capítulo 5 gostou? tudo tem volta

Gustavo a levou até a clínica, mas já passava muito do horário de entrada e ela resolveu voltar para casa.

- Menina, estamos perdendo tempo! Pensa só o que poderiamos estar fazendo nesse momento além de discutir e rodar pela cidade?

— Eu poderia estar no meu trabalho e você com alguém na sua cama! Certo?

— Esse alguém hoje será você minha gostosa!

— Nunca mais o meu amor! pode me deixar aqui mesmo!

— Vou te deixar no seu prédio. Sem afogar o ganho, sem te deixar mole de tanto prazer.

— Entenda, não estou a fim de transar com você.

— Tudo bem, mas vai fazer um exame de ‘DNA’ para provar que a Júlia não é minha filha!

— O quê? Enlouqueceu? A Julia é minha filha,só minha!

— Não precisa ficar nervosa! Basta um exame de DNA e esqueço o meu desejo de ter você na minha cama.

- Até porque eu posso estar pensando como você no passado; Sexo, sem compromisso, ninguém é de ninguém!

— Espero que seja só uma retaliação, que não esteja a falar sério!

— Porquê a preocupação? Nunca me amou, apenas me usou,e depois jogou fora.

Nesse momento os olhos ficaram marejados de lágrimas.

Gustavo percebeu que ainda exercia algum poder sobre os sentimentos dela. E pela primeira vez se deu conta do babaca que foi no passado. E que não mentiu ao dizer que sentiu saudades dela.

Abraçou-a com desesperado medo de perder de novo.

— Fica comigo essa noite e amanhã deixo em casa! Pediu uma vez mais, em frente ao prédio dela. Mariane ofereceu os lábios e o beijo foi tórrido, as mãos no seu corpo a deixaram ofegante, mas ela reagiu ao desejo que a consumia e num momento menos intenso saiu do carro sem conseguir falar tal a confusão nos seus sentidos.

Acenou e entrou no prédio meio cambaleando sob os olhos do único homem da sua vida.

Entrou no elevador ainda tonta, e quando chegou em casa Justificou a sua presença por não se sentir bem de saúde. Estava tensa, nervosa, e o banho frio a acalmou um pouco. Deitou e ficou de olhos fechados. Lembrou das mãos percorrendo o seu corpo. Da boca exigente, da língua invadindo, e dos seus corpos excitados, mas não poderia ceder tão facilmente.

Na manhã seguinte estava tranquila. Levou a filha na escola e prometeu que iriam a praia a tarde. Então preparou a bolsa com duas toalhas, pente, roupão para filha.preparou sanduíche natural, e água deixou na geladeira.

Estava na praia curtindo o sol maravilhoso e o calor de 40 graus que só o Rio de Janeiro tem., quando celular tocou.

— alô, doutor Gustavo, algum problema?

— Onde a senhora está que não está no hospital?

- Estou no melhor lugar do mundo, fazendo o que mais gosto de fazer! - Respondeu.

— Deixa eu ver você. — pediu.- Espero que não esteja acompanhada.

— Huuuuummm! E mostrou apenas o seu corpo no biquíni mínimo. — Esperando o velho da lancha! — passou a língua nos lábios e piscou um olho.- Então doutor? Aprovada?

— Quero ser o velho da lancha para te pegar e virar no avesso! Te deixar sem andar!

— Que maldade Doutor! Não basta visitar os túneis criados pela sua britadeira?

— Faceta nova, humor sexy! Faz tempo que a minha britadeira não visita nenhum túnel criado por ela nesse corpinho de sereia!

— Agora só o velho da lancha pode tocar nesse corpo!

— Onde está a minha filha? Está só?

— Não, ela está fazendo um bolo na areia. E a mãe dela curtindo o visual dos gatinhos que estão passando.

- E o velho da lancha? onde foi parar esse cara?

— Está na lancha curtindo as novinhas! — respondeu a sorrir.

— Mulher, está tentando me enlouquecer?- perguntou a sorrir.

— Nunca doutor, jamais faria isso! — Respondeu travessa.

— Então se comporte dona sereia! Logo mais quero te ver!

— Já está vendo, quase nua só para você e a torcida do flamengo! curtindo esse sol maravilhoso, toda bronzeada.

— Bom imagina só eu te pegando assim toda queimadinha?

— Se eu deixar o meu amor!

- Novidades! Velho da lancha, exibida para os machos na praia, e ainda diz que vai ditar as regras na cama?

— A Julia está chegando. Acabou a nossa conversa. Tchau! doutor!

— Quero te encontrar as nove na portaria do seu prédio.

- Espera sentado!

— Posso esperar sentado, mas se você não aparecer vou bater na sua porta.

— Não se atreva! Não quero sair com você!

— Não esqueça que me deve um ‘DNA’. Não gosto de esperar. Boa tarde!

Mariane parou imediatamente de sorrir, estava assustada com a insistência dele. Estava atacando para se defender. Precisava evitar a todo custo de envolver-se novamente com ele.

Gustavo no que lhe concerne, estava determinado a ter essa mulher de volta. No momento estava com um sentimento estranho em relação a ela. Não era só atração física, era uma certa admiração pela nova mulher.

— Te quero muito a minha linda. Vamos fazer sucesso naquele apartamento, as paredes vão tremer quando eu lhe pegar! — pensou a lembrar da forma como se amavam no passado.

Algumas horas depois, ela estava em casa com a filha jogando, e os pais assistiam TV. Então o celular vibrou. Ela atendeu e era Gustavo.

— Moça tem vinte minutos para descer ou vou subir e bater na sua porta.

— Sabe que eu duvido né? Bom, estou descendo!

Correu para o quarto, vestiu uma minissaia com short, uma blusa bem verão, sandália rasteira, soltou os cabelos longos, pegou uma bolsinha de cintura. Avisou a mãe que estava saindo para conversar com o pai da Júlia, mas, voltaria cedo.

Quando chegou ao Hall ele já estava a aguardar o elevador.

— Você ia subir mesmo?

- Nunca duvide das minhas palavras.

— Vestida para matar! Muito bem! vamos sair daqui!

— Assim que ela entrou no carro, ele deu a volta e tomou o acento ao lado dela, a beijou na boca e apertou a sua bunda. — O que você quer fazer comigo mulher! sussurrou a afastar os seus cabelos, mordendo a sua orelha. Ela estremeceu e escondeu o rosto no peito dele.

— Vamos sair daqui antes que a gente se exceda.

— Gustavo me arrumei para sair, não para ficar escondida em algum lugar com você! Quero que respeite a minha vontade também.

— Então vamos para o meu apartamento e pedimos um jantar, depois fazemos amor como antigamente, depois te deixo em casa quando estiver muito cansada.

- Não, porque não me leva para dançar e jantar num lugar bacana em vez da sua cama? Eu não sou mais aquela adolescente que aceitava mugalhas

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