Capítulo 20: O Amanhecer da Longa Noite

,

,

E ali, no grande salão da casa queimada, está ela, pouco a pouco se aproximando deles. — Droga, os dois estão caídos, e Jack está esgotado. — Pensa Arthur. — Vou ter que dar um jeito de segurá-la sozinho.

Mais eu também gastei muita Aura, droga, isso ta complicado.—

Já Sebastian, que está consciente mas não consegue se mexer pois está completamente sem energia. 

— Se meche corpo! Se meche! — Ele esbraveja para si mesmo, tentando se levantar. — Merda!—

Mais Pesta para no instante em que uma voz surge em sua cabeça. — Peste! — Diz a Voz. — Sim, meu senhor. — Ela responde. — Retorne imediatamente, recebemos informações sobre o artefato.

Nada disso importa mais. — Ordena a voz. — entendido, meu senhor. — Finaliza, Peste.

Então ela simplesmente os dá as costas, e caminha em direção a saída. — ONDE VOCÊ PENSA QUE VAI! — Grita Arthur.

— Considere se com sorte humano. — Ela responde, sem nem ao menos se dignar a olhar para trás.

Já Vlad, que estava lutando para se manter consciente, olha firme para ela. — Espere, me ajude, nós ainda podemos completar os rituais.

Para Deus me devolver elas. — Disse Vlad, quase perdendo a consciência.

Então Peste para, olha para ele e em seguida aponta sua arma vermelha. — Eu já recebi minhas ordens, seu humano imundo.

"Nada disso importa", ou seja, você já não tem mais utilidade nenhuma, vou te juntar a sua família, como você tanto queria. — Assim ela dispara contra Vlad, que está ali caído, e simplesmente aceita a morte.

Mas nesse instante, Jack se põe em frente a ele, cortando a energia ao meio com sua espada. — Interessante. Eu pensei que você tinha sido esmagado, garoto. — Disse Peste, um tanto curiosa. — Não foi dessa vez maldita. — Responde Jack, com um olhar em chamas.

E Peste ao olhar o garoto, apenas dá um sorriso, com o canto da boca, em seguida desaparecendo, como se tivesse se movido em um velocidade extrema.

— Eu pensei que você estivesse esgotado, pequeno Jack. — Disse Arthur com um orgulhoso sorriso. — Eu estava. — Respondeu Jack, devolvendo o sorriso ao seu mestre.

Enquanto Vlad que está no chão pensa. — Por que esse garoto me salvou. — Enquanto o escuro toma seus olhos, ao perder a consciência.

Então um par de minutos se passam, e eles, após descansar o bastante para pelo menos se mover bem e com Luther já acordado, eles saem para fora da grande casa queimada, onde estavam chegando Aurora e Mestre Getur.

— Droga, eu estava louca para dar uns socos, faz tempo que eu não luto.— Disse Aurora.— Pois é, chegou atrasada em mestra.— Respondeu Sebastian, com a roupa branca suja de sangue. — Ela sempre chega atrasada, mas por um lado foi bom, uma ogra como ela só ia nos causar problemas, hehehe. — Zomba Luther, que vem logo atrás carregando o corpo desacordado de Vlad.

— Mais que merda, até esse mauricinho se divertiu e eu não.

Realmente não é meu dia hoje. — Ela o respondeu, dando risada.

É logo ali ao lado, Jack está próximo a Sebastian, então Getur se aproxima de Arthur. — Me desculpe pelo atraso, nos demoramos para perceber quem estava aqui.— Diz Getur. — Tudo bem mestre, o importante é que ninguém morreu. — Respondeu Arthur. — Ela era tão forte assim, para assustar até você?— Questiona Getur. — Sim, forte de mais. — Responde Arthur, seguido de um silêncio que fica por alguns segundos entre os dois.

— Tudo bem, todos vocês vão para casa descansar.

Eu levo o prisioneiro para a "Fissura". — Disse Getur. 

— Fissura? — sussurra Jack. 

— É a prisão especial para prisioneiros que controlam a Aura. — O responde Sebastian.

— Ok, todos vão descansar, vocês merecem.

Não fizeram nenhuma cagada hoje. — Disse Aurora, enquanto o sol começa a nascer no horizonte.

Já no dia seguinte, Jack acorda na academia de Arthur, se levanta, e os dois vão tomar café da manhã.

— Eu vou me ausentar por alguns dias pequeno Jack. — Disse Arthur. — Com assim, por que isso mestre? — Perguntou Jack. — A aparição da Peste me deixou bem preocupado, eu vou sair em uma viagem para investigar, e ver se descubro quais são os planos do Apocalipse. — Respondeu Arthur. 

— Mais por quanto tempo, e eu mestre?— Jack volta a questionar.

 — Vai ser só por algumas semanas, e não se preocupe com seu treinamento.

Eu já conversei com a mestra Aurora, ela vai cuidar disso até eu voltar. — Finaliza Arthur.

— Aquela maluca. — Jack pensa, mais de sua boca apenas sai. — Tudo bem mestre, eu tenho que ir agora.

Eu falei para a Madre que chegaria bem cedo lá, melhor eu ir se não ela acaba comigo.—

Então ele se levanta da mesa, agradece pela comida e sai pela porta.

E ao chegar no orfanato, ele pega uma pequena garrafa de suco, um pedaço de bolo e sai pela porta dos fundos.

Caminha por alguns minutos e chega em um grande cemitério que fica bem ao fundo do grande terreno do orfanato.

Ele entra, caminha até um túmulo que diz "Irmã Rose", e se senta à frente dele.

— Oi Irmã, vim para o nosso clássico café da manhã de sábado. — Em seguida dá uma mordiscada no pedaço de bolo, e um gole na garrafa de suco. — Bom, as novidades de ultimamente, eu estou conseguindo ficar cada vez mais forte, assim vou conseguir proteger toda nossa família, que vive nesse orfanato.— Já começando a lacrimejar um pouco, e tremendo a voz. — Eu sei que você só morreu por minha culpa, por que você foi me procurar naquele dia.

Mais eu estou fazendo de tudo para poder me redimir, prometo que não vou deixar mais ninguém se machucar, e assim espero que um dia você possa me perdoar.— Já com lágrimas cobrindo seu rosto. — Eu estou com Saudade Irmã.—

Enquanto isso, em algum lugar desconhecido, está Peste caminhando em um longo corredor de pedra, com um tipo de sangue escorrendo pelas paredes.

E após caminhar em silêncio por algum tempo, ela chega em um grande salão onde um ser está sentado em um trono.

— Seja bem vinda de volta. — Ele diz.

— Muito obrigado senhor. — Respondeu Peste.

— Você já tem uma nova missão, temos informações, os Paladinos da igreja do Deus da luz recuperaram ele.

Vá e traga-o para mim, use quaisquer meios para pegá-lo. — Disse o ser.

— Sim senhor. — Ela responde, e após ficar alguns segundos em silêncio. — Meu senhor, você acha que eu tenho pouca autoestima? — Ela perguntou. —

— O que. — Ele respondeu.

— Nada, não é nada. —

,

,

Fim do Capítulo 20

,

,

Informação: 

Esse é o final do primeiro arco da história, chamado

( Monstros e Assassinos).

Essa história contém 8 arcos, um pouco grande, eu sei kkkk

Mais é que eu pretendo explorar bem o mundo principal dessa história, que é o "Mundo do meio".

Então se estiver gostando, espero que me acompanhe nessa jornada. 

Obrigado por ler, e como esse é meu primeiro livro, qualquer critica é bem vinda, para me ajudar a melhorar.

até o próximo capítulo.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***