17. Nossa Primeira vez

Obs: esse capítulo possui cenas de sexo, então caso seja menor de 18 anos, ou não goste de cenas explícitas, sinta - se a vontade para pular esse capítulo.

Já era quase hora do jantar e até aquele momento Kai não havia dado sinal de vida, o que estava preocupando Pérola. Ainda mais que segundo Gael, que havia ficado no turno da noite anterior, havia dito que o oriental havia retornado de madrugada e com o semblante desanimado.

A morena já havia enviado algumas mensagens para o namorado, mas até o momento ele não havia retornado. Por fim, ela resolveu ligar e o telefone foi atendido no segundo toque:

— Oi, meu bem. - A voz de Kai soou sonolenta.

— Oi... - Perola corou ao imaginar o namorado a atendendo sonolento. - Esta na hora do jantar, quer comer comigo?

— Ah… já é tão tarde assim?

— Sim. - Ela ouviu o som dele se movendo.

— Nossa, me desculpe, eu perdi completamente a hora. Já terminou seu expediente?

— Sim. Estou te chamado porque hoje meu pai e Stephen foram a um evento e eu não quis ir.

— Sobe aqui, me faça companhia enquanto me arrumo.

— Já estou indo. - Ela falou animada e ouviu ele sorrir.

— Estou te esperando.

Pérola passou animada pela recepção cumprimentando Marin no caminho, que sorriu ao ver a surfista tomar a iniciativa de subir até o quarto do namorado. Eles já estavam juntos há quase três meses e ainda não tinham tido a coragem de serem mais íntimos e para Marin, aquela saída do seu chefe e do primo da amiga foi completamente intencional. Afinal, se aqueles dois eram namorados, eles precisavam começar a ter mais intimidade um com o outro e não ficar somente de mãos dadas e trocando beijos em locais públicos ou acompanhados de alguém.

Kai ouviu a campainha soar e caminhou até a porta para receber a namorada. Para sua sorte, seu quarto não estava tão bagunçado e ela poderia entrar ali sem problemas. Ao abrir a porta, pode ver a morena de olhos verdes-mar usando uma camisa branca um pouco menor que as de costume, uma calça cargo preta e nos pés os tênis de skatista. Mas o que chamou a atenção foram os longos cabelos presos em um rabo de cavalo alto:

— Uau, você esta linda. - Ele falou dando espaço para ela entrar.

— Não estou tudo isso. - Pérola respondeu e pode ver que ele usava um pijama leve azul-escuro e os cabelos ainda estavam bagunçados. - E o senhor está uma graça com esse cabelo bagunçado. - Ela tentou ajeitar, mas foi puxada para um rápido beijo.

— Eu vou tomar um banho rápido para irmos. Quer sair para algum lugar?

— Não tinha planos para sair hoje e estava pensando em cozinhar para você.

— Essa ideia me agrada bastante. - Kai sorriu e se afastou dela para ir até o armário onde estava suas roupas. - O que tem em mente para o jantar?

— Macarrão a carbonara. - Pérola respondeu confiante.

— Não sou muito fã de massas, mas acredito que o seu macarrão deva ser perfeito.

— Se não quiser, posso fazer outra coisa. - Ela falou preocupada.

— Eu quero comer o seu macarrão a carbonara hoje. - Kai puxa uma peça de roupa que acaba derrubando um necessaire que estava aberta, espalhando diversos itens. - Merda!

O oriental passou a recolher os objetos com a ajuda de Pérola. Foi então que notou a namorada segurando uma pequena caixa de preservativos. Ao perceber do que se tratava o objeto que segurava, Pérola cora imediatamente fazendo Kai rir:

— Isso já estava na mala. - O jovem estendeu uma mão para pegar os preservativos da mão da namorada, que entregou a ele. - Bem antes de eu vir para cá.

— Então, quer dizer que… - Pérola olhou para o chão constrangida.

— Sim, eu não sou virgem. - Kai a ajudou se erguer e a puxou para sentar ao lado dele na cama.

— Você tem vontade de ficar comigo? - Pérola perguntou olhando dentro dos olhos do namorado.

— Quando me olha assim, eu fico com muito mais vontade, mas só vamos dar esse passo quando você estiver pronta. - Ele tinha um tom atencioso, o que encantou a surfista.

— Você sabe, eu sou insegura demais e cheguei a pensar que você não tinha desejo por mim. - A morena confessou sentindo o rosto queimar. - Eu nunca fiz isso com ninguém, mas desde que passamos a ficar juntos… eu te desejo.

— Gosto quando você se comunica assim comigo. - Ele acariciou o rosto dela. - Quer tentar agora?

— Quero. - Ela respondeu confiante.

Kai levou uma mão até a nunca de Pérola e a puxou gentilmente para um beijo. Não era a primeira vez dele, mas era a dela, por esse motivo ele teria que ser muito gentil e amável para não machucá- la dê forma alguma. Pérola era especial e merecia tudo de si, ainda mais que ela estava confiando nele para dar um passo tão especial. Ele era bem insensível para muitas coisas, só que ele sabia o quanto era importante a primeira vez de uma mulher.

Pérola notou o carinho e o cuidado do namorado. Ele sempre era tão gentil e cuidadoso com ela, sempre respeitando seu lado feminino, o que a fazia se sentir segura e amada. Seguindo os conselhos de Marin, sempre que ia encontrar o namorado, ela optava por usar uma lingerie mais bonita e não as confortáveis que usava no dia a dia. Sua amiga havia a preparado para quando eles tivessem a primeira vez e ela usaria tudo para poder encantar o namorado.

Eles trocaram beijos e caricias. Kai foi delicado ao tirar cada peça de roupa dela, oferecendo muitos beijos em troca de cada toque. Ele a convidou para despi - lo para poder conhecer o corpo dele, e claro, ele acreditava que seria o único homem que Pérola iria conhecer daquela forma. O jovem orientou a namorada em cada toque e quando achou suficiente, voltou para ela, para se livrar das peças intimas que sua mulher ainda usava.

Pérola se assustou quando sentiu seu sutiã afrouxar. Enfim havia chegado o momento de se mostrar por completo para o namorado. Ela se afastou para que ele puxasse a peça pelos braços dela, revelando os seios médios com a marca do biquíni. Kai os tocou levemente, e ela sentiu uma onda de prazer passar por seu corpo:

— Você realmente é linda demais. - Kai a tirou de seu colo e a deitou na cama. - Espero ver essas marcas de biquíni mais vezes. - Ele tinha um sorriso sedutor.

— Você esta me deixando com vergonha. - Pérola tenta esconder o rosto, mas Kai afasta as mãos dela.

— Estamos só nós dois e estou te dizendo que você é linda. - Ele apalpou um dos seios dela. - Do tamanho certinho, durinho e olha que cor perfeita. Se é assim aqui, já estou ansioso para ver o que me espera lá embaixo. - O oriental umedeceu os lábios de forma sedutora como um predador.

— Kai! - Pérola o empurrou constrangida, fazendo o namorado gargalhar.

— Esta confiante? Quer continuar? - Ele perguntou preocupado.

— Quero. - Ela respondeu firme o olhando nos olhos.

Pérola recebeu um beijo apaixonado e sedutor de Kai, que em seguida faz uma trilha de beijos pelo rosto, pescoço, ombros até chegar nos seios, onde sugou um mamilo e apalpou com gosto o outro seio. Ele viu sua garota arquear as costas de prazer, sinal que aquele era um local sensível dela. O moreno continuou a trilha de beijos até a calcinha, onde usou os polegares para deslizar a peça pelas pernas torneadas da namorada, se deliciando com a visão do corpo nu a sua frente:

— Uau, é perfeita demais… Sou o homem mais sortudo do universo. - Ele falou enquanto a observava.

Tomando coragem, Pérola se ajoelhou ficando próxima do namorado:

— Me permita te apreciar também.

Aquele pedido fez Kai perder a sanidade. Rapidamente, ele se livrou da cueca boxer e se aproximou dela novamente, tomando os lábios dela com urgência:

— Você confia em mim? - Kai perguntou mais uma vez para Pérola.

— Confio. - Ela respondeu séria.

Sem perder tempo, Kai a deitou novamente na cama e passou a preparar sua amada para recebê - lo. Quando achou que ela estava pronta, ele colocou um preservativo e a penetrou com cuidado, observando cada sinal da surfista. Pérola sentiu o desconforto de ser invadida e segurou os braços do namorado, com força, ao perceber isso, Kai a distraiu com beijos e caricias:

— Se achar que não suporta, me diga que eu paro. - Ele falou gentil.

— Pode continuar, eu aguento. - A morena sorriu e recebeu um beijo carinhoso na testa.

Kai passou a se movimentar devagar, mas Pérola era tão apertada que estava sendo difícil para ele se conter. Até que ele ouviu o gemido de prazer saindo dos lábios dela, deixando claro que ela estava apreciando o contato. Ele continuou a distrair com beijos e carícias nos seios, até ver que ela havia atingido o primeiro clímax da noite. Não satisfeito, o oriental fez a namorada gozar mais duas vezes até que ele também se sentiu satisfeito.

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