Capítulo 13: O Dilema Templário

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Na Catedral do Templários, estão Dante e Maria parados em frente ao corpo de Davi, que está em cima de uma mesa de madeira, com detalhes em ouro, nas pernas e nas bordas.

Ele está com uma túnica branca, e um pano cobrindo seu rosto todo, do nariz para cima, assim cobrindo seu ferimento na cabeça.

— Sinto muito, senhor Davi, por não estar lá para ajudá-lo. — Disse Maria, com os olhos marejados, porém demonstrando alguma raiva em seu semblante, embora não dê para ver seu rosto direito, afinal ela nunca tira o capacete.

Por outro lado Dante, que sempre está brincando, sorrindo e fazendo piadas com todo mundo, agora está ali parado só olhando para o corpo de Davi, e com o olhar em chamas. — Eu vou matar esse cara.— Disse Dante, em seguida se virando para caminhar em direção a porta, certamente para caçar Vlad.

Mas ao se virar, ele é pego de surpresa por duas pessoas que estão entrando na Catedral.

Dante fica parado, pois não reconhece aquelas pessoas, enquanto Maria apenas vira o rosto para trás, pois estava de costas para a porta.

— Senhor Theodor, você veio. — Disse Maria.

— Ele era meu amigo, é claro que eu viria.

Além do mais, eu já estava a caminho daqui. — Responde Theodor, ainda caminhando, agora passando ao lado de Dante que apenas observa aquela conversa.

— Você estava a caminho daqui?

E ainda trouxe a senhorita Safhira, vocês vieram nos ajudar a capturar o assassino? — Pergunta Maria, agora com os dois já parados à frente do corpo de Davi.

— Infelizmente Não.— Responde Theodor, enquanto coloca a mão no peito de Davi, e com o olhar Triste que se despede de seu amigo, sem dizer uma unica palavra.

Dante que estava alguns passos atrás, só observa em silêncio, aqueles dois desconhecidos que entraram ali sem nem olhar para ele.

Theodor está com uma armadura completa, apenas sem o capacete, toda cinza escuro com detalhes em preto.

Com as sobrancelhas grandes assim como sua barba cheia, e os cabelos que parecem dreads, amarrados com um coque em cima da cabeça, além de carregar um grande tridente nas costas.

Enquanto Safhira, que o acompanhava sem dizer nada, estava com roupas brancas, com detalhes em amarelo queimado. 

Seus olhos amarelos, contrastam bem com sua pele negra, e seus cabelos cacheados e bem armados, ela também carrega uma espada, na parte de trás da sua cintura, com a lâmina cinza e o cabo em dois tons de amarelo, assim como os detalhes de sua roupa.

Assim, Theodor volta a se dirigir a eles. — Nossas ordens mudaram, a informação que temos é que o artefato foi retirado da cidade.

E nossa missão é seguir atrás, para recupera-lo.—

No mesmo instante Dante muda suas expressões, de curioso para extremamente irritado.— Você está maluco, seu velho? 

Está querendo ir embora, e deixar impune o que aconteceu com o senhor Davi.

Você não liga para isso? — Disse Dante, se colocando frente a frente com o velho Templário. — Coloque-se em seu lugar garoto, eu era amigo do Davi a Trinta anos, não pense nem por um segundo que eu estou satisfeito com isso.— Diz Theodor, ainda encarando Dante, a nova e a antiga geração, frente a frente. — Se isso é verdade, por que deixar o assassino impune? — Pergunta Dante. — Porque todos nós, Templários, somos servos do Deus de Luz, é nosso dever seguir suas ordens, e as ordens foram dadas.

Demonstre respeito moleque.— Responde Theodor

Os dois seguem se encarando, e elevando suas Auras.

O choque de duas Auras gigantescas, faz a Catedral tremer, e pequenas rachaduras começam a surgir nas paredes e nos vidros das grandes janelas, e com o tremor, as cadeiras começam a se afastar do ponto em que eles estão, por conta de uma pequena vibração no chão.

De repente uma espada surge entre eles, e ao olhar, notam ser Safhira. 

Que simplesmente olha para os dois, com seus olhos amarelos, e um rosto bem sério.

— Você tem razão, Safhira, isso foi desrespeitoso com Davi, que está logo ali deitado.— Disse Theodor, com um semblante mais calmo e um tanto envergonhado.

Por outro lado Dante, que fica em silêncio, apenas olha para Safhira, e nota uma grande cicatriz em sua garganta.

Então ele entende o por que dela não dizer uma única palavra desde que entrou ali.

— Uma equipe já está a caminho daqui, para levar o corpo de Davi para a cidade de Jade, agora vamos. — Disse Theodor. (Cidade de Jade é onde fica a sede principal e Catedral do Alto Sacerdote da igreja que serve o Deus de luz.)

— Mais... — Dante tenta dizer algo, mais é interrompido por Maria, que bota a mão em seu ombro e diz. — Vamos Dante, nós já temos nossas ordens. —

Então todos saem para fora, para poder seguir para a outra cidade atrás do artefato, e ao sair, uma bola de futebol bate nas pernas de Safhira.

Ela olha para a rua e vê algumas crianças brincando, em seguida uma garotinha vem em sua direção para pegar a bola.

E por algum motivo, seus olhos começam a marejar. Após a criança chegar ela se abaixa, dá um sincero sorriso e a entrega. — Vamos Safhira, nós temos que ir. — Theodor a chama, e Safhira pega uma flor que tinha ali ao lado, da para a garotinha, se levanta e segue em sua missão.

— Obrigada tia. — Diz a garotinha, enquanto olha Safhira ir. — Vem logo, vamos terminar o jogo.— As outras crianças a chamam.

— Ta... Já to indo. —

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Fim do Capítulo 13

Info:

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Comments

Silvio Motta

Silvio Motta

bah é sacanagem eles n vinga nosso bom velinho..

2023-10-11

0

Sabrina ( Sassa )

Sabrina ( Sassa )

Esse cap foi so pra introduzi personagem né..

2023-10-09

1

Sabrina ( Sassa )

Sabrina ( Sassa )

Nossa, que legal uma personagem que não fala.

2023-10-09

1

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