capítulo 19

O amanhecer a encontrou cheia de marcas roxas pelo corpo, dolorida por baixo, e os seios intocáveis. Até os cabelos estavam sensíveis, a boca edemaciada. Cansada e feliz, passou a noite ao lado do seu homem, foi explorada até o seu limite, mas era assim que ela gostava de ser amada, aprendeu assim.

Gustavo também estava com as costas arranhadas, o ombro com marcas de dentes, a boca igual a dela, e a genitália sensível. Essa noite foi ilimitada sexualmente falando. Olhou a sua mulher que despertava com gemidos do corpo dolorido

— Não precisa levantar agora. Continue descansado tem analgésico e água na mesinha do seu lado. Preciso apressar-me tenho compromissos agora pela manhã. Estou me dirigindo ao hospital. Não me liga. A beijou levemente na testa e saiu. Estava lindo, elegante, barbeado, cabelos penteados, óculos de sol.

Mariane ficou observando Gustavo, o seu jeito aquela manhã. Ele acordou cedo, tomou o seu banho, cuidou da sua higiene oral,estava muito cheiroso, arrumou-se e saiu para o trabalho. Antes teve o cuidado de deixar o analgésico caso ela precisasse e a mesa posta para o café da manhã.

Ela pegou o seu material de higiene oral e dirigiu-se ao banheiro onde o cheiro dele impregnava todo o ambiente e ela estremeceu a lembrar da noite de amor que começou ali naquele lugar. Lá estava a argola onde teve os braços presos, mantidos acima da sua cabeça o que a deixava imobilizada e acesa a espera do que viria em seguida.

— Esse homem sabe como me manter na coleira. Não consigo imaginar outro homem me tocando do jeito que ele faz, me possuindo de uma forma tão dominante e saborosa.

Pouco depois, já arrumada, ligou para casa e avisou a mãe que chegaria mais tarde.Estava resolvendo sobre o carro novo com a agência.

Teve vontade de falar com o Gustavo, mas, ele proibiu-a de ligar, então deixaria para falar quando ele a procurasse.

Na agência, tudo resolvido, saiu dirigindo o seu novo carro. Estava insegura, era o primeiro carro, e a habilitação havia pouco mais de um ano. Dirigiu sem pressa até o seu prédio. Convidou os pais para ver o carro da família. Então soube que Gustavo esteve lá e levou a filha para a escola.

Bom, estava a virar rotina, ele aparecia e levava a filha para a escola ou a trazia de volta. O problema é que ele a deixou na sua cama e não disse que pretendia pegar a filha para levar a escola.

— Entao os meus amores? Gostaram do nosso carro? Agora pai, você pode sair com a mamãe para dar umas voltas na cidade, tomar uma água de coco, jantar fora! Que tal?

— Obrigado filha! Esse carro sera muito útil em todos os sentidos! Inclusive para ir ao médico.

A tarde ela saiu com a filha para passear e se acostumar com o carro. Quando parou num sinal a filha gritou: — papai! Papai!

O carro parado ao lado, lá estava Gustavo com uma mulher bonita ao lado. Julia não foi atendida no seu chamado, o motorista sorriu para ela e acenou arracando com a sua companheira.

Mariane sentiu um soco no peito e demorou para sair do lugar com o carro ocasionando um buzinaco. Entao resolveu encostar o carro ate se recompor. So nao conseguiu evitar as lagrimas.

- Mamãe, ficou triste porque o meu pai nao falou com a gente? Ele me deu Adeus e sorriu pra mim!

- Nao estou triste porisso. Os outros motoristas me xingaram porque demorei a sair da frente deles. - justificou. Alguns minutos depois retomou o caminho e foram ate a Quinta da Boa Vista. Um local muito bonito na cidade do Rio de Janeiro, um complexo paisagistico cujo nome se deve ao fato de um senhor traficante de escravos , ter comprado as terras e ter construído um casarão bem no alto da colina de onde se tinha uma vista privilegiada da Baia de Guanabara. Esse fato deu origem ao nome Quinta da Boa Vista.

Hoje Temos um lugar maravilhoso para passar o dia em familia, curtindo, divertimento tem bastante e você sai de lá revigorada. A energia do parque da Boa Vista e muito especial

Quando a tarde começou a cair elas finalmente resolveram sair do parque. Estavam exaustas visitaram todos os locais do parque, zoológico, restaurante temático, o lago, e brincaram bastante.

Na volta para casa ela estava triste, mas não daria ibope para ele.

Ela viu a chamada dele mas não atendeu. Então ele enviou um zap mau humorado.

— Estou saindo de uma cirurgia complicada, preciso saber se está tudo bem com vocês. Quero te ver agora a noite. Posso passar aí para te buscar?

Ela leu, mas Ignorou a pergunta. Estava magoada demais. Uma noite no céu e uma tarde no inferno do ciúme. Se ele viesse ela conversaria, mas, não o procuraria.

Então por volta das vinte e duas horas ele apareceu. Estava visivelmente aborrecido

— Porquê não atendeu o celular? Te liguei várias vezes!

- você, porque não falou com a sua filha no sinal ? Porque estava acompanhando outra mulher?

— Que mulher? Qual sinal? Estou operando desde as nove da manhã, nem sequer almocei e você faz uma cena dessas?

— Peguei o meu carro hoje, e saí com a Júlia para dar uma volta, então vimos você quando parei no sinal. A Julia gritou por você, mas só recebeu um sorriso e um aceno. Canalha! Safado!

— Agora enlouqueceu de vez! Você acredita que eu sou um super-homem né? Acha mesmo que eu teria gás suficiente para outra mulher depois do que vivemos essa noite?

— Eu não estou louca, sei muito bem o que vi, e a Júlia também viu!

— Mariane, amanhã pergunte à que horas entrei no centro cirúrgico e a que horas consegui sair de lá. Você não me viu, porque não estive fora do hospital até as cinco da tarde. Quer saber, vou embora. Amanhã você vai me pedir desculpas.- Disse a sair contrariado. — tchau filha! — disse beijando a testa da filha.

— Julia onde você viu o sei pai hoje a tarde?

— No carro branco, parado no sinal. Quem era a moça? A minha mãe até chorou!

- Sua tonta, o meu carro não é branco! Sei lá quem vocês viram, mas não era eu.

- Quem era então? seu ectoplasma?

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***