— Te odeio! Você nunca mais vai tocar em mim o seu crápula!
— Frustrada, meu amor? Pode ser melhor, basta entender que me pertence. Aceite ser minha mulher e terá todo prazer como sempre teve.
— Agora mesmo que não vou aceitar ser sua mulher, seu tosco! — gritou Frustrada enquanto ele saia dela direto para o banheiro gargalhando.
— Que ódio! Quem mandou se colocar na toca do lobo! Agora estou dolorida, cheia de marcas e frustrada. — Pegou as suas roupas e entrou no banheiro sem esperar a saída dele. - a minha vez!
— Quer continuar a brincadeira? Por mim, estou pronto para você! — Disse abraçando-a por trás e segurando os dois seios brincando com os mamilos. Ela estremeceu, mas reagiu se afastando.
— Sem chance o meu amor! Vou tomar um banho frio, recompor-me e vou para casa.
Quando ficou pronta para ir embora percebeu que estava só no apartamento. Onde ele teria ido? Respirou profundamente e as lágrimas vieram sem controle. Era a primeira vez que ele a tratava sem carinho durante a relação e não a satisfazia. Nem um beijo ou até logo, nada.
Pegou a sua bolsa e saiu fechando a porta devagar. Na rua chamou um táxi e foi para casa muito triste sem saber o motivo real de estar triste.
Na manhã seguinte chegou no plantão um pouco desanimada, continuava triste, e o corpo dolorido.
Então Gustavo apareceu com outro médico e a cumprimentou com um sorriso safado.
— Bom dia! enfermeira!
— Bom dia! doutor!
— Preciso conversar com você! Pode ser ou está muito ocupada?
— Pode falar doutor!
— Na sua sala enfermeira. — apontou a salinha dela.
— ok! Vamos lá!
— Que houve dormiu mal essa noite? Sentiu falta de algo?
— Dormi mal sim, mas, não vai acontecer de novo!
— Por mim, fique a vontade! Avise a Júlia que amanhã a tarde vou buscá-la para um passeio. A minha irmã e a Giovanna vão também. Devolvo ela à noite.
— Tudo bem. Vou deixar ela pronta para sair com vocês, ela não gosta de açaí sem chantilly e aquelas coisinhas em cima.
— Bom dia, bom plantão!
— para você também, doutor!
— Edna, esse homem nunca me convidou para tomar um sorvete na esquina. Sempre ficamos restritos a pegação no apartamento dele. E quando eu pedia para sair junto, ele me descartava no elevador. Agora vai levar a Júlia para passear amanhã. Achou tempo.
- Você está com ciúmes?
— Não!Estou magoada, por nunca ter sido a namorada dele, nunca me considerou digna de passear com ele. De ser vista a seu lado.
— A culpa foi sua,que se sujeitou a ser usada e descartada dentro de um apartamento desde o início. Entendo ser uma menina apaixonada, mas, era inteligente o bastante para conquistar o cara e acabar seduzida por ele.
...— poxa! Agora você foi impiedosa comigo.- Reclamou — Eu só queria o amor dele, mas, ele transformou-me em objeto sexual. E eu acreditei ser amor. A cada dia me apaixonava mais por ele....
— Vamos trabalhar! Chega de perder tempo falando do doutor Gustavo.
A noite, estava a aguardar o carro de aplicativo quando o avistou de longe conversando com uma mulher. Em seguida a beijou e saíram de mãos dadas como namorados em direção ao carro dele. Ela entrou no uber ainda perturbada pelo que viu, e percebeu o carro dele adiante do táxi. — motorista pode seguir o carro da frente?
— Senhora, não costumo entrar em briga de casal.- avisou o motorista.
— Fique tranquilo quero apenas saber para onde estão indo, nada de briga de casal.
— Tudo bem, mas a senhora vai pagar um extra.
Não precisou ir muito longe, logo ele entrou no estacionamento de um restaurante de luxo com a sua acompanhante. Então ela seguiu para casa.
Outra noite mal dormida, e na manhã seguinte ela estava triste, mas, cuidou da filha com o carinho de sempre. As duas saíram para caminhar como sempre que ela estava de folga. Quando retornaram para casa encontraram Gustavo aguardando.
— Bom dia! doutor! — Ela cumprimentou. — Júlia o seu pai veio te buscar para passar o dia com ele e a sua prima.
— Oba! — gritou a menina alegre beijando o rosto do pai. — Espera que eu volto logo!
Pouco depois elas retornaram, e a menina estava toda feliz, seria o primeiro passeio com o pai.
Gustavo percebeu que Mariane estava triste, mas, sorriu quando ela aproximou-se e fez um
Carinho na filha para despedir-se.
— Não vai nos acompanhar até o elevador? — indagou a acariciar o braço dela.
— Tudo bem, vamos! — Ela os acompanhou e despediu-se com um beijo na filha.
De volta para casa pegou o seu material e dedicou-se ao estudo, na verdade, tentou estudar, mas o pensamento estava com Gustavo. Na noite anterior jantar com uma mulher e hoje passeio com a filha. Ela estava excluída da vida social dele, só servia para cama.
A tarde, resolveu sair para dar uma volta na praia, tomar um sorvete, uma água de coco. Estava vestida como as jovens da sua idade, shortinho, blusa, tênis, cinto com bolsinha. Encontrou amigas da faculdade e a conversa foi se estendendo até a noite. Quando o grupo desfez-se, voltou a caminhar de volta para casa sem preocupação com horário.
— Mariane, onde estava até agora? Sabe as horas?- Gustavo a assustou antes de chegar a entrada do prédio.
— Na praia com algumas amigas. Porquê? A aconteceu algum problema com a Júlia?
— Aconteceu! Não encontrou a mãe na volta para casa.
— Ufa! Conseguiu me assustar! Obrigado por levar a Júlia para sair!
— E você moça, onde estava?
— Na praia, já disse! Antes que pergunte, Eduardo não estava comigo. Se estivesse seria até melhor.
— E quer me convencer de que não tem nenhum envolvimento amoroso com esse cara? — Enquanto falava abriu a porta do carro e ordenou: — Entra aí, vamos conversar!
— Não vou entrar no seu carro, não quero!
— Vai querer discutir aqui na rua? — Ameaçou.
— Prefiro discutir aqui mesmo. Nunca mais vou permitir que me use para o seu prazer. Essa conversa sei bem onde vai terminar.
No momento seguinte foi empurrada com força para dentro do carro. A porta fechou. Logo ele assumiu a direção, mas não saiu do lugar.
- Não se ache a última bolacha do pacote. Gosto de fazer amor com você, mas, existem outras mulheres tão gostosas quanto você.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 50
Comments
🌹
Tudo que essa mulher precisa de amor próprio nem ela mesmo se respeita.
2024-04-06
2
Arlete Ferreira Batista
autora está mulher submissão.
já chega, está na hora dela vira este jogo...
Ela não precisa do Gustavo
que só quer usá-la depois
humilhar.
2024-03-16
2
Flavia Oliveira
Mariane precisa crescer emocionante
2023-10-30
2