Capitulo 15

Nathali finalmente consegue se livrar do seu primo inconveniente e vai à procura do seu vizinho, então, ela o vê conversando e rindo com sua prima oferecida Penélope.

Ela sente uma pontada no coração e suspira.

“Espero que essa pontada seja um infarto! Não posso estar sentindo ciúmes dele!”

Ela resolve pegar o seu casaco e ir um pouco lá fora no quintal para respirar ar puro.

“Qual é o seu problema Nathi? Você não pode gostar desse homem... Ele é totalmente o oposto de você.... Se controla garota!”.

Ela pensa um pouco confusa com seus sentimentos.

“Seria possível se apaixonar tão rápido por alguém? Será que estou mesmo apaixonada?”

Ela bufa e respira profundamente se sentindo totalmente frustrada.

― O que faz aqui no frio Nathali? ― Mark pergunta chegando perto dela esfregando as mãos nos próprios braços.

― Você que não deveria estar aqui sem casaco rs. ― Ela fala olhando-o tremer de frio. ― Vamos entrar ou vai ficar doente.

Eles entram novamente na casa onde estava bem quentinho graças ao aquecedor e o calor humano.

― Está tudo bem? ― Ele pergunta vendo-a um pouco séria.

Ela olha para ele e lembra dele rindo com sua prima.

― Sim. Está tudo certo. Vi que se deu bem com a Penélope. Garanto que não vai precisar se esforçar muito se quiser sair com ela. ― Nathali solta esse "veneno" e Mark levanta uma sobrancelha intrigado.

“Ela está com ciúmes ou é impressão minha?”

― Bom, talvez podemos marcar nós quatro na baladinha. Você com seu primo e eu com sua prima. ― Ele solta essa esperando a reação dela.

Nathali olha incrédula para ele.

“Ele está com ciúmes do Bryan ou é impressão minha?”

― Olha, não seria uma má ideia sabia? ― Ela provoca. ― Aposto que você iria adorar os peitos dela pulando na sua cara, enquanto ela se esfrega em você na pista de dança!

― Hum, interessante essa cena que descreveu. Quando iremos?

Nathali bufa com raiva e sai andando de volta para a sala pisando duro.

Mark olha ela se afastar toda bravinha e sorri de lado.

“Parece que não é impressão minha...”

...*****************...

Mark acabou se enturmando com os parentes dela. Ele conheceu Paul, um tio dela e seu filho Ed que são muito engraçados e fizeram ele se sentir à vontade.

O tempo todo eles se olhavam de longe e ela virava o rosto com raiva parecendo uma adolescente e ele estava bem satisfeito com suas reações.

― Mas então Mark. Aquele prédio na Street recém reformado. Foi você? ― Paul pergunta mais interessado em saber se Mark era mesmo o famoso arquiteto Evans, do que pelo trabalho feito no prédio.

― Aquele não, mas o da rua Vinte e Seis, sim.

― Que bacana. Você é talentoso hein?

― O senhor quer dizer rico, né pai? Kkkkk ― Ed fala e o pai dá um tapa de leve na cabeça do filho. ― Ai!

― Cala a boca garoto! Não seja inconveniente!

Mark ri da cena e logo a prima oferecida chega junto querendo entrar no assunto. Ele olha a hora e vê que faltava 10 minutos para a meia noite.

Com a visão periférica, ele percebe que Nathali sobe as escadas indo para o andar superior. Disfarçadamente ele sai de fininho e sobe as escadas também indo atrás dela.

Ele a encontra sentada em uma cama de solteiro em um dos quartos. A julgar pela decoração adolescente, provavelmente devia ser o antigo quarto dela.

Ele a observa meio pensativa e se aproxima devagar.

― Nathali, está com algum problema?

Ela leva um susto ao vê-lo entrar no quarto e perguntar.

― Você está me seguindo por acaso? ― Ela se levanta irritada. ― Achei que estivesse se divertindo com a Penélope.

― Se quer saber? Penélope não me interessa nem um pouco, Nathali.

― Ah, não foi o que pareceu. Já combinaram de irem para uma balada ou quem sabe um motel?

Mark ri do jeito dela e ela fica ainda mais brava.

― Pronto! Agora sou palhaça para vo...

Mark a cala com um beijo quente.

Ela sente os lábios dele nos seus e sua língua pedir passagem por sua boca.

Por um momento, ela pensa em afastá-lo, mas ela sabia que seria o maior erro da sua vida, então, ela se entrega àquela sensação deliciosa de estar nos braços dele.

Mark sente os braços dela envolverem seu pescoço e Nathali se entregar ao beijo abrindo passagem para ele. Ele a puxa ainda mais para perto de si abraçando-a pela cintura, enquanto saboreava cada centímetro da boca dela.

Ele morde seus lábios devagar deixando-a nas nuvens.

Era um beijo quente, envolvente e sensual.

Nathali sente a ereçã0 dele e geme em sua boca quando ele suga sua língua querendo muito mais que aquele beijo.

Mark começa a dar pequenos passos para frente indo em direção a cama quando de repente, eles ouvem barulhos de fogos de artifício e gritaria no andar debaixo.

Eles se separam meio relutantes e percebem que já tinha dado a virada do Natal.

Ela olha para ele que retribui o olhar.

― Feliz Natal, pequena rs. ― Ele deseja e acaricia a bochecha dela com um sorrisinho carinhoso.

Nathali sorri e ficando na ponta dos pés, ela dá um selinho nele.

― Feliz Natal, grandão rs.

Mark sorri de volta achando graça no apelido que ela lhe deu e a beija mais vez.

― Precisamos descer... ― Ela fala se afastando um pouco e ele assente um pouco frustrado.

― Certo... Melhor você ir na frente... ― Ele diz olhando para baixo e Nathali olha na mesma direção vendo o grande volume.

― É.... acho melhor rs. Te vejo lá embaixo. ― Ela dá outro selinho nele e desce.

Mark respira fundo tentando se controlar.

“Essa mulher vai me deixar maluco!”

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