O Mundo Do Meio
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Em uma noite clara, iluminada pela lua e com o ar gelado, não o bastante para causar um grande frio mais o bastante para arrepiar os pelos do seu braço, nas ruínas de uma espécie de cidade com as construções em decadência, do lado de fora de algo que parece um grande coliseu, gigantesco porém todo destruído e em pedaços, com as paredes erguidas com pedras gigantes e cobertas de musgo, e um silêncio que é quebrado apenas pelo assobio dos ventos que sopravam forte.
No fundo desse silêncio se ouvem passos rápidos e fortes, como se alguém estivesse pisando no chão com raiva, ou medo.
Uma mulher, com o rosto escondido por um capuz, corre com algo nos braços, não é possível ver seu rosto e nem grande parte do seu corpo, porém pode-se ver suas pernas e parte de sua barriga, além de algo em seus braços, enrolado em um cachecol esverdeado.
E enquanto ela usa toda sua força para correr, com a respiração pesada e com uma leve fumaça saindo de sua boca, devido ao clima gelado do local, pode-se ouvir muito alto, barulhos de asas batendo misturado aos sons de aço se chocando.
Sem olhar para trás, ela sabe a feroz batalha que ocorre a muitos metros de suas costas, dois seres alados se digladiam acima de sua cabeça, enquanto um tenta perseguir a mulher e o outro tenta impedi-lo.
E naquele instante, só um pensamento passou em sua cabeça.— O portal... o portal... Eu tenho que chegar logo ao portal.— seguido de uma promessa. — Não se preocupe, eu com certeza irei Saúva-lo! —
Então, entre algumas árvores em algum lugar desconhecido, um portal arredondado, feito de uma energia azul-claro, se abre e a estranha mulher encapuzada sai de dentro dele, toda machucada e perdendo muito sangue.
Claramente preocupa, e como feridas por todo o corpo, ela olha os arredores enquanto aquele estranho portal lentamente se fecha.
E ao notar o ar morno que toca sua pele, com um rosto um pouco mais aliviado ela percebe que já não está mais naquele lugar perigoso.
Com um corte na costela e outro na coxa, ela se move lentamente, cambaleando entre as árvores por quase uma hora até chegar à beira de uma estrada, muito cansada ela escora-se numa grande placa que diz.
"Bem-vindo a CIDADE LUZ. Principal nome em energia limpa... População 77.194."
Ao notar haver civilização por perto, um traço de esperança surge em seu rosto, ela caminha por mais algum tempo segundo aquela estrada, ainda segurando firme algo nos braços, até se deparar com uma casa grande e bonita.
— Certamente aqui ele terá uma boa vida. — ela pensa, assim que nota haver um balanço e alguns brinquedos nos jardins da casa.
Com uma expressão triste em seu rosto, ela se ajoelha abraçando aquilo que ela protegeu com todo seu coração.
E quando vai tirar o cachecol da sua preciosa "carga" ao inclinar a cabeça para frente pode-se notar uma pele bem clara com um pouco de seu cabelo, vermelho como fogo caindo em seu rosto.
E seus olhos, que também como seu cabelo tem uma coloração avermelhada, estão começando a marejar. Assim ela retira o cachecol e vemos que ela carregava um bebê, assim com ela com a pele clara e pequenos fios de cabelo vermelhos.
— Eu não tenho tempo, meu filho, ele ainda está atrás de mim. — Sussurra a Mulher já com a voz trêmula e um pouco rouca. — Mas saiba que eu te amo mais do que tudo, deixá-lo é como arrancar meu próprio coração.
Mas eu não tenho escolha, eu volto para te buscar assim que você estiver seguro, eu te juro isso.— Ela se levanta, caminha lentamente em direção a porta, e já com lágrimas em seu olhos, ela larga a criança em frente a porta e toca a campainha.
Assim ela vai embora, deixando o bebe na porta daquela casa grande, acreditando que os seres desse lugar serão bons e cuidaram de um pequeno bebe indefeso.
Alguns Minutos se passam, e enquanto o bebe chora, uma mulher abre a porta e vê a criança. — Olha, amor tem Uma criança na nossa porta.—
— Traga-o para dentro— Respondeu uma voz masculina de dentro da casa.
— Nós vamos ficar com ele?— a mulher pergunta entusiasmada.
Mas gargalhando o homem responde. — Você está louca mulher, isso não é um filme. Vamos ligar para a polícia.—
Mais algum tempo se passa e há um carro de polícia chegando em um grande orfanato com uma placa antiga e um pouco gasta em cima do portão.
"Bem-vindo ao Orfanato Santa Fé."
— Nós temos que deixar o menino aqui mesmo? Essa Mansão me assustava muito quando eu era criança.— Questiona a jovem policial, enquanto olha pela janela do carro e vê uma grande mansão feita com tijolos de cor vinho e alguns acabamentos em madeira, que com o tempo já estavam meio apodrecidas.
Muitas janelas de metal com grandes vidraças, e uma porta gigantesca logo a frente de uma enorme escadaria que desce do topo até o portão de ferro na beira da estrada, que também está boa parte enferrujado.
— Esse é o único orfanato que existe nesse fim de mundo, então sim! Temos que deixá-lo aqui.— Respondeu o outro policial para a novata que aparentava estar um pouco nervosa.— Mais é estranho em uma cidade pequena como essa abandonarem um bebe assim.— Ele finalizou.
— Ainda mais uma coisinha linda como essa. — Indaga a mulher com uma voz fofa.
— Ela é claramente bem jovem, ainda não sabe como esse mundo é podre. — pensou o homem, mais se limitou a dizer. — É você tem razão. — Para logo em seguida saírem do carro na frente do portão, que estava entreaberto, ao subir as escadarias o policial segue pensando enquanto olha para o rosto do bebé.
— Espero que não tenha problema em trazê-lo aqui, afinal esse lugar está superlotado.— Enquanto a garota, já sem fôlego, só pensava o quanto aquela escada era maior do que parecia.
Ao chegar no topo, o policial bate na porta, e alguns minutos depois uma senhora atende, com um semblante calmo, algumas rugas em seu rosto, cabelo bem curto e todo cinza.
Também com um vestido banco, longo e simples, ela se aproxima do homem calmamente.
— Esse garoto foi abandonado ontem a noite Madre Catherine, então viemos deixá-lo aqui, tudo bem?—
— Por que teria algum problema. — A senhora o respondeu, com uma voz suave, enquanto pega o pequeno bebe no colo.
— Obrigado Madre, estamos de saída agora.— Ele passa a mão na cabeça do bebé, faz um sinal de tchau para algumas crianças que estavam logo atrás da madre, perto da porta, e se dirige de volta ao carro. — Até mais pequenino. —
A Madre, enquanto leva o garoto para dentro, percebe que no Cachecol que o menino está enrolado, está escrito "Meu pequeno Jack". — Jack, então esse é seu nome., Pequeno Jack. — Com a voz baixa e um leve sorriso em seu rosto.
Assim, 8 anos se passam e Jack está correndo de uma Freira que tenta alcançá-lo.
— Volte aqui moleque, está de castigo por encher a cama da madre de sapos.— Jack sempre aplicava todos os tipos de pegadinhas nas irmãs do convento, talvez por pura pirraça de uma criança ou talvez para tentar chamar atenção, pois em grande parte do tempo ele se sente sozinho.
Gargalhando, ele respondeu. — Você vai ter que me pegar primeiro irmã.
E como sabe, você sempre foi lenta demais para me pegar.— O garoto corre de uma lado para o outro, sempre sorrindo e com seu cachecol, que ele nunca tirava, balançando pra lá e pra cá.
Assim, a fim de correr da irmã, ele desce as escadarias e some portão afora.
Após perder o garoto de vista, alguns minutos depois, enquanto o procura pelo bairro, ela escuta um alarme alto que parece ressoar por toda a parte.
""ALERTA toque de recolher em atividade.
Possível demônio nas ruas, fiquem em casa até os paladinos lidarem com a situação.
Não saiam para as ruas.""
Muito alto, aquele alarme se repete, uma vez após a outra.
— Logo agora aquele moleque decide desaparecer, onde você foi se enfiar garoto. — com um rosto preocupado ela acelera o passo atrás do menino.
Ela sempre viu o garoto como um irmão mais novo, eles sempre brincavam, ela os ensinava jogos e outras coisas, e acabaram criando um grande laço familiar, laço esse que poderia estar em perigo agora.
Já Jack, enquanto isso, corre entre algumas ruas, de um beco para o outro, só pensando em se afastar de sua irmã chata. — Consegui despistar ela, A Irmã realmente nunca consegue me pegar fácil. HA HA HA. — Ele gaba orgulhoso de sempre ganhar os jogos de pega pega, e quando se dá por conta, já longe do orfanato, ao olhar ao redor ele se depara com uma grande janela de vidro, do tamanho de uma vitrine, logo ao lado de uma porta de madeira escura, com detalhes em dourada e paredes, também em madeira, que parecem bem antiga na visão de Jack.
Ele se encanta com aquele lugar, e ao olhar para dentro por aquela enorme janela, ele vê um homem treinando, Alto com a cabeça raspando dos lados e atrás, porém grande e espetado em cima, além de uma barba cinza comprida e trançada.
Jack não via as roupas do homem direito, mas pareciam bem estilosas.
— Que incrível, será que eu consigo fazer isso também.— Seus olhos brilhavam vendo os movimentos do homem, a precisão, leveza e força.
Mesmo não entendendo nada sobre aquilo, ainda sim, para ele era de certa forma belo.
Logo ele não se contém e entra correndo naquele lugar, e no meio do treino o velho mestre escuta uma voz:
—Ei VELHOTE!
Você tem que me ensinar isso também.— ele entrou dando socos e pontapés no ar.
— Por que eu faria isso Moleque. — Respondeu o homem com uma voz um tanto quanto debochada.
O menino segue passo a passo se aproximando, e olhando para o homem, ele parece não saber o que dizer. — UE. Como assim porquê... Aaaaa isso não importa, eu achei divertido e quero lutar também, então anda e me ensina Velhote.— Desde criança, o garoto não aceitava muito bem quando alguém dizia não para ele.
Além disso, ele se interessou muito nisso. — Talvez se eu fosse mais forte, minha mão não teria me abandonado. — Ele sussurra baixinho, com os olhos tristes olhando para o chão.
Outro garoto que estava na sala se aproxima bem irritado. — Como ousa pirralho. Você sabe com quem está falando. — Mas o Homem o interrompe ao levantar sua mão como um sinal para seu aluno.
— Tudo Bem Sebastian. — Disse o homem, Só com um olhar o garoto nota que seu mestre não quer que ele se envolva nisso, e então se aproxima lentamente de Jack. — Você não entende.
Um confronto, uma luta, nada disso é para se divertir garoto.
Pessoas se machucam, pessoas morrem, muitas vezes pessoas que você se importa, seus motivos são errados, garoto.
Então vá embora, você é jovem, vai ser uma criança.—
Ao ouvir isso Jack se irrita e logo se aproxima, gritando ao Homem. — Você NÃO SABE NADA VELHOTE.
Eu não vou sair daqui enquanto Voc... — E antes mesmo de terminar a frase, ele vê um vulto na sua frente, como se algo estivesse se movendo em alta velocidade, e ao se dar por conta, já está fora da academia. — O que foi isso. — Ele pensou, sem entender nada, enquanto o homem, com um sorriso no rosto, olha para ele. — Vá para casa garoto, e tome cuidado, não viu o Alerta, podem ter Demônios por aí.— Em seguida ela entra, fechando a porta na cara que Jack, que visivelmente irritado, olha os arredores e percebe que já está perto de anoitecendo. — É melhor eu ir.—
Voltando para o orfanato, emburrado e chutando pedras pelo caminho, Jack se vê mergulhado em seus pensamentos.
— Esse velhote, quem ele pensa que é, ele não sabe nada sobre Mim. — Pega a ponta do seu cachecol, e olha com um olhar triste. — "Uma criança normal". Eu não sou normal, se eu fosse normal não teriam me abandonado.—
Quando de repente ele toma um susto com um grito alto que ouvi ao fundo.
— JACK!! Te achei Moleque. Agora você vai pagar.— Jack olha para trás, e a Irmã logo percebe a expressão de terror em seu rosto. — IRMAAAA ATRÁS DE VOCÊ.— Ao se virar lentamente, ela se depara com uma criatura humanoide, enorme de pele cinza-escuro com vários ossos expostos em seus braços, uma pele escamosa e um rosto animalesco porém com traços humanos. — Um demônio! — é a única frase que passa na cabeça dela.
E enquanto Jack só pode observar, o demônio com um osso que saia da base do punho, perfura a irmã de cima para baixo, entrando em seu ombro direito e saindo abaixo da costela à esquerda. Em seguida, levanta seu corpo para cima e a arremessa, seu corpo acerta com força uma parede de uma casa ali ao lado.
A rua que eles estavam era cheia de casas, mas os moradores não se atreveriam a sair, com aquele demônio ali, tudo que eles fazem é ficar trancados e em silêncio.
O demônio olha para Jack com seus olhos vermelhos e com o rosto ainda sujo de sangue.
Jack tenta correr mas acaba caindo ao tropeçar em algumas pedras soltas na rua, que estava bastante esburacada.
Assim o demônio vai para cima do menino, que está caído.
Com a boca seca, até o ar que Jack puxava arranhava sua garganta, ele tenta gritar mas a voz não sai, e logo antes do garoto perder completamente as esperanças, pois a criatura estava a ponto de perfurá-lo.
Foi quando ele novamente viu um vulto muito rápido passando na sua frente, em seguida o braço do monstro sai voando, caindo logo ao lado do menino paralisado pelo medo. — Velhote.— ele pensou, mais em pé na sua frente, ele vê um homem, com a pele morena, vestindo uma espécie de moleton, porem aberto na frente com ziper e sem mangas.
E nas costas um símbolo estranho e logo abaixo escrito Divisão Celestial.
O homem se dirige a ele, porém sem virar o rosto, olhando sempre para frente em direção ao monstro. — Desculpe garoto, eu não consegui chegar a Tempo.— com um voz suave e uma postura firme além dos olhos em um tom caramelo, que não perdiam o monstro de vista nem por um segundo.
O homem empunhava uma espada com a lâmina toda negra e com o punho e cabo ambos de um tom de verde-esmeralda.
— O que é divisão Celestial? — O garoto se pergunta, enquanto está com uma expressão entre assustado e triste.
E então o monstro se mexe, ele parte para cima do homem, que salta para trás desviando de um soco que vinha por cima e acaba acertando o chão criando várias rachaduras na calçada.
Ao aterrissar no chão, o Homem já pega impulso para frente e com um único movimento retalha o Monstro, que ainda estava de joelho com a mão presa no chão pelo golpe que tinha dado.
E assim, num piscar dos olhos de Jack, aquele monstro aterrorizante, estava partido ao meio.
— Venha comigo garoto, eu vou te levar para Casa. — Mas Jack sai correndo, o ignorando completamente, e com muitos pensamentos pairando sobre sua cabeça.
— A Irmã sempre me tratou bem, sempre me protegeu quando eu fazia besteira, sempre fez tudo por mim. E ainda assim quando ela precisou tudo que fiz foi ficar parado e tremendo.— Com um olhar de raiva, enquanto surgem muitas memórias dos dois brincando, e com lágrimas escorrendo em seus olhos.
— Nunca Mais.—
Então, já à noite, horas depois o velho Mestre estava prestes a fechar a academia quando Jack entra pela Porta.
— Eu vim ficar forte velhote e você não vai me dizer não de novo. — Com o punho cerrado, ele se aproxima do velho mestre,— O olhar dele mudou. — O velho pensou. — Há Há Há, você é teimoso em garoto. Tudo bem vamos fazer um acordo.
Se você conseguir encostar em mim eu treino você.—
Sem pensar nem por um segundo, Jack correu na direção do homem e tentou golpeá-lo com um soco.
Mas apenas dando um passo para o lado e girando o corpo o mestre desvia.
Ainda no movimento de queda Jack rola e apoia seu pé no chão pegando impulso, novamente na direção do mestre, que desvia novamente com um pequeno salto para trás. — Esse garoto é muito ágil para uma criança dessa idade.
Nem parece um humano comum., interessante. — Pensou o homem, enquanto levemente sorri com o canto da boca.
O Velho mestre se move em alta velocidade para o lado de Jack, agarrando o seu cachecol, puxando o garoto e o arremessando, assim ficando com o cachecol em sua mão enquanto o garoto rola em direção a porta.
— Me devolve, não toque nisso— Com um olhar feroz Jack novamente corre até ele, e com um grito de raiva enquanto uma imagem da irmã passa por sua mente, ele começa a ficar estranhamente mais rápido.
O mestre nota uma estranha energia vinda do garoto, que por um segundo some da sua visão.
Porém, Jack se move tão rápido que fica sem reação e acaba indo em linha reta, de cabeça, em encontro do mestre.
Que por sua vez, defende aquela cabeçada com as duas mãos, mas acaba sendo arrastado um pouco para trás, então o garoto desmaia.
— Que Aura estranha, tem algo diferente nesse garoto. — Ele olha para sua mão e nota que tem dois dedos quebrados, em seguida ele sorri.
Jack acorda minutos depois com o mestre sentado no chão ao seu lado, e escorado na parede. — Meu nome é Arthur, e você garoto. Qual é seu Nome? — Questiona Arthur enquanto segue olhando para frente em direção a sua grande janela de vidro.
— Meu nome é Jack.— Respondeu o menino, enquanto Arthur segue olhando para a vidraça, e com os olhos brilhando, ele pensa. — Jack, interessante.—
Alguns minutos se passam, e já saindo na porta para fechar a academia.
Jack: — Velhote, posso fazer uma pergunta.—
Arthur: — Pode Sim.—
Jack: — Porque você só tem um aluno?—
Arthur: — Eu jurei não treinar mais ninguém, Sebastian ia ser meu último aluno.—
Jack: — Mais e eu vai me aceitar ou não.—
Arthur: — Está bem.
Você venceu, pequeno Jack.
Vamos, eu vou te levar para casa.—
Com um rosto levemente envergonhado.
— Pode não me chamar assim mestre Arthur.—
E assim mais 9 anos se vão, e Jack já com 17 anos. — Vamos nessa Mestre Arthur. —
Arthur fica em posição de combate.
— Hora do seu teste final, se sente pronto pequeno Jack.—
— Quantas vezes já lhe disse para não me chamar assim mestre.—
Com um sorriso no rosto, Jack Segura firme a sua espada.
Fim Do Capítulo 01.
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Info:
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Atualizado até capítulo 21
Comments
Silvio Motta
começo bem.
2023-10-11
0
Sabrina ( Sassa )
escrita gostosa de ler..
e foi um bom começo.
2023-10-08
1
Rubens da silva
começo interesante cara.
2023-10-08
1