cap 18: noite 7 parte 1

— bem, meus caros, as coisas espaciais serão da seguinte forma, digam-me quantas esferas vocês têm no relógio. — Alfred pergunta e ninguém entende nada.

todos olham para o relógio e respondem: Aquiles 5, Beatriz 5, Ive 5, Evely 4 e Levy 4.

— bem, então será o seguinte, os 3 com mais esferas vão ter um save-point, enquanto os outros dois tem que se virar na noite. — Alfred diz.

mas aquilo era o mesmo que levar os outros dois para a morte.

— perai Alfred, explica melhor. — Aquiles fica tenso, pois sabia que seria difícil sobreviver com basicamente todos os esconderijos descobertos.

— claro meu caro Aquiles, vou mostrar, para que entenda, vá até a acadêmia. — Alfred diz e ninguém entende nada, mas continuam desconfortáveis.

ao chegar lá Alfred pede para que Aquiles escolha uma das esteiras, e Aquiles aponta para a que tem o vão a baixo.

— ok, funcionará da seguinte maneira, vou ligar a luz. — uma luz percorre toda a esteira.

— ta e então? — Aquiles pergunta ainda confuso.

— então, bem a velocidade 10 será acionada, e você terá que aguentar nessa luz correndo das 19 horas até as 6 horas da manhã, enquanto estiver dentro da luz, os assassinos não vão poder matar você, mas se sair da luz, então eles têm permissão para mata-lo. — Alfred explica.

— perai Alfred, 11 horas correndo nessa velocidade são 110 quilómetros, eu vou ter que correr uma ultra maratona a noite inteira sem parar? Isso não é loucura de mais? não está pegando pesado? — Aquiles sente que o especial é a morte certa.

— bem, pode correr ou tentar se esconder. — Alfred diz dando mais opção.

mas Aquiles pensa em algo magnífico.

— perai, se eu abrir o vão, e alguém entrar, e eu correr, 2 pessoas ficam salvas ao mesmo tempo, não é? — Aquiles perguntam.

— bem, sim, faz sentido, mas ainda vai ter que correr 110 quilómetros em 11 horas. — Alfred explica a parte ruim do plano.

— tudo bem, já corri antes, mas não tanto, vou dar o meu melhor, e qual os outros dois pontos salvos? — Aquiles pergunta.

— centro de jogos e moda, podem ir lá.

todos vão para o centro de jogos, e uma luz fica fixa em um carrinho de bate-bate.

— tá e então Alfred qual a pegadinha agora? — Ive pergunta.

— nenhuma pegadinha, você só vai ter que aguentar uma noite inteira com o bate-bate ligado, sendo jogada para lá e para cá, acredito que vá vomitar algumas vezes, mas eu aposto que você sobrevive. — Alfred brinca.

— que lunático. — Ive diz sabendo que ia enjoar varias vezes.

— beleza então vamos para a moda. — Aquiles diz.

Quando chegam lá, o manequim foi retirado, mas ainda tinha os 4 digitos, só que na lateral do palco, e uma luz se movendo bem devagar no palco de 6 metros por 2 metros.

— então basicamente é só seguir para onde a luz vai? — Ive tenta entender como funciona esse save.

— isso, Beatriz sobe no palco, e vai desfilar, seguindo a luz a noite inteira, só cuidado para não pisar errado e cair, pois, se sair da luz, os assassinos podem te pegar. — Alfred explica.

A velocidade não era muito rápida, mas era contínua, Beatriz ia ter que ficar andando para lá e para cá a noite inteira.

— bem, pelo menos vejo que dá para colocar alguém em baixo do palco, e a Beatriz ficar desfilando, os assassinos só vão pegar quem ficar em baixo se Beatriz sair da luz e morrer, mas os assassinos podem abrir o palco com Beatriz em cima? — Aquiles pergunta.

— não, eles não podem intervir nas luzes, nem no que está em volta, ou atrapalha-los, se fizerem isso serão punidos, então não se preocupem, que eles não vão atrapalhar, vocês só falham se errarem mesmo, ou cansarem. — Alfred diz lembrando os 110 quilómetros que Aquiles vai ter que percorrer.

— entendi, pelo menos vamos ter uma chance maior agora. — Aquiles diz abrindo o palco, e vê que agora apenas uma pessoa cabe no local. — ue, mudaram isso também?

— sim, deixar duas pessoas nesse que pode ser o mais fácil seria injusto, então um para o seu esconderijo e outro para cá, e Ive nos bate-bate. — Alfred explica, todos pensaram no mesmo.

— é vamos dar o nosso melhor gente, amanha vamos sair daqui bem, não importa como. — Aquiles diz a animar o grupo, mas sabe que terá uma prova difícil durante a noite.

— sim, vamos. — Ive diz triste e entusiasmada ao mesmo tempo.

todos concordam, e vão descansar, perto da noite iniciar, Aquiles pega garrafas de 1 litro com água coloca duas na esteira, entrega 1 para cada um dos amigos, e diz:

— vamos sobreviver gente, não importa como, só vamos dar o nosso máximo.

— sim, apesar de tudo, vamos dar o nosso melhor, sem arrependimentos. — diz Evely.

— sim sem arrependimentos. — diz Beatriz.

Levy e Ive também dizem, todos se abraçam fortemente, Evely dá um beijo em Levy, e diz:

— sobreviva essa noite eim, vamos fazer muito mais coisas legais.

— pode deixar. — Levy diz um tanto quanto alegre.

— ei eu quero também. — diz Ive brincando.

— então vem. — Beatriz diz beijando Ive que não esperava.

Ive fica confusa e diz:

— eu não esperava, mas ok. — e devolve o beijo e abraço.

Aquiles abraça todos e sobe para a academia.

Quem fica no esconderijo da acadêmia é Evely, enquanto Aquiles fecha o esconderijo, e começa a correr lentamente 10 minutos antes.

Ive entra no bate-bate, coloca os cintos e espera o momento chegar, com um frio na barriga.

Levy abre o pequeno esconderijo a baixo do palco, entra, e Beatriz fecha, depois fica em cima do palco esperando a noite começar.

todos estão inseguros, mas com muita esperança até o último centímetro do coração, que começava a bater cada vez mais forte.

E exatamente as 19 horas, as portas em frente ao mercado se abrem, e a noite 7 começa, a última noite que define quem vai sair vivo, e vuver uma vida de luxo, e quem vai apenas ser parte da história de quem sobreviver.

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