Capítulo 17

A manhã começa estranha, mais uma daquelas em que não sei se acordo ou se estou no meio de um pesadelo. Meu celular vibra sobre a mesinha do quarto, interrompendo meus pensamentos. O número é desconhecido, mas atendo assim mesmo, movida por uma curiosidade que não consigo controlar.

— Bom dia, Sophia. Há um presente esperando por você na entrada do hotel. Aproveite — a voz é calma, confiante, e antes que eu tenha tempo de responder, a ligação cai.

Fico alguns segundos estática, sem saber o que pensar. O que isso significa? Quem é essa pessoa? Por que um presente? Algo me diz que não vai ser nada bom.

Me levanto e me encaminho até o lobby, o coração batendo mais forte a cada passo. O clima parece mais pesado, a tensão no ar só cresce. Chego à entrada do hotel e paro por um momento. Ali, estacionado na calçada, está um carro preto de luxo, reluzente como se tivesse saído da concessionária ontem. Eu nem sequer tenho carro, como seria possível que alguém me enviasse isso?

Na parte do para-brisa, um envelope está preso ao limpador. Meu estômago dá um nó. Tomo o envelope com mãos trêmulas e o abro, sentindo o peso de cada movimento. Dentro, há uma chave e um bilhete curto: "O carro é seu. Está tudo pronto. A próxima etapa está à sua espera."

Eu fico parada ali, olhando para o carro, tentando processar a situação. Quem faria algo assim? Sinto um calafrio, mas ao mesmo tempo, uma parte de mim sabe que isso não é um presente, mas uma armadilha. Tudo começa a se encaixar de maneira assustadora, como se estivesse sendo empurrada para mais uma etapa desse jogo, sem poder recuar.

Sem mais delongas, sigo para o carro e entro. A chave se encaixa perfeitamente na ignição. Olho para o painel e vejo um número de telefone gravado na tela. O mesmo número que me ligou minutos atrás. Não há como voltar atrás agora. Eu sou parte de algo muito maior e mais perigoso do que poderia imaginar.

Com o carro em movimento, sinto o peso da decisão que tomei. Tento não pensar em tudo o que já passei, mas a sensação de estar sendo observada é mais forte do que nunca. E se esse carro for apenas mais uma peça no quebra-cabeça que está se montando em torno de mim? Cada segundo é uma descoberta amarga. Eu não sei mais em quem confiar. Só sei que algo está prestes a acontecer, e minha vida nunca mais será a mesma.

A mensagem foi clara: "A próxima etapa está à sua espera." E eu, agora, sou parte dessa trama.

A direção do carro é suave, mas o peso em meus ombros não diminui. A sensação de estar sendo observada é constante, quase sufocante, e meu reflexo no espelho retrovisor me parece distante, como se eu não fosse mais eu mesma. A estrada à minha frente parece mais vazia do que nunca, cada curva uma promessa de mais mistério. Não tenho ideia de onde estou indo, mas o carro me leva como se fosse um convite irrecusável.

O rádio do carro está desligado, mas eu não preciso de música para me distrair. Os pensamentos em minha cabeça são uma sinfonia dissonante, tentando entender o que está acontecendo. Quem me deu esse presente? E por quê? Qual é o próximo passo nesse jogo macabro que estou jogando, sem saber as regras?

Ao longe, vejo uma placa indicando a saída para um bairro que não reconheço. O destino é incerto, mas a sensação de que estou sendo guiada é inegável. A estrada deserta, os prédios altos e frios à minha volta... tudo me parece parte de um cenário cuidadosamente montado para me colocar em um lugar de vulnerabilidade.

Viro na esquina e entro em uma rua mais estreita, uma área que parece residencial, mas com um toque de desolação. O lugar parece abandonado, as casas mal-cuidadas, as janelas empoeiradas. Um calafrio percorre minha espinha, e percebo que estou em um local que não parece ser comum. Meu coração bate mais rápido, e uma pergunta se forma em minha mente: será que isso é parte do jogo?

À medida que sigo pela rua, vejo uma casa no final da rua. A fachada é simples, mas imponente de uma forma perturbadora. O número da casa corresponde ao que está anotado no bilhete que recebi. Eu não entendo como isso é possível, como essa informação chegou até mim. Mas ao mesmo tempo, é como se tudo isso fosse parte do plano.

Estaciono o carro em frente à casa e hesito por um momento, o medo apertando meu peito. Antes de sair do carro, dou uma última olhada ao redor. Ninguém. A rua parece deserta, não há sinais de movimento. Como se tudo estivesse esperando por mim.

Quando me aproximo da porta, ela se abre sem que eu precise fazer nada. A sensação de que estou sendo observada novamente toma conta de mim, mas agora não posso mais voltar atrás. Entro na casa, que está vazia, exceto por uma mesa no centro da sala com um envelope em cima. O papel, pesado, parece me chamar.

Me aproximo lentamente, com a sensação de que o tempo está desacelerado, como se tudo ao meu redor fosse uma cena que estivesse prestes a explodir em um caos que não posso controlar. Com as mãos trêmulas, abro o envelope.

Dentro, uma folha com um simples recado: “Você já fez tudo o que era necessário para ser parte de algo maior. Agora, o próximo passo está em suas mãos.”

Eu olho ao redor, tentando entender. Não há mais pistas, nem mais mensagens. Apenas silêncio. Mas o que eu percebo agora é que esse silêncio é ensurdecedor. Como se estivesse esperando para ser preenchido por algo que não consigo identificar, mas que sei que está chegando. O que eu fiz? O que mais eles esperam de mim?

E enquanto eu me viro para sair da casa, um som vindo da sala de estar me faz congelar. Algo não está certo. Estou prestes a descobrir, de uma vez por todas, até onde essa história me levará.

A direção do carro é suave, mas o peso em meus ombros não diminui. A sensação de estar sendo observada é constante, quase sufocante, e meu reflexo no espelho retrovisor me parece distante, como se eu não fosse mais eu mesma. A estrada à minha frente parece mais vazia do que nunca, cada curva uma promessa de mais mistério. Não tenho ideia de onde estou indo, mas o carro me leva como se fosse um convite irrecusável.

O rádio do carro está desligado, mas eu não preciso de música para me distrair. Os pensamentos em minha cabeça são uma sinfonia dissonante, tentando entender o que está acontecendo. Quem me deu esse presente? E por quê? Qual é o próximo passo nesse jogo macabro que estou jogando, sem saber as regras?

Ao longe, vejo uma placa indicando a saída para um bairro que não reconheço. O destino é incerto, mas a sensação de que estou sendo guiada é inegável. A estrada deserta, os prédios altos e frios à minha volta... tudo me parece parte de um cenário cuidadosamente montado para me colocar em um lugar de vulnerabilidade.

Viro na esquina e entro em uma rua mais estreita, uma área que parece residencial, mas com um toque de desolação. O lugar parece abandonado, as casas mal-cuidadas, as janelas empoeiradas. Um calafrio percorre minha espinha, e percebo que estou em um local que não parece ser comum. Meu coração bate mais rápido, e uma pergunta se forma em minha mente: será que isso é parte do jogo?

À medida que sigo pela rua, vejo uma casa no final da rua. A fachada é simples, mas imponente de uma forma perturbadora. O número da casa corresponde ao que está anotado no bilhete que recebi. Eu não entendo como isso é possível, como essa informação chegou até mim. Mas ao mesmo tempo, é como se tudo isso fosse parte do plano.

Estaciono o carro em frente à casa e hesito por um momento, o medo apertando meu peito. Antes de sair do carro, dou uma última olhada ao redor. Ninguém. A rua parece deserta, não há sinais de movimento. Como se tudo estivesse esperando por mim.

Quando me aproximo da porta, ela se abre sem que eu precise fazer nada. A sensação de que estou sendo observada novamente toma conta de mim, mas agora não posso mais voltar atrás. Entro na casa, que está vazia, exceto por uma mesa no centro da sala com um envelope em cima. O papel, pesado, parece me chamar.

Me aproximo lentamente, com a sensação de que o tempo está desacelerado, como se tudo ao meu redor fosse uma cena que estivesse prestes a explodir em um caos que não posso controlar. Com as mãos trêmulas, abro o envelope.

Dentro, uma folha com um simples recado: “Você já fez tudo o que era necessário para ser parte de algo maior. Agora, o próximo passo está em suas mãos.”

Eu olho ao redor, tentando entender. Não há mais pistas, nem mais mensagens. Apenas silêncio. Mas o que eu percebo agora é que esse silêncio é ensurdecedor. Como se estivesse esperando para ser preenchido por algo que não consigo identificar, mas que sei que está chegando. O que eu fiz? O que mais eles esperam de mim?

E enquanto eu me viro para sair da casa, um som vindo da sala de estar me faz congelar. Algo não está certo. Estou prestes a descobrir, de uma vez por todas, até onde essa história me levará.

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