Mariane estava preocupada com a reação do Gustavo, sobre a sua saída com o Eduardo na noite anterior, mas era solteira e sem compromisso. Teria uma vida inteira para viver como lhe aprouvesse. O único problema era Gustavo sentindo dono da sua vida sexual.
A tarde foi para faculdade sem a filha, pois estava prevendo que haveria problemas na hora da saída. Então agradeceu e dispensou a carona do seu amigo aquela noite.Era certo que encontraria Gustavo em algum lugar antes de chegar em casa.
— Que houve Mari? Não vai comigo hoje?
— Agradeço amigo, mas, tenho um compromisso.- Disse e despediu-se com um beijo no rosto.
Quando olhou para adiante encontrou o olhar sério do Gustavo encostado numa coluna, com as mãos no bolso.
— olá não acredito que o doutor esteja me aguardando! — Disse alegre.
— Venha, vamos conversar sério sobre a sua amizade com esse cara.
— Esse cara é meu amigo e se chama Eduardo.
— E você vive para cima e para baixo com ele. Eu não gosto dividir nada que me pertence.
— Eu também não, mas como não sou um objeto não tenho dono. E posso sair com os meus amigos sempre que desejar.
— Mariane, estou perdendo a paciência com você. — Disse a fazer pressão nos seus braços. E acabou abraçando-a forte.- Não vou aguentar saber que está com outro.
- Desculpe, mas o nome disso é posse, orgulho de macho careta.
- Pode dar o nome que quiser, mas, a verdade é que não suporto a ideia de saber que outro cara está ocupando algum lugar dentro do seu coração, do seu corpo.
— Entao, use as palavras certas vindas do coração, faça-me entender que existe algo forte entre nós além do prazer carnal.
— Você sabe que somos afins, nós completamos em todos os sentidos!
— Até agora, a única certeza é essa, que somos afins na cama. Nessa hora eu deixo de ser eu para ser a sua amante, te dando prazer como sempre foi.
— Então, temos um laço bem forte, sentimos atração física pelo outro e completamos-nos. Se tem algo que nunca lhe neguei foi o prazer nas nossas relações. Sempre cuidei para você ficar bem.
— Atração física e sexo bom, não te dá o direito de mandar na minha vida particular.
Então saiba que a minha relação com o Eduardo é diferente, somos amigos, apenas amigos.
— Então casa comigo, vamos ficar juntos para sempre! Que você acha?
— Que você está exagerando! Caramba! Está mesmo disposto a casar só para controlar as minhas amizades? Você está louco.
— Estou muito louco por você! Estou viciado nesse corpo, nesse abraço gostoso, na sua presença. Aceita dividir a sua vida comigo?
— Não! Você quer me colocar numa gaiola dourada e ficar me alimentando com milho e água . Eu não nasci para ficar presa em gaiola.
— Milho e água? Claro que não. Quero que seja feliz comigo!
- Podemos continuar como estamos, quando sentimos vontade a gente se pega sem se apegar como diz a música.
Se eu disser que não sinto nada por você, vou estar mentindo, gosto muito de você, sinto raiva de mim por continuar gostando tanto, mas é só.
— Um dia no passado você chorava dizendo me amar e eu acreditava que era só tesão de adolescente. Mas confesso que ficava feliz com a sua forma de amar tão plena, tão amorosa.
— Quando me expulsou da sua casa, alimentei a esperança de que voltaria a ter você comigo. Então os dias foram a passar e nas vezes em que nos encontramos no elevador mesmo sem outras pessoas, fui ignorada. E não imagina quanto chorei, estava só, e a Júlia estava a crescer dentro de mim. Então contei aos meus pais sobre a gravidez e fui felizmente acolhida e mudamos do prédio para me proteger das fofocas. Os meus pais não sabiam quem era o pai do filho que eu esperava.
— Poderia ter batido na minha porta como fez tantas vezes antes e contado sobre a gravidez.
— Não poderia. Disse antes de me expulsar da sua vida que tomava cuidado para eu não engravidar. Acreditaria em mim? Não me deixaria sequer falar.
— Pode ser, mas, poderiam ter tentado. Eu não era um monstro. Só não queria compromisso com mulher alguma.
— E agora me pede em casamento? Sete anos atrás eu teria ficado muito feliz, hoje eu não quero ficar presa a você.
— Então, resolveu ficar livre, e continuar a desfilar sse e outros amigos?
— Nada que me envergonhe ou deponha contra o meu caráter, a minha honra. Ter amigos é normal para todo o mundo.
— Tudo bem! Vamos fazer do seu jeito. Como você disse; "a gente se pega sem se apegar"
— Assim evitamos climao quando me encontrar com um amigo!
— Espero que não se arrependa da sua decisão! Dessa vez você teve escolha e não aceitou o meu pedido de casamento, o meu cuidado. — Disse e deu as costas para ela saindo calmamente.
— Gustavo, posso contar com a sua carona? Você pode deixar—me em casa?
— Não posso te dar carona, aliás, não quero te dar carona. A menos que queira ir para o meu apartamento?
- Ok! Vamos para o seu apartamento, mas, não quero fazer tudo que fazemos sempre.
— Então pega um táxi e vai para sua casa em segurança.
— Entendeu agora porque não quero casar com você? A última palavra tem de ser a sua sempre.
— Principalmente na cama! Sabe melhor que qualquer uma. — chegaram ao carro ele abriu a porta do passageiro para ela. — Entra aí, te deixo em casa.
Ela entrou no carro, e de repente estava nos braços dele sendo beijada ardorosamente, e o corpo tocado, apertado, beliscado nos seios. Ela suspirou e o beijou no pescoço e nós ombros.
- Vamos sair daqui! - poucos minutos depois estavam fazendo amor no apartamento dele. Então ela percebeu que ele não estava sendo nada gentil,cuidando apenas da própria satisfação sem permitir que ela chegasse ao orgasmo.
— Gustavo, não faz assim, deixa eu chegar com você! - Pediu. — Eu quero sentir prazer com você! — implorou ofegante.
— Você disse que a última palavra era minha, inclusive na cama, então, hoje você não vai gozar gostoso porque estou muito puto com você!
- Não faz assim comigo! Não faz!
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Cilene Martins Costa
ridícula essa mulher, que nojo
2025-04-11
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Anonymous
Autora muda isso dá um basta
2025-02-18
0
Anonymous
Babaca demais otária
2025-02-18
0