capítulo 4 novo encontro

Mariane acordou na hora combinada com a mãe. A filha estava na escola. Então Vestiu-se com o esmero de sempre e saiu rumo a universidade. Antes passou numa agência de automóveis e verificou os preços dos carros da sua preferência, mas não fechou nenhuma compra. Seguiu o seu rumo e chegou a faculdade onde juntou-se ao seu grupo de amigos para estudo.As horas passaram muito rapidamente.Na saída da faculdade foi acompanhada por um colega que ofereceu uma carona para deixá-la em casa.

— Edu, vou aceitar a sua carona, estou muito cansada!

— O meu carro está aqui perto, vamos logo! — Disse com o braço no seu ombro guiando-a.

Durante o percurso conversaram sobre assuntos referentes a pós-graduação e brincaram sobre algumas falas discordantes na defesa do projeto para conclusão pós-graduação.

Mariane sabia que o Eduardo tinha interesse nela, mas nunca o estimulou. Gostava de ser livre.

Quando se Despediu do amigo em frente ao seu prédio foi surpreendida com beijo na boca. Decidiu corresponder, mas em seguida, saiu do carro com um agradecimento. Suspirou e entrou no prédio.

— Dona mari! — chamou o porteiro. — Tem uma caixa aqui para senhora.

— Obrigado! — Ela pegou a caixa e já imaginava o conteúdo. Entrou no elevador ansiosa para ver o seu celular. Em casa abriu a caixa e lá estava. Junto um bilhete escrito: — Desculpe, não vai se repetir!

Ela pegou o celular, examinou os contatos, então viu que Gustavo havia adicionado o próprio contato antes de devolver o celular.

Esse era seu dia de folga, sairia mais tarde para um passeio com a amiga Edna e a filha.

Estava conversando com os pais quando o celular tocou. Atendeu automaticamente.

— Boa Tarde!

— Boa tarde! Er só uma confirmação de que o celular chegou nas suas mãos! Tchau! — Desligou.

— Quem era filha?

— O pai da Júlia. Ontem ele pegou o meu celular e hoje devolveu. Vou ter de fugir desse cara.

Aquela noite depois do passeio com a filha e a amiga, ela dedicou o resto da noite para estudar e acabou dormindo.

Sonhou com o Gustavo, e acordou trêmula. Sentia falta de um namorado, talvez o Eduardo pudesse suprir essa necessidade. O beijo foi bom, mas não sentia nenhuma atração física pelo rapaz.

Na manhã seguinte chegou ao trabalho e uma das técnicas veio até ela dizendo ter um médico muito gato, na enfermaria com outros residentes.

— É gato? Muito gato? Então quero conhecer!- brincou a caminhar para a enfermaria.

- Bom-dia! - Cumprimentou os pacientes naquele quarto.

— Bom dia! enfermeira! Esses são os novos residentes da cirurgia geral, estarão diariamente passando visita nos nossos pacientes. — Gustavo passou a informação seco.

— Prazer conhecer vocês! Eu sou a enfermeira Mariane, sou plantonista, e vocês podem me chamar caso precisem de ajuda.Estava saindo quando foi abordada por Gustavo.

— Bom dia! Mary! Gostaria de conversar com você, mas tarde. Pode ser? — Disse sério.

— Podemos conversar na hora do almoço ou... Não sei.

— Horário de almoço não daria certo, vou estar operando. — Pode ser a noite? Conversamos enquanto lhe levo para o seu outro trabalho.

— Então te encontro a noite. Gustavo, na verdade, não entendo o que temos para conversar, mas, aceito a carona.

— Quero esclarecer algo com você. — Insistiu.

— Esclarecer? Algo sobre o hospital?

— Algo sobre você! Até a noite! E foi embora.

Mariane estremeceu, ainda sentia algo por esse homem. Pensou que seria melhor fugir dele.

— Mariane, está tudo bem? Parece nervosa!

A amiga conhecia bem o passado dela e o sofrimento após ser abandonada.

— O Gustavo quer conversar comigo e eu não uero. Concordei em aceitar uma carona para conversar, mas vou fugir pela lateral.

— Hoje você vai fugir, amanhã vocês voltarão a se encontrar. Encara essa conversa da mesma forma que encarou ser mãe da filha dele e superou sem procurar por ele. Seja firme, mostre a mulher forte que eu conheço e admiro.

— Porque ele quer conversar comigo se chamou o nosso último encontro de Desastroso?

-

Quando terminou o seu turno de trabalho resolveu que sairia rapidamente para evitar novo encontro? Não estava preparada para uma conversa com alguém que ainda despertava a sua libido.

Estava determinada a fugir. Entrou no elevador e praticamente correu pelo corredor até a saída lateral que daria direto na rua.

— Mariane, venha comigo, o meu carro está no estacionamento. — Ela assustou-se ao ouvir a voz dele bem junto do seu ouvido.

— Estou atrasada como sempre! Então a conversa terá de ser breve.

Gustavo abriu a porta do carro para ela entrar e depois deu a volta assumindo a direção.

Então ela percebeu que o caminho não era o da clínica onde trabalhava, mas do antigo endereço da sua adolescência.

- Gustavo, para onde está me levando? Preciso ir para a clínica?

- Vou te deixar lá em alguns minutos.- Prometeu.

— Eu conheço esse caminho, e não leva para a clínica. Leva para…

— o nosso antigo endereço, o lugar onde tudo começou e terminou sete anos atrás.

— Eu não quero voltar aquele apartamento! E vou descer no primeiro sinal para pegar um táxi.

— Fique tranquila, não vou te atacar. Precisamos esclarecer alguns pontos soltos do passado. E te deixo onde você quiser.

— Que pontos do passado ficaram soltos?

— Lembro perfeitamente da sua pergunta pouco antes de revelar a sua idade sobre estar grávida.

— Não, perguntei sobre a possibilidade de eu engravidar.

— Naquele momento você já estava grávida?

— Eu? Não foi você quem disse que seria impossível, que tomava cuidado?

— Eu disse o que me convinha naquele momento.

— E depois expulsou-me da sua vida. Superei com a ajuda dos meus pais. — Pronto acabou a conversa.

— A nossa conversa está apenas começando. Quero saber da sua vida sentimental dos últimos anos. Com quem está dormindo desde a nossa separação.

— Jura que te interessa saber com quem faço amor? Não é da sua conta seu machista!

— Claro que me interesso, eu te fiz mulher, te ensinei todas as formas de prazer, e não gosto de saber que está usufruindo com outro.

— Gustavo, está sendo ridículo bancando o namorado traído. Sete anos atrás o nosso relacionamento era aberto, lembra?

— Era uma forma de manter-me livre. Naquela época você não usou essa liberdade para sair com outros caras.

— Não poderia. Era completamente apaixonada por você. Era sua escrava em todos os sentidos.

— E agora está saindo com alguém? Gosta do cara?

— Tenho um namorado sim, mas, ainda não tivemos sexo. Talvez amanhã, ou quando eu tiver vontade?

Gustavo a abraçou como se não quisesse soltá-la nunca mais é a beijou de uma forma cheia de tesão que ela não resistiu e entregou-se. Quando finalmente ele a libertou do abraço ela estava tonta e ofegante.

- nossa, que foi isso? Estou um pouco tonta!

—Vamos subir? Acabo com essa tonteira em dois tempos.

— Não vou subir com você, nem hoje, nem nunca.

— Ah! não gosto de relacionamento aberto, quero a minha mulher só para mim!

— Que pena, logo agora que resolvi optar pelo relacionamento sem compromisso! — Debochou e saiu do carro.

- entra aí maluca! Vou te deixar onde quiser!

Mais populares

Comments

Barbara Dias

Barbara Dias

eita

2024-08-25

0

Tatiani Monteiro

Tatiani Monteiro

Nossa que capítulo foi esse em isso aí o Gustavo tem que sofre muito ainda isso sim esperando os próximos capítulos e não demore pra atualizar vui Autora 👏👏👏

2023-10-20

4

viviana Brito

viviana Brito

só Deus na causa

2023-10-20

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!