A troca de presentes foi bem divertida e Mark estava encantado com tudo.
O contraste com sua família era gritante. Costumavam dar festas mais formais e não tinham essa troca de presentes desse jeito.
Ele sorri ao imaginar entrando na brincadeira no próximo ano e se surpreende ao se imaginar ao lado de Nathali até lá.
“Nossa... que loucura... será?”
Ele fica pensativo e se assusta ao ser chamado pelo pai de Nathali.
― E esse aqui, é para você Mark, meu rapaz. ― Joseph fala segurando um pacote comprido na mão.
Mark fica muito surpreso e meio sem graça já que ele não levou nada.
― Ah... eu não...
― Venha cá! ― Joseph o intima.
Mark olha pedindo ajuda para Nathali que só sorria. Ele pega o pacote e abre revelando uma garrafa de whisky de uma edição limitada.
Todos ficam admirados e ele mais ainda.
― Nossa... nem sei o que dizer... uau... é uma edição limitada. Obrigado!
― Sabia que teria bom gosto rs.
― Eu não trouxe nada... não sabia...
― Não se preocupe, Mark. ― Nathali fala chegando perto deles. ― Meu pai quis te presentear com a coleção pessoal dele. Sinal, que gostou de você rs.
― O rapaz me venceu no pôquer! Mais que merecido!
Todos riem, menos o Bryan.
― Eu te ganhei uma vez tio, nem por isso ganhei um whisky desse. ― Bryan reclama enciumado.
― Larga de ser ciumento, Bryan. Você me venceu uma vez e ele me venceu em todas kkkk.
Todos riem novamente e Nathali acha que já é a deixa.
― Bom, o papo está ótimo, mas precisamos ir, né Mark? Antes que neve mais.
― Ah, sim. Claro, vamos.
― Mas já? Fiquem mais um pouco. Disseram que iriam ficar para jantar. ― Celina fala fazendo um bico.
― Voltamos outro dia mãe.
― Sim, volte mesmo meu rapaz. Ainda quero uma revanche!
― Claro, senhor Joseph. Será um prazer.
― Vou fazer umas marmitinhas para levarem. Esperem um pouco.
― Mãe, não preci...
Nathali se cala ao ver que a mãe já sumiu em direção a cozinha. Uns minutos depois, Celina volta trazendo duas sacolas cheias.
― Que exagero, dona Celina rs. ― Nathali fala pegando as sacolas, mas logo Mark já pega das mãos dela.
― Tem bastante coisa. Ia sobrar muito.
― Obrigada, mãe. Beijos! ― Nathali a abraça e beija o rosto da mãe. ― Volto ano que vem rs.
― Mais uma vez obrigado pela hospitalidade e pelo presente. ― Mark agradece sincero. ― Foi muito bom conhecer a todos.
― O prazer foi nosso. ― Penélope fala toda manhosa.
Nathali revira os olhos e eles começam a se despedir dos parentes. Quando ela chega no Bryan, ele a puxa mais para um canto longe dos outros.
Ela percebe que ele tinha bebido bastante pelo bafo de tequila.
― Você está com esse cara? ― Ele pergunta meio enrolado, mas sério.
― Bryan, o que isso tem a ver com você?
― Só estou perguntando. Esse cara só está fazendo pose. Ele não é bonzinho como você pensa.
― Você o conhece por acaso? ― Ela pergunta com os braços cruzados já se irritando.
― Não, mas só de olhar para ele, dá para perceber.
― Ah, pronto. Agora você é adivinha? Você mal conversou com ele para tirar suas conclusões! Se toca Bryan.
― Está tudo bem aqui? ― Mark pergunta sério chegando perto deles.
― Estava até você chegar. ― Bryan fala irritado e estufa o peito parecendo um galo de briga.
― Bryan! Não seja ridículo. Vamos Mark.
Bryan segura no pulso dela, mas Mark aperta o dele.
― Melhor você soltá-la. ― Mark aperta mais e Bryan solta com um gemido de dor.
― Mark... chega. Deixa ele. ― Ela o puxa indo em direção a porta. ― Fica na sua Bryan.
Ela fala colocando seu casaco e sai com Mark logo atrás. Eles entram no carro em silêncio e seguem caminho.
― Desculpe pelo que fiz com o seu primo, mas eu vi que ele estava exaltado.
― Tudo bem. Ele só não acha que você seja um cara decente...
― E ele é por acaso? ― Ele pergunta ironicamente com uma sobrancelha levantada e depois se arrepende. ― Desculpe... não devia falar isso do seu primo. Nem o conheço direito.
― Você está certo. Bryan acha que ele é o bonzão só porque tem um bom emprego. ― Ela olha para ele. ― Na verdade, ele ficou com inveja de você rs.
Mark faz uma careta e balança a cabeça.
― É só estudar como eu fiz. Qualquer um pode ter o que tenho.
Nathali sorri admirada e concorda.
― Verdade. Acho que só o Ed e eu que terminamos a faculdade. Bryan parou no meio e Penélope nem entrou. Ele teve sorte que o dono da empresa que trabalha é amigo do meu tio, se não, ele nem teria conseguido entrar lá.
― Apesar disso, não tiro o mérito do seu primo. Conseguir entrar, mesmo sem indicação é fácil. Permanecer que é o desafio. Ninguém fica em lugar nenhum sem talento.
Ela concorda e os dois vão para casa conversando de como foi o Natal deles. Eles chegam, pegam o elevador e param no meio do corredor.
― No meu ou no seu apartamento? ― Ele pergunta malicioso.
― Que tal, cada um no seu? ― Ela brinca e ele estreita os olhos.
― Nada disso. Você vai me pagar pelo que me fez passar. ― Dizendo isso, ele se abaixa e a coloca em seu ombro.
― Mark! Kkkk ― Ela protesta rindo e se segura para não cair.
Ele dá um tapa na bund@ dela e começa a andar para o apartamento dele.
― Para o meu! Kkkk. Vamos para o meu. ― Ela diz rindo.
Ele se vira e vai para o apartamento dela.
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Atualizado até capítulo 75
Comments
ARMINDA
🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 BRAYN COM CIÚMES DO TIO COM MARCK. MUITO BOM MUITO AMOR ENVOUVIDO
2024-01-10
62
Rosiane Alves
Esse Bryan está doido pera levar uns sopapos.
2024-05-10
2
preta
Estou amando
2024-04-27
2