Mariane chegou em casa e a filha não parava de falar e fazer perguntas sobre o pai. ELA estava nervosa com tantas perguntas.
— Júlia, a mamãe está com muita dor de cabeça. Agora chega de falar do seu pai.
Na manhã seguinte Mariana chegou ao trabalho muito séria, estava preocupada. O que aconteceria a partir de agora?
Gustavo não apareceu naquele dia e ela terminou o plantão ansiosa. Afinal porque ele não fez nenhum contato? Teria outra noite de trabalho e deixaria para pensar depois.
Na manhã seguinte saiu apressada da clínica, queria chegar logo em casa para descansar. Estava com o celular na mão quando ele chegou por trás e tomou o celular. Ela deu um grito de susto.
— Calma, sou eu! Quero conversar com sobre a situação da nossa filha. Venha comigo, vou te levar para casa.
— Estou muito cansada. Sentou ao lado dele e em poucos minutos adormeceu. Quando abriu os olhos estavam diante do prédio onde morava na adolescência.
— Não vou subir com você para o seu apartamento.
- Claro que vai, temos de conversar, depois te levo direto para casa. Tenho plantão hoje, duas cirurgias grandes a tarde.
— Promete se comportar? Não quero transar com você. Estou morta.
— Prometo fazer apenas o que você permitir.
— Apenas conversar sobre a Júlia, minha filha!
Entraram no apartamento e assim que a porta fechou ele a tomou nos braços e a beijou ardorosamente. Mariana correspondeu ao beijo e soube que apesar do cansaço não resistiria ao fogo da paixão que os consumia. Seria dele como sempre foi, e depois... Ah! Depois seria como sempre! Ficaria envergonhada, mas, o seu corpo seria testemunha do prazer que tiveram.
E a conversa? Quando seria essa conversa?
Essa ficaria para depois, muito depois.
Quando ficaram finalmente saciados ela estava preocupada com a família que a esperava. Então pediu para ele a levar para casa, estava exausta, dolorida, e teria de ir à faculdade a tarde.
— Fica aqui, dorme, e quando acordar avisa que dormiu comigo. — disse a sorrir. — Ainda não acabou princesa! Quero muito mais de você!
— Não, quero continuar estou muito cansada! Na verdade, não deveria estar aqui.
— Toma o celular, avisa que está comigo.
— Mãe, estou com o pai da Júlia. Devo voltar para casa a tarde antes da faculdade. — avisou sob o olhar safado dele.
Terminou de falar e apagou no tapete do quarto.
Gustavo a pegou no colo e colocou sobre a cama ficou a observar o sono dela, o corpo nu marcado pelos arroubos do sexo ilimitado, a cobriu, depois foi tomar um banho.
Gostaria de permanecer mais tempo desfrutando daquele corpo, mas não faltaria oportunidade. Ela ainda era sua, totalmente sua.
A deixou dormindo e saiu para o plantão. Na mesinha ao lado da cama um bilhete sobre se alimentar antes de sair. Um beijo.
Quando despertou passava das cinco da tarde, o corpo dolorido, dirigiu-se ao banheiro sem ver o tal bilhete, tomou um banho frio para reanimar. Percebeu algumas partes do corpo mais doloridas. Lembrou que sempre foi assim, desde a primeira vez, quando entrava em casa corria para o quarto e ficava quietinha com medo da mãe perceber algo e descobrir que a sua menina era uma mulher. Na manhã seguinte chegava na escola desanimada. E nós próximos dias ansiava por receber um chamado para voltar para os braços ele, sabendo de tudo que a esperava. Era uma cadela no cio, como ele dizia.
Ela sorria e se prestava a todo tipo luxúria para não perder o seu primeiro amor. As vezes tocava a campainha do apartamento dele por saudade, mas, sabendo que seria usada.
Se anos depois, nada mudou continuo me submetendo aos caprichos dele e sinto vergonha de mim mesma.
Estava pronta para sair quando observou o bilhete. Então Ignorou a mensagem e saiu com as pernas bambas em busca de um táxi para ir para casa.
— Mari, onde esteve até essa hora sem dormir?
- Mãe, eu dormi até agora. Estava com o Gustavo pela manhã, depois fiquei só e adormecida no sofá da sala.- mentiu.
— SEI! Vai a faculdade ainda?
— vou sim, vou só trocar de roupas!
— mãe, posso ir de novo com você!
— pode sim, mas tenho pressa! Venha vou te arrumar bem bonita!
Na faculdade tudo transcorreu como sempre e na saída o Eduardo as acompanhou para um lanche e depois as deixou em casa.
— Mariane, amanhã você está de folga? A turma da pós-vai se reunir para curtir no samba da gamboa. Se você puder comparecer ficarei feliz com a sua presença.
— Vou pensar, trabalho durante o dia, mas a noite estarei livre. Posso responder amanhã?
— Claro que pode!te ligo a tarde para confirmar, e passo para te pegar onde você marcar.
— Ótimo isso, enquanto não tomo vergonha e compro um carro velho para trabalhar. — sorriu e saiu caminhando com a filha.
Entraram em casa brincando de trenzinho e se jogaram no chão da sala rolando e fazendo cócegas.
— Chegamos famintas! — brincou.- tem pão duro?
— Aposto como já se encheram de bobagens pela rua!
— O amigo da minha mãe levou a gente para lanchar e foi muito legal! Tinha pula-pula, e balanço no restaurante!
— Que amigo é esse? Te cuida menina!- Disse a mãe com cara de zangada.
— Poxa! mãe, não te entendo! Uma hora quer que eu saia, me divirta e outra hora fica zangada por eu lanchar com um colega da pós-graduação.
- Posso sair com ele amanhã a noite para curtir o samba da Gamboa? teremos outras companhias.
— Tá! bom filha, faça como achar melhor. — Disse séria. — Só não volte grávida para casa! — Então ela lembrou que com Gustavo nunca tomou nenhuma precaução.
— Mãe, o Eduardo não é meu namorado, nunca tivemos nenhum tipo de intimidade. O máximo entre nós foi um beijo nada mais. Nenhum risco de gravidez!
— Melhor para você! Quando sair com o seu amigo te cuida !
- Mãe, o perigo não é o Eduardo, lembre-se que o pai da Júlia está me cercando o tempo todo. E para a senhora, não posso negar, ainda gosto muito dele.
— O sujeito safado que te engravidou e depois te Ignorou?
— Verdade! Logo depois mudamos e nunca mais voltamos a nos ver. Até agora!
— Mãe, aquele moço que disse ser o meu pai está bem aqui! - Disse Júlia abrindo a porta.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 50
Comments
Flavia Oliveira
Gustavo é o famoso mosca de padaria kkk
2023-10-26
0