Capitulo 13

Mark coloca a mão para impedir o elevador de fechar e sai de dentro quase esbarrando nela.

― Mark... oi... ― Ela cumprimenta-o com um sorriso dando passagem para ele.

― Oi... Nossa, você está... bonita.

Ela ergue uma sobrancelha com um sorrisinho.

― Achei que já fosse bonita rs. ― Ela provoca.

― Bom, sim claro. ― Ele passa a mão meio sem graça no cabelo que estava um pouco maior do que ele costumava deixar. ― Você é bonitinha sim.

Ele provoca e ela dá um tapinha de leve nele.

― Bonitinha é uma feia arrumadinha, tá? ― Ele ri. ― Mas e você? Não me diga que estava trabalhando até agora?? ― Ela fala em tom repreensível.

― Sim, sabe como é....

― Não sei não. ― Ela fala em um tom bravo que deixava-o parecendo um menino levando uma bronca da mãe. ― Mas agora você vai comemorar com a sua família, certo?

― Não. Meus pais moram em Londres. Agora eu vou para o meu merecido descanso.

Ela abre a boca surpresa e nega com a cabeça.

― Mas não vai mesmo! Anda. ― Ela empurra-o para o apartamento dele. ― Você vai agora se arrumar. Te dou 10 minutos!

― Me arrumar? Pra que?

― Você vai passar o Natal comigo e minha família.

― O quê? Não... eu não vou a lugar nenhum Nathali. ― Ele tenta protestar, mas ela continua empurrando-o.

― Claro que vai! Não vou deixar você passar o Natal sozinho! Anda logo Mark.

Ele para em frente a porta e olha para ela.

― Mas o Natal é só amanhã!

Ela revira os olhos.

― Eu esqueço que vocês americanos, só comemoram o dia.

― E você não é americana?? ― Ele pergunta confuso.

― Sou, mas minha família tem descendência latina, então, gostamos de comemorar a véspera também rs. Agora, chega de papo e se arruma! 10 minutos!

Resmungando, ele abre o apartamento e vai direto para o banho, deixando-a sozinha na sala.

Ela observa ao redor e levanta as sobrancelhas gostando da decoração, apesar de ser fria.

“Até que combina com o lado ranzinza dele rs”.

Ela ri sozinha e se senta no sofá de veludo preto.

10 minutos depois, se ela não estivesse sentada, sem dúvida teria caído para trás ao vê-lo.

Mark estava lindo com uma camisa social preta que marcava bem seus bíceps, tríceps e tudo o que tinha direito. A calça jeans também preta o fazia parecer ainda mais alto do que já era.

Seu cabelo ainda estava úmido do banho e sua barba por fazer, apesar de rala, deixava-o ainda mais sexy.

Ela engole em seco sentindo sua intimidade formigar. Um homem como ele vestido todo de preto, era de fazer qualquer mulher molhar a calcinha.

(Look Mark)

― Desculpe pela barba, mas 10 minutos é o que me deram para me arrumar, sabe? ― Ele fala ironicamente e ela solta uma risadinha nervosa.

― Você está... bonito. Fez um bom trabalho em 10 minutos.

Ele faz uma careta e coloca o casaco.

― Você vai passar frio com essas... pernas e pés de fora, não? ― Ele tenta desviar o olhar das pernas dela, mas era quase impossível.

― É até o carro só. Você vai ver como a casa dos meus pais é quentinha rs.

― Mesmo assim. Não era melhor colocar uma bota? ― Ele insiste tentando ignorar o fato de estar indo conhecer os pais dela.

― E estragar meu look? Nem pensar! Anda, vamos que já estamos atrasados.

― E a culpa é minha agora? ― Ele fala sendo arrastado novamente por ela para fora do seu próprio apartamento.

― Claro que é. ― Ela pisca divertida para ele, enquanto coloca seu próprio casaco. ― Espero que goste de pessoas, pois minha família é grande rs.

Ela vai andando até o elevador, enquanto ele fica parado pensando no tanto de pessoas que ela quis dizer já quase voltando para o seu apartamento.

― Ah, nem pense em fugir! ― Ela diz apertando o botão do elevador.

Ele levanta as sobrancelhas surpreso por ela ter adivinhado seus pensamentos.

― Você é vidente ou o quê?

― É fácil adivinhar quando uma pessoa é antissocial. ― Ela segura a porta para ele entrar.

― É mesmo? ― Ele fala ironicamente entrando no elevador e aperta o botão do térreo. ― Não sou antissocial. Só gosto de... sossego.

― Ranzinza desse jeito? Com certeza é muito antissocial kkkkkk.

Ele faz uma careta e ela ri mais. Logo ela sente o perfume másculo dele encher o elevador e tenta se controlar para não o beijar ali mesmo.

“Esse homem pode ser ranzinza, mas que é um pedaço de mal caminho, isso ele é....”

Logo eles chegam no estacionamento e ela entrega a chave do seu carro para ele.

― Você dirige. Hoje estou afim de beber kkkk.

Ele ergue uma sobrancelha e vê o carro dela quase caindo aos pedaços.

― Não vou dirigir isso. Mesmo sóbrio, é um perigo para quem anda nele. Milagre estar viva!

Ela faz uma careta para ele que dá um meio sorriso.

― Então vamos no seu... carrinho. ― Ela sugere fazendo uma certa desfeita do Audi preto do ano que ele tem.

― Com certeza. ― Ele balança as chaves na frente dela e vai até o carro dele abrindo a porta do passageiro para ela. ― Senhorita...

Ela levanta as sobrancelhas surpresa pelo cavalheirismo dele.

Ela pensa em zoar, mas sentindo os pés congelarem, ela não fala nada entrando no carro rapidamente. Logo ele entra já ligando o carro e o ar quente colocando a direção nos pés dela.

Ela sorri com a atenção dele achando fofo.

― E para onde vamos que nem sei?

Ela ri e fala o endereço. Ele coloca no GPS e logo vão para a estrada.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***