cap 7: dia 3 quebra-cabeças

no dia seguinte, exatamente as 6 horas da manhã.

— OK, OK, A TODOS, SE CONSEGUIRAM REALMENTE DORMIR NESSES CUBÍCULOS, DIGO QUE ACORDEM, É HORA DO JOGO. — Alfred diz em alta voz pelo interfone, e o relógio de todos vibra.

os jogadores que dormiram sozinhos são os primeiros que saem, logo após Aquiles abre os 2 quartos que tinham duas pessoas, Levy tenta ir mais rápido possível ao banheiro se lavar, Evely vai junto, entretanto usando o outro banheiro.

— então tá né. — diz Aquiles sem entender muita coisa.

— gente estão preparados para os jogos? — Alfred diz muito entusiasmado, pois a noite foi muito lucrativa.

— Alfred, ontem nós corremos a manhã toda, e ainda tivemos que dormir nesse cubículo apertado, fora que eu tava no colo dessa oxigenada, vou tomar banho para tirar o fedor e comer, 7 horas nós começamos o jogo, nem enche o saco. — diz Ive com muito mau-humor.

— a, ok minha cara Ive, mas você fala por todos? — Alfred pergunta.

todos ficam em silêncio, e apenas concordam em fazer isso.

— a beleza então, quando estiverem prontos para começar me avisem. — Alfred desliga o holograma e interfone.

todos tomam banho, comem na praça de alimentação, o clima está um tanto estranho entre Levy e Evely, enquanto Ive está de mau-humor pela noite passada, e Beatriz tão cansada que mau se aguenta de pé.

— gente, eu sei que essa noite foi horrível, mas já faltam 5 minutos, e meio que é melhor ganharmos o jogo, para poder dormir numa cama boa hoje, então que tal se começarmos o jogo? — Aquiles quebra o silêncio.

Geni, Rian e Evely concordam, enquanto os outros estão relutantes, mas sabem que tem que fazer isso, então aceitam.

— ok, então vamos começar, ei Alfred, está ai? — Aquiles pergunta olhando para o local do holograma da praça de alimentação.

— oh, estou sim meu caro Aquiles, estão prontos para começar então? bem o jogo de hoje vai ser no cinema, podem subir quando quiserem, assim que chegarem lá eu explico. — Alfred apenas diz pelo interfone sem aparecer no holograma.

todos se levantam, e vão em fila, conversando um pouco entre si sobre o que seria o jogo, para tentar quebrar o clima pesado, e entram na primeira sala do cinema e vêem a foto de "don corleone" o poderoso chefão, interpretado por Marlon Brandon.

— ok meus caros, ai está, o jogo de hoje será quebra-cabeças, ele funcionará da seguinte forma, ele tem 600 peças, e cada uma das salas tem 400 cadeiras, no braço delas tem uma chave de 2 digitos, vocês precisam descobrir a combinação de cada uma, e ver se uma das 600 peças estão na cadeira que conseguiram a combinação, más, das 400 cadeiras, somente 100 tem peças, e já que tem 6 salas, completa perfeitamente a quantidade, depois é só juntar tudo e colocar na peça que encaixa, recomendo irem logo, pois vocês têm apenas 11 horas, alguma dúvida?

— entendi, então temos que achar, e colocar ali, é melhor nos separarmos então né? vamos fazer assim, 5 pessoas sozinhas em 5 salas e uma dupla na sexta, depois quando terminarmos uma sala, já vai montando, quem vai ficar com dupla? — Ive diz entendendo rapidamente o jogo.

— a, se ninguém se incomodar, eu posso ficar com o Levy. — Evely diz.

Levy se espanta um pouco, mas não é como se fosse ruim, pois ele poderia monitorar se Evely falaria para alguém da noite passada.

— a, tudo bem, vamos começar.

Cada um se dividiu, Geni ficou com a primeira sala, Aquiles com a segunda, Beatriz com a terceira, Rian com a quarta, Ive com a quinta, Evely e Levy com a sexta.

*na sala 6*

— porque me puxou junto? — Levy pergunta um tanto com raiva.

— ue, você queria que eu chamasse outra pessoa? Fora que agora pode garantir que eu não vou falar da noite passada com ninguém, aliás, eu sei guardar segredo, mas óbvio se quiser fazer agora comigo nesse escuro, eu não me importaria, mas ai ficamos quites fofinho.

— definitivamente não, alguém vai chegar e ver tudo, e não é como se eu quisesse fazer isso, vamos nos focar no jogo, sem essas coias. — Levy se sai o mais rápido que pode com desculpas.

— ok então, não sabe o que tá perdendo.

O jogo em si não é difícil, apenas repetitivo, mas aos poucos todos foram conseguindo as peças, e as 11 horas, todos conseguiram as peças, pois apenas ficaram conferindo as cadeiras, Evely e Levy foram os primeiro a terminar, em seguida ajudaram Ive na sala 5, e assim por diante, ao invés de irem montando, o que acelerou o processo de busca, então todos se encontraram na sala 1 onde o quebra-cabeças está.

— é, foi rápido, agora falta montar, vamos indo rápido gente, eles têm um número atrás, que combina com um número que aparece no quebra-cabeças, vai ser bem mais fácil que o outro, vamo terminar e descansar, particularmente, quero dormir a tarde toda. — diz Aquiles vendo os ótimos resultados.

todos concordam, a noite, e o dia passado para todos foi muito pesado.

o quebra-cabeças é montado 1/3 numa hora, e ao meio-dia, todos queriam comer e descansar.

— eu vou comer. — Ive diz, querendo terminar logo, mas com fome.

todos se sentiam assim, então foram comer juntos, ninguém ficou para trás, aos poucos a amizade começou a aflorar no grupo.

Logo após almoçarem, voltaram diretamente a sala de cinema, e terminaram o jogo as 14:37, antes mau falavam entre si, agora faziam tudo enquanto conversavam, mas Evely e Levy ainda mantinham o seu segredo.

— ok, foram bem rápidos, esse grupo realmente se destaca quando o assunto é trabalho em grupo, podem tirar a tarde e a noite de folga, se precisarem de algo me chamem, as bolas de ouro estão na base do quebra-cabeças, podem pegar e abrir o quarto.

todos dão um grito de alegria, pegam as bolas de ouro, sobem, tomam banho, trocam de roupa, alguns não conseguiam dormir, apenas Ive e Beatriz dormiam que nem pedra, Levy esta bem próximo de Evely, ele não queria grudar o olho, e quando acordar saber que o seu segredo foi vazado, a ansiedade quase tomava de conta, até quando Evely diz:

— eu não consigo dormir, vou para a biblioteca, até mais gente.

— eu vou também, vou relaxar com um livro, não consigo dormir. — diz Levy um tanto quanto apressado.

Aquiles, Geni e Rian acham muito estranho, mas ignoram a princípio enquanto eles não saem do quarto.

— estranho não é? eles tão assim desde que saíram do cubículo. — diz Rian quebrando o silêncio.

— sim, fora que o Levy foi direto tomar banho, será que rolou algo na noite passada? não acredito, será? — pergunta Aquiles.

— aposto que sim, Levy ta muito estranho, parece até que ele quer esconder algo, mas é tão ansioso que não consegue direito. — diz Geni.

— bem, se eles fizeram ou não, é da conta deles, vou dormir um pouco, tenho mais gás nenhum. — diz Rian.

— também vou. — os outros 2 respondem.

*na biblioteca*

— ei Levy, não precisa ficar me seguindo até aqui, eu não vou contar nada, ou será que você quer fazer aquilo? Eu faço, mas vou ler, vim realmente ler, você vai ter que meter enquanto eu fico parada, to nem ai. — diz Evely tentando entender Levy.

— não quero nada, só quero que você não conte para ninguém sobre ontem, e como eu ainda não confio em você, eu vou ficar por perto para ver se você fala ou não.

— ai nossa, nós fizemos algo tão gostoso ontem, e você ainda duvida de mim? Quer que eu te pegue de novo? eu faço se quiser.

— vai se fuder, não enche, vou ler algo também. — diz Levy indo pegar um livro na imensa biblioteca.

Levy pega uma coletânea de livros de Sherlock holmes de sir Arthur Conan Doyle, enquanto Evely pega o livro, "e não sobrou nenhum" de Agatha Christine.

Levy observa a escolha do livro e pergunta.

— você não acha que esse livro não é meio que, um mau agouro para nós?

— você conhece esse livro? bem, eu não sei sobre ser um mau presságio, mas me lembrou um pouco sobre a situação em que estamos, você gosta de livros assim fofinho?

— sou um pouco fã de mistério e suspense, então já li.

— entendi, então vamos ler juntinhos. — diz Evely puxando a cadeira para a mesa em que Levy está, visto que ambos estavam em mesas diferente antes.

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