capítulo 6 o recomeço

— Então vamos para o meu apartamento e pedimos um jantar, depois fazemos amor como antigamente, depois te deixo em casa quando estiver muito cansada.

- Não, porque não me leva para dançar e jantar num lugar bacana em vez da sua cama? Eu não sou mais aquela adolescente que aceitava as suas migalhas.

— Tudo bem, onde você gostaria de ir para um jantar romântico? Porque é isso que você está-me pedindo?

— Gustavo, eu não te pedi coisa nenhuma. Você procurou-me e exigiu que eu estivesse aqui. Não vou negar o que sinto por você, mas, não quero ser usada por você novamente e jogada fora.

Seja pelo menos um pouco romântico, um jantar fora do seu reduto, não vai mudar a sua fama de garanhão.

— Escolha o lugar e jantamos antes de voltar para o meu apartamento. Pode ser?

— Não, quero te obrigar a ser gentil e amoroso. E também não vou para o seu apartamento para transar com você.

— Diga isso depois, agora vamos namorar bem gostoso. E para o carro num ponto da praia menos concorrido. O carro tinha vidros escuros.

Apertou um botão e as cadeiras viraram uma cama. Então ele passou para o carona trazendo ela para os seus braços e beijando-a ardorosamente. As mãos apertando os seus seios que logo estavam a ser sugados, mordiscados, bem como o seu pescoço. Mariane sabia estar perdida num turbilhão de emoções, e o mantinha junto ao seu corpo com as pernas trancadas em volta dele. Estavam vestidos, mas a ereção dele podia ser sentida e ela se movia como estivesse a ser penetrada e o arranhava nas costas, enquanto beijava os seus ombros. Então veio o orgasmo e ela gritou de prazer.

- Vamos para o meu apartamento, lá podemos tudo! Aceita, vai!

E ela ainda tonta concordou. Estava inebriada com aquelas preliminares e acesa demais para resistir. Então estava se volta ao passado, onde dizer não estava fora de cogitacao. Aceitaria todas as loucuras e depois ficaria envergonhada como no passado. Esse homem exercia esse poder sobre ela.

Horas depois continuava nos braços do seu passado, o coração batendo forte, o corpo nu, cheio de marcas, sem que a festa tivesse acabado. Ele sempre exigia mais e ela cedia.

— Gostosa e fácil como antes! — Essas palavras entraram nos seus ouvidos e ecoaram na sua cabeça. Era assim que ele a via. Uma mulher fácil de levar para cama e usar além do seu limite sem se importar com os sentimentos dela.

— Preciso ir embora, a minha filha está me esperando! — disse com a garganta embargada pelas lágrimas que teimavam e descer pelo seu rosto.

— Ainda não te dispensei, vai ficar até eu dizer que pode ir. Sempre foi assim.

— Gustavo, eu quero ir embora. Não devia ter vindo para cá com você, não devia ter cedido novamente depois de tantos anos.

- Mariane, você sempre bateu nessa porta sabendo o que te aguardava e sempre saiu daqui satisfeita. Você sabe quem eu sou e eu sei quem você é. Sabemos o que esperar e o que teremos do outro. Amo esse corpinho onde posso brincar de todas as formas e dividir o prazer com você, mas, continuamos sem nenhum compromisso.

Nesse momento ela tentou sair dele que continuava a aprisionar seu corpo junto ao dele e apertando os seus seios doloridos após várias mordidas e sugadas.

— Por favor, solte-me! Os meus seios estão muito doloridos e preciso voltar para casa. — disse triste.

— Vai voltar para casa renovada, voltou para o seu homem. Tem certeza que tem um namorado?

— Não é da sua conta com quem eu namoro. Não temos compromisso, certo?

- Então vai um conselho; Nunca permita que outro homem use o seu corpo como eu sempre fiz, você é minha, só minha para satisfação total.

— Você está a ditar normas para uso do meu corpo sete anos depois? Eu faço como quiser com quem eu pensar que vale a pena. sou solteira e livre para fazer o que tiver vontade com quem merecer.

Não terminara a frase e as mãos dele estavam no seu pescoço fazendo uma leve pressão. - mentirosa! Esqueceu que sou médico.

— Sei perfeitamente quando houve o coito recente e você não teve relações sexuais recentes com outro homem. Estava pronta para o meu prazer.

- Você não pode garantir isso com um exame de toque, aliás, foi isso que você fez? - enquanto falava correu para o banheiro, e de lá lembrou que ele entrou com os dedos antes de entrar com pênis, ela gemeu porque sentiu dor e ele cheirou os dedos e sorriu entrando nela devagar como na primeira vez.

— Quer saber? Depois de você nunca houve outro. Não guardei-me para você. Apenas não queria sofrer uma nova rejeição de outro cara. Estava feliz até você reaparecer na minha vida.

- Então estou certo, a Júlia é minha filha? Quero esse ‘DNA’ para ontem. Providencie na sua folga. — ordenou.

— Gustavo, não vai acontecer de novo, não vou ser usada por você como no passado. Não vou bater na sua porta mendigando amor para ser usada como objeto de prazer. Até qualquer hora no trabalho.— Disse a dirigir-se para a porta.

— Calma, vou te deixar em casa. — Disse a vestir uma bermudas e uma camisa. Antes de abrir a porta a beijou e acariciou o seu corpo. -—mulher, você sabe que me pertence! Gosto muito do seu gosto, do seu cheiro, da sua pele macia, de estar dentro de você, sentindo o seu corpo vibrar. Nunca poderá negar isso! Disse a colar seus corpos e a boca passeando no seu pescoço.

Mariane ficou um pouco tonta com a intensidade das palavras e das carícias pelo seu corpo. Estava gemendo sem perceber,os olhos fechados e as mãos presas nas dele aumentava a sensação de prazer.

— Agora preciso ir! — gemeu. A vontade era permanecer ali, nos braços daquele homem a quem amava e odiava ao mesmo tempo.

Sabia que seria como nós contos de fadas, logo ele se cansaria e a mandaria embora novamente.

- Vamos então! No elevador ela lembrou das vezes em que se encontraram ali e ele a Ignorou depois do rompimento. E ela estava carregando a filha deles na barriga. A dor que sentiu e a mudança da família para protegê-la.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***