem.

todos descem vão no banheiro, bebem muita água, e depois vão comer, e então Aquiles diz.

— gente, é 12 horas agora, batemos 5 horas, mas acredito que não vamos conseguir. — Aquiles explica.

— ue por quê não? já foi metade, falta 5 horas, temos 6 horas para terminar. — Geni pergunta preocupada.

— bem, é que fazer 5 horas descansado é possível, ja que é nas esteiras, mas mais 5 horas, sem descando bom, isso vai ser difícil, particularmente acho que seja melhor desistir e ir nas chaves do quarto pequeno, segundo o Alfred, tem 5 hoje a noite, basta espremer os pequenos um com o outro em 2 quartos, não vejo outra opção, pois vamos ter câimbra, e um imenso cansaço amanha, lembrem-se que mesmo que ganhemos hoje, amanhã ainda tem jogo, e vamos estar destruídos, particularmente, acredito que seja melhor desistir propositalmente deste, e nos espremermos nos pequenos quartos e amanha estamos mais bem, do que destruídos, do quê se tentamos continuar e falhar. — Aquiles explica sendo realmente experiente no assunto.

— tá más, e se os outros quiserem tentar? eu sei que to com as pernas cansadas, mas Eu não quero enfrentar aqueles malucos durante a noite, se não encontrarmos as chaves? E aí? vamos tentar, eu sei que as minhas pernas estão destruídas de dor, mas eu sei que conseguimos se nos esforçarmos. — Beatriz tenta dar uma segunda opinião.

— é como eu disse, mesmo se conseguirmos, amanhã vamos estar mortos, prefiro tentar a sorte nos quartos ainda. — Aquiles rebate.

— tá, mas como vai garantir que achemos os quartos? — Beatriz pergunta.

— Alfred, está ai? — Aquiles pergunta.

— opa, sim meu caro, do que precisa? — apenas uma voz fala pelos autofalantes.

— se nós não quisermos mais jogar o jogo e falhar, podemos de agora procurar as chaves? — Aquiles pergunta.

— bem, isso nunca aconteceu antes, mas se desistirem, eu libero as chaves para procurarem, mas depois que desistirem não tem volta, querem isso mesmo? — Alfred pergunta.

— e então gente? Vamos ter mais tempo para procurar. — Aquiles pergunta.

— eu proponho que votemos, entre quem quer a ideia do Aquiles ou a de continuar. — Beatriz rebate.

— é justo, quem está comigo? — Aquiles diz a levantar a mão.

Evely sabe que é o certo a se fazer e levanta a mão, depois dela Levy, Ive e Rian também levantam.

— ok, então vamos procurar as chaves, Alfred, desistimos.

— ok meus caros, algo inedito no jogo, parabéns, irei liberar as chaves, boa sorte para encontra-las.

não houve remorso, Beatriz sabe que o que Aquiles falou estava certo, seria arriscado demais, ela mesma está com as pernas todas doloridas.

Encontrar as chaves não foi impossível, foi relativamente fácil, uma estava no chaveiro do mercado, outra no balcão de moda, uma, no próprio centro de alimentações numa mesa, outra estava no balcão da livraria, e a última no balcão de jogo, demorou 40 minutos para acharem todas.

— viu Beatriz, foi fácil. — diz Aquiles.

— realmente, como foi tão fácil? — pergunta Beatriz pensando que seria difícil.

 Então Alfred interrompe a conversa.

— é simples, pois normalmente teriam apenas 1 hora para procurar, mas como tinham muito tempo, nem fez diferença, afinal, se falhassem, a ideia era que vocês estariam desesperados pelas chaves, se colocássemos de forma impossível de achar, ai vocês provavelmente morreriam, por isso que é relativamente fácil, vou liberar os quartos, estão todos no segundo andar, separados por 10 metros entre cada um.

todos sobem para ver os pequenos quartos, são realmente muito pequenos, basicamente so tinha uma espécie de cadeira, e mal cabiam os pés para fechar a porta.

— caramba Alfred, como cabe duas pessoas ai? — reclama Aquiles.

— eu avisei, pessoas pequenas conseguem, mas com dificuldades, vocês que escolheram isso, se virem. — Alfred diz se calando.

todos começam a bolar um plano.

— ok, eu e Rian somos muito grandes não dá para divir com ninguém. — Aquiles pensa em um plano.

— se as meninas se espremerem, já que são pequenas, tipo Ive e Beatriz, mas ai Geni vai com quem? — Evely pensa na resposta.

— Evely, suas pernas são grossas, mas você é magra, talvez caiba com ela. — Ive pensa em algo.

— bem, se couber tudo bem, vamos tentar. — Evely concorda.

Ive e Beatriz conseguem bem fácil, ambas são magras e baixas, mas Evely e Geni não conseguem devido às coxas, ambas tem as coxas grandes.

— ai não, tenta o Rian, ele é mais magro. — Aquiles tenta outro plano.

A mesma falha, pois as pernas de Rian são longas, e os joelhos fazem ser impossível de fechar em todas as posições que tentam.

— aaaa, nesse ritmo não vai dar. — Evely perde a calma.

— perai, se colocarmos o Levy com você Evely? ele tem as penas curtas, ele é mais gorducho na parte de cima, e como você não tem peitos grandes, talvez dê para fechar, vamos tentar? — Aquiles pergunta vendo que Levy era realmente baixo, e as penas um pouco finas apesar de estar gordo, a gordura era mais localizada em cima.

Ambos tentam, e conseguem imprensar por muito pouco, numa posição um tanto que duvidosa de ambos.

— ok deu, vou abrir. — diz Aquiles abrindo por fora com as chaves.

— ok, temos um plano feito, eu vou fechar por fora, e quando der 6 horas, eu abro para todo mundo, vai ficar mais fácil para que tem que ficar imprensado, já que mal conseguem se mover.

todos concordam com o plano, e descansam o resto da tarde, e esperam até as 18:40 para começar a imprensar todos, e as 18:55 todos já estão nos quartos bem imprensados.

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