Nas Mãos Erradas
Em uma casa isolada, com seis quartos, piscina, e um enorme jardim, morava um homem chamado Tez Sallene. Esse homem era alto, bem definido e seus cabelos tinham em sua maior parte, fios brancos, que se misturavam aos cinza, embora tivesse apenas quarenta anos
...
Tez acordou com o sol batendo em seu rosto, ele foi ao banheiro escovar os dentes. Não quis vestir uma camisa, então permaneceu usado o shorts do seu pijama.
Na cozinha, ele preparou o café, e uma torrada. Pegou tudo, e seguiu para a sala que ficava em frente a piscina. Deixou a bandeja de lado, e abriu um armário grande.
O Armário exalava o cheiro fresco de madeira, ele era dividido em três partes. Na primeira parte exibiam algumas armas antigas. Na segunda, moedas de vários países e anos diferentes. Na terceira, e a maior delas, várias facas e adagas.
Tez pegou uma e começou a afiar ela. Ele fazia alguns intervalos enquanto bebia o café, e dava uma mordida na sua torrada.
Na grande porta de vidro a sua frente, Tez tinha a visão da piscina, e logo atrás dela começava o jardim da casa. Tez admirava essa vista.
De repente, os olhos aguçados de Tez viram uma mão na beirada do muro.
...
Tez: ... O quê?
Ele fechou os seus olhos e abriu novamente. Nesse momento, uma pessoa passou o restante do corpo pelo muro, caindo rapidamente para dentro da casa.
Tez: "Tá de brincadeira!?"
O Homem pegou uma faca muito maior na prateleira, abriu a porta de vidro e caminhou pela piscina. Lentamente, ele foi passando pelo jardim. Quando ficou cerca de dez metros de distancia,Tez pode ver que o invasor não se movia.
Jogado no meio de margaridas, o homem que caíra do muro, estava muito machucado. Com a sua camisa rasgada, quase todo o seu corpo estava exposto.
Tez: ...
Finalmente, o invasor abriu os olhos. Com dificuldade, e viu a sombra de Tez. Os músculos daquele homem, eram de alguém muito forte. As pernas que o invasor via, de baixo para cima, eram igualmente musculosas, além de enorme, àquele homem a sua frente tinha um Facão em nas suas mãos.
...
O Invasor fechou os olhos novamente.
Invasor: {°Estou Morto!°}
Tez arrastou aquele homem para dentro da casa.
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Algumas horas depois, Tez estava ao lado do invasor o observando, ainda com o seu facão em mãos, até que ele abriu os olhos novamente.
Tez: Quem é você?
Invasor: É... Eu sou Leyne.
Tez: E o que faz em minha casa Leyne?
Leyne: Eu... Não sei.
Tez acariciou a Faca.
Tez: Não sabe?
Leyne: Foi sem querer! Eu juro que foi sem querer! Eu só precisava fugir então vim para essa área, vi um muro e pulei, só isso!
Tez: Fugir de quem?
Olhando para o lado, ele abaixou a cabeça.
Leyne: É complicado.
Tez: Você não entendeu o que realmente é complicado. Pensa que vou deixar você ir sem ter respostas?
Leyne: Por favor... Só me deixa ir embora, eu não vim roubar, ou fazer nenhum mal a você, eu nem sei quem você é.
Tez: Você deveria saber antes de entrar aqui.
Leyne: O que quer saber afinal?
Tez: Quero saber quem é você, e porque está sendo perseguido. Conte tudo o que te fez chegar até a minha casa.
Tez pegou uma garrafa de bebida, uma cadeira e se sentou em frente a Leyne.
Tez: Você tem até o amanhecer para me contar tudo. Se mentir, eu saberei, então matarei você. Se não me contar tudo até o tempo final, eu matarei você... Então nesse caso, eu sugiro que você se apresse.
Leyne limpou a garganta. Uma gota de suor escorreu pelo seu rosto. Até que ele percebeu que realmente não tinha saída.
Leyne: Certo... Eu era o Gerente de uma empresa de Propaganda de Outdoors. Infelizmente fiquei muito doente e tirei uma licença, então... Uma mulher chamada Jiulane Frigarro assumiu o meu lugar.
Leyne se arrumou no sofá.
Leyne: Ela mudou muitas coisas na empresa, e em poucas semanas estava tendo toda a proteção do dono. Ela descobriu um desvio de dinheiro que iam para os outdoors, e me acusou.
Tez: Interessante... Acho que vai ser uma história longa.
Leyne: Vou tentar resumir... Bem, Jiulane queria me destruir de qualquer maneira. Assim que eu voltei, fui rebaixado a auxiliar de limpeza, isso como uma medida de punição, e a melhor delas, já que eu deveria estar na cadeia, como eles disseram. Eu fiquei arrasado, estava sendo zombado, e até excluído. Um dia, no meu armário encontrei um bilhete...
Ao se mover, Leyne demonstrou estar com dor.
Leyne: Nesse bilhete, alguém escreveu que compartilha o meu sofrimento, e que sabe que tudo foi uma grande injustiça. Se eu quisesse, tudo poderia mudar, e minha inocência iria aparecer se eu fosse até o estacionamento da empresa as oito horas daquele dia.
Tez: Eu nem preciso perguntar se você foi não é? Não desconfiou em nenhum momento que era uma armadilha?
Leyne: Não. Eu não desconfiei. Fui até lá e ouvi tiros, e quando me dei conta, Jiulane estava morta nos meus braços. E novamente, abracei uma culpa que não era minha.
Tez: Na verdade, Sim, você teve a sua parcela de culpa.
Leyne: Certo, E foi aí começou essa minha perseguição... Estou fugindo dos irmãos da Jiulane, que querem me matar.
O som da barriga de Leyne ecoou na sala. Constrangido, ele baixou a cabeça.
Leyne: É Meu nome é Leyne Dimitri, tenho 22 anos, formado em marketing e propaganda. Meu único parente vivo é o tio Billy que mora no litoral, então eu já posso ir embora? Tenho que sair da cidade, e muitas outras coisas para fazer...
Tez ficou em pé. Seu semblante sério, assustava.
Tez: Teve sorte por não contar mentiras, embora tenha ocultado algumas informações, fato que conversaremos mais tarde. Por agora, me siga!
Leyne acompanhou Tez, que entrou em um banheiro da casa.
Tez: Tudo o que precisa tem aí. Exceto por roupas, mas vou deixar alguma pendurada aqui na porta. Me encontre na cozinha quando terminar.
Tez virou as costas, deixando o invasor à sós no banheiro.
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Atualizado até capítulo 83
Comments
Estefany
interessante
2024-10-29
0
mari
muito legal
2024-08-29
0
Milena Santos
kkkkk tô amanda
2024-08-29
0