Capítulo 007: O Último Devoto

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Ao ver aquele homem o olhando, Jack vai em direção a porta, para ir falar com ele.

Mas quando chega na porta o homem já havia sumido, deixando Jack sem entender nada, assim ele volta para o seu treinamento.

E algum tempo depois, Mestre Arthur chega à academia, ele havia saído para comprar um lanche para eles comerem.

— Mestre Arthur, posso te fazer uma pergunta?— Perguntou Jack a Arthur, que respondeu só com um "é claro", enquanto os dois então arrumando a mesa.

Jack: — Por que você não aceitou mais nenhum aluno, depois de mim?— Jack pega os pães fatiados e coloca sobre a mesa.

— Foi uma promessa. — respondeu Arthur, meio cabisbaixo. — Eu fiz uma promessa a uma pessoa muito querida. — Arthur abre a geladeira e pega alguns presuntos, alface e manteiga.

— Mais e o Sebastian, quando eu te conheci nove anos atrás, ele saiu logo depois que eu virei seu aluno também.— Jack se senta, para começar a comer os sanduíches que Arthur estava preparando.

— Sim, o Sebastian... ele seria meu último aluno, e ele estava muito feliz com isso. — Disse Arthur, enquanto volta a geladeira pois havia esquecido pegar um refrigerante que tinha ali, para acompanhar os sanduíches.— Mas ele ficou com muita raiva por que eu te aceitei como discípulo, ele queria ser o último a ser treinado por mim. 

Então ele saiu, mas ele era muito habilidoso, apesar de ser apenas dois anos mais velho que você, O moleque era um verdadeiro prodígio.—

Jack: — E onde ele está agora? — Serve com um copo de refrigerante, pega três sanduíches e puxa para seu lado da mesa.

Arthur: — Eu soube que ele estava treinando com a Mestra Aurora.—  Também se senta para comer.

Jack: — E quem essa tal Aurora.—

Arthur: — Ela é uma lutadora incrível, mestre em combate desarmado, mais ela estava aposentada e tinha fechado a academia, não sei como ele conseguiu convencer ela a treiná-lo, ainda mais por nove anos.—

Jack: — Uhum, sei bem...

Ela não deve ser tão boa quanto você Mestre, na luta contra o Vlad você foi incrível, mostrou muita superioridade.—

Arthur: — Aquilo?

Você estava zonzo e caído no chão, não se engane pequeno Jack, ele não usou muito da sua força Real.—

— E quanto a essa tal de Aurora, como se sairia contra ela. — Perguntou Jack, com a cara meio emburrada, por ser lembrado que "só" ficou zonzo e  no chão.

Mais Arthur já dando risada do garoto. — Eu não sei, quem de nós venceria em uma luta, com os dois a 100%, realmente Não Sei.—

Jack: — Entendi, então se o Sebastian era um prodígio, o quão forte ele deve estar agora, sobre a tutela dela?— Jack já todo lambuzado, pois a cada mordida, ele derramava algo em sua roupa.

Então Arthur responde sorrindo. — Essa é a pergunta certa.—

""ALERTA, ALERTA DE ATAQUE""

A sede da Divisão Celestial está um caos, com uma chamada de Alerta.

(Um grupo de demônios, estão atacando uma pequena vila a oito quilômetros daqui.) Diz no Alerta.

Oficial paladino: — Grupo alfa, Partimos em cinco minutos, os novatos ficam na base como Linha de defesa.—

Então os paladinos saem, em dois carros, uma camionete e um caminhão, muito parecido com o dos bombeiros.

Alguns minutos depois, Cristie está andando pelo corredor. 

— Não acredito que na primeira missão que acontece, depois que eu me formo, vão só os veteranos e eu fico aqui como "babá" de um prédio.— Ela está colocando uma espécie de manopla que cobre toda a parte de cima da sua mão.

Em meio a algumas árvores, está Vlad completamente encharcado de sangue, conversando com um corpo empalado, logo a sua frente.

— O Mundo está ficando mais puro, por minha causa, enquanto eu limpo os Pecadores, e seu sangue morno banha minha pele, eu com certeza estou mais próximo da salvação.— Disse Vlad olhando fixamente para o rosto daquele cadáver, em pé na sua frente, com as costas cravadas em uma de suas lanças, que também estava cravada no chão, assim servindo como base para manter aquele corpo em pé.

De repente surge uma voz sombria falando na cabeça de Vlad. — Sim Vlad seja o Arauto de Deus, limpe os pecados dessa terra. — Uma voz sombria, tremida e com algum eco.

Vlad: — Sim meus Deus, eu entendo, A divisão Celestial. —

Algum tempo depois, Jack e Arthur estão chegando ao orfanato.

— Agora que está Conseguindo controlar melhor a sua Aura, tem que praticar para aprender como usar seu DOM, temos que descobrir "certinho" o'que ele é.— Disse Arthur, enquanto os dois sobem as escadas do orfanato. — Agora que usou uma vez deve ficar mais fácil. —

— Claro Mestre, eu preciso ficar mais forte, não por mim mais por todos que eu pretendo Proteger. — Respondeu Jack, olhando para as suas próprias mãos. — Eu tenho muito o que proteger. — ele pensa, com um olhar firme e cheio de determinação.

E ao chegar na porta, um garotinho vem correndo.

— Mano, mano, você já falou para ele?— perguntou o garoto   

Arthur: — Falou oque pequeno Jack.—

Jack: — Esse é o Pablo, ele vive me enchendo, pra eu Falar para você treina-lo também.—

Arthur: — Hahaha, quem sabe Pablito, quem sabe. —

— Pablito?— Pensa o garoto, meio confuso, enquanto Jack sorri e diz. — Ele nunca mais vai parar de te chamar assim.— 

Na Divisão Celestial, Cristie segue indignada, resmungando. — por que eu tenho que ficar aqui sozinha, nessa base idiota. — Andando de uma lado para o outro ela continua. — Só porque eu sou a única novata nessa cidade, eu não tenho culpa de sair da academia primeiro que os outros, e quem envadiria uma Base da Divisão Celestial afinal de contas. — Enquanto ela fala algo segue na direção dali.

— Deus me deu outra missão, ele precisa de mais almas pecadoras. — Ele segue sussurrando. — Um simples comando, ele me deu, "Divisão Celestial".— E como essa cidade é pequena, só existe uma base.

— E nenhum deles deve prover um bom desafio, digno de ser um bom sacrifício. —

No Orfanato Arthur ao se despedir de Jack, logo o avisa. — Amanhã começaremos a treinar seu DOM, você precisa ficar mais forte, dá pra sentir.

— Sentir o que Mestre Arthur?— Ele perguntou, sem entender muita coisa.

Mas Arthur o responde, com um rosto sério, olhando para o céu e sentindo algo no ar. — Não sei, só estou com um mal pressentimento.

Algo muito perigoso está vindo.—

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Fim do Capítulo 007

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