Capítulo 008: Força Desconhecida

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Já na manhã seguinte, Jack e Arthur estão do lado de fora da academia, em uma área ao lado da casa, que tem um piso de madeira e alguns bonecos de bater, para treinar golpes. O ar é impregnado com cheiros de incensos que estão acesos por ali.

Jack está lá, se concentrando, para tentar usar seu DOM, com o braço direito esticado para frente e a mão bem aberta.

Ele tenta evocar sua Aura por algum tempo, até que consegue, e logo a frente da sua mão aquele pequeno portal se abre de novo. — Olha Mestre, isso que aconteceu durante a luta contra o Vlad. — Disse Jack, em seguida colocando a mão nele e puxa a sua espada. — e essa espada que sai dele Mestre, olha mestre, olha.—

— Eu vi, interessante. — Disse Arthur, claramente pensando em algo. — Como faz para tirar a arma daí, pequeno Jack?—

Jack: — É estranho.

Sempre que toco o portal, um tipo de imagem vem à minha cabeça, eu consigo visualizar dez espaços.

Com nove deles eu não consigo conectar, mais com um sim, e nele está essa espada. —

— Entendi, seu DOM é um tipo de espaço de bolso. — Disse Arthur, enquanto Jack está claramente sem entender nada, com seu rosto bem confuso. 

— Bom... de um jeito fácil de entender, é como se fosse uma mochila com dez bolsos, e em um desses bolsos está a espada .

O que será que tem nos outros nove, com o tempo você deve conseguir abrir.—  

E Jack, claramente decepcionado, diz a Arthur.

— Uma mochila?

Eu esperava um super poder incrível tipo telecinese, para levantar um prédio e jogar na cabeça dos meus inimigos, ou manipular a gravidade para poder lançá-los no espaço, e termino com uma porcaria de mochila.

Po, ve se me ajuda universo.—

— Vai se acalmando pequeno Jack, fique sabendo que os DONs não são poderes gigantescos assim não em.— Ironiza Arthur, já dando risada do seu aprendiz bobo. — São apenas pequenas poderes de apoio, que ajudam a complementar sua habilidade de batalha, como por exemplo o meu é o "Vácuo", tudo que ele me dá é a habilidade de criar pequenos escudos circulares de ar.— Finaliza Arthur, ainda rindo da situação.

— Que balde de água fria, mestre, lá se vai o meu "eu super heroi."  — Respondeu Jack enquanto também ri da situação.

Arthur: — Se você for muito bom controlando a Aura, depois de muito treino, até é possível evoluir o DOM, assim ele pode ficar forte para usar como ataque, todos os DONs tem espaço para evoluir, mais esquece essa de levantar prédios, Ha Ha Ha Ha.—

Jack: — Você sabe ser bem chato as vezes em Mestre.—

— Posso ver essa espada?— Pergunta Arthur, já com um rosto mais sério, em seguida Jack o alcança.

E ao olhar com calma, Arthur nota um nome cravado na lâmina.

— É uma arma nomeada, ela não é daqui, com certeza veio do Mundo do meio. — Divaga Arthur, meio que falando sozinho, porém em voz alta.

Jack: — Mundo do meio, o que é isso Mestre? —

Arthur: — Hahaha, como sempre, você é bem curioso em garoto, bom... em uma frase.

É o Mundo para onde vão todas as coisas vivas, quando morrem.

Talvez eu te leve lá uma dia, para conhecer. Hahaha.—

— Se é o Mundo que as coisa vivas vão depois que morrem, como você pretende me levar lá.

Ta querendo me matar é velhote.— Pensou Jack, meio confuso, sem entender se é verdade ou só uma piada.

Quando de repente, do mais puro nada, Arthur sente uma Aura gigantesca, que cobre quase a cidade toda.

— Fique aqui treinando Jack, eu Já volto.— Então Arthur some, deixando Jack ali confuso e sem entender nada. 

Ele vai correndo em alta velocidade, para o local que se originou a energia. — Mais oque foi que apareceu agora, emanando tanta Aura, que foi possível sentir a essa distância. — Arthur pensou, em seguida aumentando ainda mais sua velocidade. Ele vai tão rápido que corta o ar em cima das casas enquanto passa.

Alguns minutos depois Arthur chega ao local, e o que está lá é uma grande cratera no chão.— Alguma coisa caiu aqui. — Ele pensa.

— Que Aura sinistra não é.— Ele escuta uma voz, de alguém que está parado logo atrás dele, mais sem nem olhar para trás ele responde. — Então você também sentiu Aurora.—

Aurora: — Claro.

O que você pensa de mim, aliás qualquer um que domine a Aura a algum tempo deve ter sentido isso.

O Sebastian sentiu, até queria vir junto, mas eu não permiti.

Caso essa coisa ainda estivesse aqui.—

Arthur: — O que será que é? — Ainda olhando para a cratera.

Aurora: — Não Sei, mais seja oque for, eu não gostaria de enfrentar. —

Arthur: — Pois é , mas nós podemos não ter escolha.—

Arthur finalmente se vira e olha para Aurora.

Com a pele branca, o cabelo vermelho, cacheado e bem armado.

Ela está com uma armadura roxa e sem carregar nenhuma arma.

também é possível ver uma tatuagem de rosa, em sua barriga.

Então Arthur a diz, já sorrindo. — Nossa, com a armadura completa.

Você realmente veio aqui pronta para um banho de sangue, maluquinha como sempre em.—

E ela responde só com um. — cala a boca. — E também dá um leve sorriso com o canto da boca.

Arthur: — Bom... eu tenho que ir,

a propósito, o kenny te mandou um beijo, hehehe.—

— Eu ainda vou matar aquele palhaço.— Já um tanto irritada ela murmura, enquanto Arthur só sai dali gargalhando.

Algum tempo depois, Arthur está andando em uma rua, já voltando para sua academia, e logo a sua frente está um homem, escorado na parede de uma casa.

Loiro e com os olhos azuis, o cabelo, assim como o de Arthur, raspado do lado e atrás, e espetado em cima porém bem mais curto.

Ele está com um enorme casaco branco e laranja, com a gola que cobre até seu queixo e completando com uma máscara preta que cobre tudo, do nariz para baixo.  Além de uma pequena cruz no peito do casaco.

— Oi irmãozinho, que energia sinistra né.— Disse o homem para Arthur, que responde com um. — Olá Dante, então você foi um dos Templários que a Igreja mandou aqui, para capturar o Vald.—

Dante: — pois éh.

Aaaaa, eu vi seu aluno, esse parece bem promissor.

Aliás, eu já falei que você trocar aquele banco que está na frente da sua academia, ele é bem desconfortável.—

Arthur: — Você foi até a minha academia?—

Dante: — Só de passagem.— Disse com um rosto descontraído e o que  aparenta um sorriso, afinal pouco podia se ver por causa daquela máscara. — E quanto a essa coisa que chegou aqui.

O que você acha que é?—

Arthur: — Não sei, mas precisamos investigar.—

Dante: — Rapaz, quanto a isso, nossas ordens são para não se envolver em assuntos locais, só recuperar o artefato e retornar a Catedral.—

Arthur: — E que artefato é esse? —

— Opaa, eu tenho que ir agora, até mais maninho. — finaliza Dante antes de simplesmente desaparecer diante dos olhos de Arthur, em alta velocidade.

— Não me chame, de maninho, eu sou mais velho que você. — Arthur fala sozinho, pois Dante já não está mais ali.

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Fim do Capítulo 008

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